Avaliação da fragilidade em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica

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dc.contributor.advisor1Rabahi, Marcelo Fouad
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1489771770609266pt_BR
dc.contributor.referee1Rabahi, Marcelo Fouad
dc.contributor.referee2Silva, Daniela Graner Schuwartz Tannus
dc.contributor.referee3Lira, Claudio Andre Barbosa de
dc.creatorDias, Lara de Souza
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/1975065100045476pt_BR
dc.date.accessioned2020-10-05T11:34:17Z
dc.date.available2020-10-05T11:34:17Z
dc.date.issued2020-04-24
dc.description.abstractIntroduction: Frailty has been recognized as a prognostic factor for chronic diseases, despite being mostly age-related, in patients with Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD), frailty has been implicated in worse survival. Objectives: To assess the prevalence of frailty and associated factors in patients with COPD. Methods: Cross-sectional study in COPD patients registered for public access to pharmacological treatment. Data were collected in Goiânia, at the High Cost Medication Center, from January to December 2018, after approval by the CEP. Demographic data, lung function, medication in use for COPD were collected; number of exacerbations, emergency consultations in the last 12 months; MRC, CAT, Charleston Index (ICCI) and frailty was assessed by applying FRAIL-BR and classified as Frail (3 to 5 points), Pre- Frail (1 or 2 points) and robust (0 points). A significance level of 5% was assigned. The descriptions used proportion, median and interquartile range (IQR). The categorical variables: sex, origin, race and drugs in use and the linear variables: medians of age and time in the program; were analyzed using the Chi-square test and Mann-Whitney, respectively. For the correlations between FRAIL and CAT, MRC and FEV1 variables, Spearman's correlation coefficient was used. Results: 153 patients were evaluated, predominantly elderly (83.0%), with a median age of 68 years (IIQ: 63-72) and male (54.9%). The prevalence of frailty in the sample was 50.3%, the pre-frail corresponded to 35.3%, only 14.3% of the patients were normal. The fragile, pre-frail and normal groups were similar with respect to age, sex, income, race / skin color, the presence of comorbidities, BMI, the medications used, exacerbations in the last 12 months, current smoking, hospitalizations, FEV (l) and vef1 / cvf (p-value> 0.05). The median of years of schooling was statistically higher in the normal than in the frail group (6.5 versus 5.0; p-value = 0.011), frail patients had worse lung function than normal patients with respect to FEV% (p- value = 0.011), highest median mMRC and CAT score (p-value <0.001), (p-value <0.001) respectively, finally, the groups were different regarding GOLD staging (p-value <0.001). GOLD A was more frequent in normals, while GOLD D was more prevalent in pre-frail and frail. After ordinal regression, the chances of frailty increased with increasing MRC (Model 1: ORaj = 1.94; p-value <0.001; Model 2: ORaj = 1.63; p-value <0.001), with the increase in CAT (ORaj = 1.12; p-value <0.001) and in individuals GOLD B (ORaj = 3.42; p-value = 0.011) and D (ORaj = 4.74; p-value = 0.003) when compared to A. Conclusion: Frailty is very prevalent in COPD patients, correlates with worse symptoms of the disease and worse lung function.eng
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dc.description.resumoIntrodução: A fragilidade vem sendo reconhecida como fator prognóstico de doenças crônicas, apesar de estar relacionada à idade na maioria das vezes, em pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) a fragilidade tem sido implicada com uma pior sobrevida. Objetivos: Avaliar a prevalência de fragilidade e fatores associados em pacientes com DPOC. Métodos: Estudo transversal em pacientes com DPOC cadastrados para acesso público ao tratamento farmacológico. Os dados foram coletados em Goiânia, na Central de Medicação de Alto Custo, de janeiro a dezembro 2018, após aprovação pelo CEP. Foram coletados dados demográficos, função pulmonar, medicação em uso para DPOC; número de exacerbações, consultas de emergência nos últimos 12 meses; MRC, CAT, Charleston Index (ICCI) e a fragilidade foi avaliada pela aplicação da FRAIL-BR e classificados em Frágil (3 a 5 pontos), Pré-Frágil (1 ou 2 pontos) e robustos (0 pontos). Foi atribuído nível de significância de 5%. As descrições utilizaram proporção, mediana e intervalo interquartil (IQR). As variáveis categóricas: sexo, procedência, raça e medicamentos em uso e as variáveis lineares: medianas de idade e tempo no programa; foram analisadas com o Teste Qui quadrado e Mann-Whitney, respectivamente. Para as correlações da FRAIL com as varáveis CAT, MRC e VEF1 foi utilizado o coeficiente de correlação de Spearman. Resultados: Foram avaliados 153 pacientes, predominantemente idosos (83,0%), com mediana de idade de 68 anos (IIQ: 63-72) e do sexo masculino (54,9%). A prevalência de fragilidade na amostra foi de 50,3%, os pré-frágeis corresponderam a 35,3% apenas 14,3% dos pacientes foram normais. Os grupos frágeis, pré-frágeis e normais foram semelhantes com relação a idade, sexo, renda, raça/cor da pele, a presença de comorbidades, ao IMC, as medicações utilizadas, exacerbações nos últimos 12 meses, tabagismo atual, hospitalizações, VEF (l) e vef1/cvf (p-valor > 0,05). A mediana de anos de estudo foi estatisticamente maior no grupo normal do que no frágil (6,5 versus 5,0; p-valor = 0,011), os pacientes frágeis apresentaram função pulmonar pior que os normais com relação ao VEF% (p-valor = 0,011), maior escore mediano do mMRC e CAT (p-valor < 0,001), (p-valor < 0,001) respectivamente, por fim, os grupos foram diferentes quanto ao estadiamento GOLD (pvalor < 0,001). GOLD A foi mais frequente nos normais, enquanto GOLD D mais prevalente nos pré-frágeis e frágeis. Apos regressão ordinal as chances de fragilidade aumentaram com o aumento do MRC (Modelo 1: ORaj = 1,94; p-valor < 0,001; Modelo 2: ORaj = 1,63; p-valor < 0,001), com o aumento do CAT (ORaj = 1,12; p-valor < 0,001) e nos indivíduos GOLD B (ORaj = 3,42; p-valor = 0,011) e D (ORaj = 4,74; p-valor = 0,003) quando comparado ao A. Conclusão: A fragilidade é muito prevalente nos pacientes com DPOC, se correlaciona com pior sintomatologia da doença e pior função pulmonar e é mais frequente em exacerbadores.pt_BR
dc.description.sponsorshipOutropt_BR
dc.identifier.citationDIAS, L. S. Avaliação da fragilidade em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica. 2020. 113 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/10832
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Goiáspt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Medicina - FM (RG)pt_BR
dc.publisher.initialsUFGpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Ciências da Saúde (FM)pt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectFragilidadepor
dc.subjectDoença pulmonar obstrutiva crônicapor
dc.subjectDoenças crônicaspor
dc.subjectFrailtyeng
dc.subjectPulmonary diseaseeng
dc.subjectChronic obstructiveeng
dc.subjectChronic diseaseeng
dc.subject.cnpqCIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA::SAUDE PUBLICApt_BR
dc.titleAvaliação da fragilidade em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônicapt_BR
dc.title.alternativeEvaluation of fragility in patients with chronic obstructive pulmonary diseaseeng
dc.typeDissertaçãopt_BR

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