Mulheres pretas na ciência: cartografia existencial de pesquisadoras docentes de programas de pós-graduação em comunicação das universidades federais de Goiás e de Minas Gerais

dc.contributor.advisor1Gomes, Suely Henrique de Aquino
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3007925506666700
dc.contributor.referee1Gomes, Suely Henrique de Aquino
dc.contributor.referee2Borges, Rosana Maria Ribeiro
dc.contributor.referee3Silva, Maria Nilza da
dc.creatorSilva, Tuane Pacheco da
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6650553082156857
dc.date.accessioned2023-10-16T12:39:53Z
dc.date.available2023-10-16T12:39:53Z
dc.date.issued2023-08-24
dc.description.abstractBlack women suffer double discrimination due to their race and gender, and are therefore excluded from and neglected in various spaces, intellectual or otherwise. Historically, these women go through situations incomparable to those experienced by other women or other black people. It is in this sense that it is necessary to address the specific reality of these women. The purpose of this research was to raise this issue in the academic-scientific field. The research aligns with studies on science and intersectionality. Its objective was to map the existential territories of black women teaching postgraduate programs in communication at the Federal University of Goiás (UFG) and the Federal University of Minas Gerais (UFMG): who are these women; what are the paths of their educational training; how they constituted themselves as black women-academic subjects; How do they perceive the issue of race and gender in science and in their academic daily life? How they inhabit the academic-scientific territory; How do markers of race and gender permeate their ways of existing as professors and researchers working in the university environment? The aim was to highlight how gender and race markers are present in the ways of inhabiting the academic-scientific territory of black women and in the construction of their life and professional paths in a traditional way of doing Science. These questions were answered from the perspectives of the women themselves. To this end, in methodological terms, existential cartography was used, which included conducting in-depth interviews with black professors from the postgraduate communication programs at UFG and UFMG. Three teachers were interviewed, two (in total of 3) from UFG and one from UFMG. Thus, the research makes it possible to give visibility to the academic-scientific work of black women researchers, in order to contribute to the decolonization of the academic scientific environment, making it inclusive and open to black women. It is concluded that the three women interviewed build their academic-scientific territories with great effort and dedication, but that they feel the weight of racism in their trajectories. They see themselves as being unfairly treated by the system that surrounds them and which often prevents them from achieving more. They hope that universities are pluri-epistemic and have equal opportunities for everyone, a space with resources to help students, and in which the showcase of knowledge and greater interaction between researchers is applied. Therefore, the results indicate that the academic environment is racist and androcentric and that there is an urgent need to change this scenario so that science is equitable.eng
dc.description.provenanceSubmitted by Leandro Machado (leandromachado@ufg.br) on 2023-09-29T15:34:53Z workflow start=Step: editstep - action:claimaction No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: 4460e5956bc1d1639be9ae6146a50347 (MD5) Dissertação - Tuane Pacheco da Silva - 2023.pdf: 2195746 bytes, checksum: a3b1fe2291869f712c27809d57fa608e (MD5)en
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dc.description.resumoAs mulheres pretas sofrem dupla discriminação por sua raça e seu gênero, sendo, portanto, excluídas de e negligenciadas em vários espaços, intelectuais ou não. Historicamente, essas mulheres passam por situações incomparáveis àquelas vivenciadas por outras mulheres ou por outras pessoas pretas. É nesse sentido que se faz necessário tratar da realidade específica dessas mulheres. A proposta desta pesquisa foi levantar essa questão no campo acadêmico-científico. A pesquisa alinha-se aos estudos sobre ciência e interseccionalidade. Seu objetivo foi cartografar os territórios existenciais de mulheres pretas docentes dos programas de pós-graduação em comunicação da Universidade Federal de Goiás (UFG) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG): quem são essas mulheres; quais os percursos de sua formação educacional; como se constituíram como sujeitos-mulheres-pretas-acadêmicas; como percebem a questão de raça e gênero na ciência e no seu cotidiano acadêmico? Como habitam o território acadêmico-científico; de que forma os marcadores de raça e gênero perpassam seus modos de existir como docentes pesquisadoras atuantes no ambiente universitário? Visou-se pontuar como os marcadores de gênero e raça estão presentes nos modos de habitar o território acadêmico-científico de mulheres pretas e na construção de seus percursos de vida e profissional em um modo tradicional de se fazer Ciência. Essas questões foram respondidas a partir das perspectivas das próprias mulheres. Para tal, em termos metodológicos, lançou-se mão da cartografia existencial que incluiu a condução de entrevistas em profundidade com docentes pretas dos programas de pós-graduação em comunicação da UFG e da UFMG. Foram ouvidas três professoras, sendo duas (no total de 3) da UFG e uma da UFMG. Assim, a pesquisa permite dar visibilidade ao fazer acadêmico-científico de mulheres pretas pesquisadoras, a fim de contribuir na decolonização do ambiente científico acadêmico, tornando-o inclusivo e aberto para as mulheres pretas. Conclui-se que as três mulheres entrevistadas constroem seus territórios acadêmico-científicos com muito afinco e dedicação, mas que sentem o peso do racismo em suas trajetórias. Veem-se injustiçadas pelo sistema que as cerca e que, muitas vezes, as impede de galgarem de mais conquistas. Torcem para que as universidades sejam pluriepistêmicas e com igualdade de oportunidades para todos e todas, espaço com recurso para ajudar os estudantes e as estudantes, e em que se aplique a vitrine do conhecimento e uma maior interação entre os pesquisadores e pesquisadoras. Logo, os resultados indicam que o ambiente acadêmico é racista e androcêntrico e, que urge uma necessidade de mudança desse cenário para que a ciência seja equitativa.
dc.identifier.citationDA SILVA, T. P. Mulheres pretas na ciência: cartografia existencial de pesquiasdoras docentes de programas de pós-graduação em comunicação das universidades federais de Goiás e de Minas Gerais. 2023. 194 f. Dissertação (Mestrado em Comunicação) - Faculdade de Informação e Comunicação, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2023.
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/13052
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal de Goiás
dc.publisher.countryBrasil
dc.publisher.departmentFaculdade de Informação e Comunicação - FIC (RG)
dc.publisher.initialsUFG
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Comunicação (FIC)
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 Internationalen
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
dc.subjectInterseccionalidadepor
dc.subjectCiênciapor
dc.subjectMulheres pretaspor
dc.subjectDocência universitáriapor
dc.subjectIntersectionalityeng
dc.subjectScienceeng
dc.subjectBlack womeneng
dc.subjectUniversity teachingeng
dc.subject.cnpqCIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::COMUNICACAO
dc.titleMulheres pretas na ciência: cartografia existencial de pesquisadoras docentes de programas de pós-graduação em comunicação das universidades federais de Goiás e de Minas Gerais
dc.title.alternativeBlack women in science: existential cartography of research teachers of postgraduate programs in communication at the federal universities of Goiás and Minas Geraiseng
dc.typeDissertação

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