2013-05-052013-05-052013-05-05FERREIRA, Marília Paranaíba. Rodízio de auditores independentes nas instituições financeiras que negociam ações na Bovespa no período de 1997 a 2011. 2013. 70 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) – Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Economia, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2013.http://repositorio.bc.ufg.br/handle/ri/320Os escândalos corporativos, caracterizados por manipulações de resultados em grandes e importantes companhias, comprometeram, ainda mais, a veracidade das informações divulgadas pelas empresas de auditoria, como afirma Dantas (2012). Por isso, em 1996, o Banco Central do Brasil (BACEN) obrigou o rodízio dos auditores independentes nas instituições financeiras e, mais adiante, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), através da Instrução nº 308, de maio de 1999, adotou esta prática para todas as sociedades anônimas de capital aberto, com registro na Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA), tendo como finalidade a preservação da independência dos auditores e a diminuição dos erros e fraudes ligados ao trabalho de auditoria externa das demonstrações contábeis. Assim, o objetivo principal deste estudo, de caráter descritivo-bibliográfico, foi analisar se as instituições bancárias registradas na BOVESPA realizaram de 1997 a 2011 o rodízio por motivo regulatório ou espontâneo. Das 27 instituições financeiras listadas na BOVESPA, somente o banco BTG Pactual S.A foi excluído da análise por divulgar, apenas, dados referentes aos anos de 2010 e 2011. Por isso, a amostra é composta por 26 instituições financeiras e no total, 294 pareceres foram investigados. A pesquisa se classifica como sendo quali-quantitativa e os resultados confirmaram que 7 instituições optaram por substituir seus auditores independentes seguindo as datas previstas pelo BACEN, enquanto 3 instituições efetuaram a troca das empresas de auditoria conforme as datas previstas pela CVM. Além disso, as evidências comprovaram que a maior parte das instituições optou por substituir seus auditores independentes logo no primeiro ano de trabalho ou depois de decorridos quatro anos; que alguns bancos descumpriram o prazo da troca, permanecendo por mais de 5 anos com a mesma firma antes da CVM permitir a faculdade; que as “Big Four” auditaram a maior parte dos pareceres; que 85,37% dos documentos analisados não apresentaram ressalva e que a quantidade de modificações é maior quando não há troca da firma de auditoria.pt-BRAuditoriaRodízio de auditoresInstituições financeirasRodízio de auditores independentes nas instituições financeiras que negociam ações na Bovespa no período de 1997 a 2011Caster of independent auditors in the financial institutions that trade stocks on Bovespa at period of 1997 to 2011Other