2013-07-192013-07-192010-02CHAVEIRO, E. F. Cerrado e território: conflitos socioespaciais na apropriação da Biodiversidade – os povos indígenas Karajás, Aruanã-Go. Ateliê Geográfico, Goiânia, GO, v. 4, n.1, 2010. Disponível em: <http://www.revistas.ufg.br/index.php/atelie/article/view/16683>.e-1982-1956http://repositorio.bc.ufg.br/handle/ri/1138v. 4, n.1, p. 64-83, fev. 2010.A inserção desigual das áreas de Cerrado no jogo da economia nacional e internacional tem alterado o gradiente natural de seus ambientes e os modos de vida de seus povos. Essas mudanças intercedem nos territórios indígenas, criando um cenário de disputa territorial que atinge a vida dos Povos Karajá, de Aruanã-Go - objeto do presente artigo. Cabe então perguntar: como os povos Karajá desenvolvem a apropriação da biodiversidade do Cerrado imerso nesses conflitos? A pesquisa realizada contou com vários dispositivos e procedimentos teórico-metodológicos, e, mais precisamente, apoiou-se no que se tem denominado Abordagem Territorial. A ação qualitativa utilizada na realização do trabalho intentou aglutinar os componentes socioeconômicos aos socioculturais e simbólicos, de maneira a captar a força imperativa da economia capitalista e a ação resistente da cultura Karajá nos interstícios dessa economia, logrando, como resultado, isso: os povos Karajá internalizam em suas relações com o lugar e consigo mesmos, os conflitos externos em forma de mudança de hábitos alimentares, lazer, trabalho, moradia etc. Mas agem para criar alternativas que, dentro do conflito, vislumbrem a sobrevida de suas tradições e de seus afetos. _______________________________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT _______________________________________________________________________________________________________________________ The unequal insertion of the Cerrado area in the scenario of the national and international economy has modified the natural gradient of its environment and the way of life of local peoples. These changes intervene in the indigenous territories and create territorial disputes that affect the life of the Karaja people in the Aruanã region, Goias state, the research object of this article. Then, the question arises: how can the Karajá people develop the appropriation of biodiversity of the Cerrado areas immersed in these conflicts? The survey relied on multiple tools and theoretical-methodological procedures, and it was particularly supported by the Territorial Approach. The qualitative orientation used in this work aimed at agglutinating the sociocultural components in relation to socioeconomic and symbolic ones in order to understand the imperative forces of the capitalist economy over a resistant Karajá culture within the interstices of this economy. The findings show that the external conflicts are internalized by the Karaja people regarding their relation to place and to themselves, and the most conspicuous aspect of it is a change in the dietary habits, leisure, work, housing, etc. Notwithstanding, the Karaja people seek to create alternatives that can keep the survival of their traditions and mindset. _______________________________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT _______________________________________________________________________________________________________________________ La inserción desigual de las áreas del Cerrado en el juego de la economía nacional e internacional ha alterado el gradiente natural del ambiente y el modo de vida del pueblo local. Esas transformaciones interfieren en los territorios indígenas, creando un escenario de disputa territorial que afecta la vida del pueblo Karajá que vive en Aruanã, provincia de Goiás, el objeto de investigación de este artículo. Así, se pregunta ¿cómo el pueblo Karajá obtiene la apropiación de la diversidad biológica del Cerrado inmerso en ese conflicto? La investigación realizada se sirve de varios dispositivos y procedimientos teóricos y metodológicos, más precisamente, del Abordaje Territorial. La acción cualitativa utilizada en el trabajo buscó aglutinar el componente socioeconómico al sociocultural y simbólico de manera que se pudiera comprender la fuerza imperativa de la economía capitalista y la acción resistente de la cultura Karajá en los intersticios de esa economía. La investigación indica que el pueblo Karajá internaliza el conflicto externo en sus relaciones con el lugar y consigo mismo, resultando en un cambio de hábito de alimentación, ocio, trabajo, vivienda, etc. Sin embargo, el pueblo Karajá busca crear alternativas que, mismo ante el conflicto, vislumbre la supervivencia de sus tradiciones y de sus valores.pt-BRBiodiversidadePovos indígenasConflitos territoriaisCerrado goianoCerrado e território: conflitos socioespaciais na apropriação da Biodiversidade – os povos indígenas Karajás, Aruanã-Go.Cerrado and territory: sociospacial conflicts in apropriation of the biodiversity – the Indian people Karajás, Aruanã – Go.Cerrado y territorio: socioespacial conflicto en la apropiación de la diversidad biológica – el pueblo indígena Karajás, Aruanã – Go.Article