Indústria cultural, narcisismo e o ódio nas redes sociais

dc.contributor.advisor1Roure, Susie Amâncio Gonçalves de
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2796807492405078eng
dc.contributor.referee1Roure, Susie Amâncio Gonçalves de
dc.contributor.referee2Carloni, Paola Regina
dc.contributor.referee3Resende, Maria do Rosário Silva
dc.creatorXavier, Lilian Martins Patrício
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/4134322745586132eng
dc.date.accessioned2019-04-09T12:54:41Z
dc.date.issued2019-03-19
dc.description.abstractThis paper aims at comprehending the presence of expressions of hatred in social media, informing about the culture society ́s role in the reproduction of social relations in this contexto. In the first chapter an explanation was made regarding the formation of the individual, culture and society as well as the role of ideology and the concepts of administered society and culture industry for the Critical Social Theory. In the second chapter the psychological, social and political aspects of technology and violence were discussed, thus thinking over the contribution of the narcissism of small differences and antisemitism surrounding intolerance and hatred and also thinking over the relation between technology and barbarism intending to comprehend some aspects about violence on the internet. This paper is filled with analysis of the connection of the elements of violence linked to technology with the advancement of capitalism aligned to the means of production and the technology and its relation with the renouncement of the desires, autonomy and freedom, such contributing to a totalitarian and standardizing society. The repression of the individual in the name of a civilization depending on the necessity of casting out differences as a mean of protection, also decorring from the organization of an administered society that praises, through culture industry, the reification and standardization as to support the ruling class staying in power causes, in a tragic and evident way, the intolerance, violence and a barbarism. The third chapter brings the social media as a search field, the contextualization and historicization of the searched pages and the presentation and posterior analysis of the data. As for the research, it shows a empiric and qualitative nature. The criterion being the bigger quantity of users and also of discussions, Facebook was the chosen social media. The chosen theme was “politics”, for it has been widely discussed in Brazil in and out of social media. As to avoid partiality three pages from the right wing: MBL, Bolsonaro Opressor 2.0, Jovens de Direita and three pages from the left wing: Mídia Ninja, Brasil contra Jair Bolsonaro and Jovens de Esquerda were selected. The comments were picked from April until August 2018, in random days. After being completely read, the comments were divided in many categories, the ones regarding the most expressive categories were chosen, those being: hygienist ideas, political prejudice, social prejudice, homophobia and racism. Those comments were analysed and tied to the Psychoanalysis Critical Theory. Hatred in social media shows, in the big picture, a violent and meaning relation between individuals, individuals and organizations, and State and society. With that it can be inferred that social media not only don’t work as a institutor of these violent, meaning relations but also can not be thought as the cause of the barbarism. Social Media are only a small sample, or reflection, of the violence that is present in the society as a whole, amplified by the easy acess and visibility, since these relations occour in a verticalized and, so as, oppresive form and, like an ideology, are most of the times naturalized and defended by the opressed themselves.eng
dc.description.provenanceSubmitted by Ana Caroline Costa (ana_caroline212@hotmail.com) on 2019-04-05T17:49:54Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Lilian Martins Patrício Xavier - 2019.pdf: 2484329 bytes, checksum: 1f91bcc77459ae8518440c2537c92bdf (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)eng
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2019-04-09T12:54:41Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Lilian Martins Patrício Xavier - 2019.pdf: 2484329 bytes, checksum: 1f91bcc77459ae8518440c2537c92bdf (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)eng
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2019-04-09T12:54:41Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Lilian Martins Patrício Xavier - 2019.pdf: 2484329 bytes, checksum: 1f91bcc77459ae8518440c2537c92bdf (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2019-03-19eng
dc.description.resumoEste trabalho tem como objetivo compreender o que a expressão do ódio presente nas redes sociais informa acerca da sociedade contemporânea e em particular sobre o papel da indústria cultural na reprodução das relações sociais nesse contexto. No primeiro capítulo realizou-se uma explanação acerca da formação do indivíduo, da cultura e da sociedade, assim como o papel da ideologia e os conceitos de sociedade administrada e indústria cultural para a Teoria Crítica da Sociedade. No segundo capítulo, realizou-se discussão sobre os aspectos psicológicos, sociais e políticos da tecnologia e da violência, refletindo assim as contribuições do narcisismo das pequenas diferenças e do antissemitismo acerca da intolerância e do ódio. E também refletir a relação de tecnologia e bárbarie buscando compreender alguns aspectos sobre a violência na internet. Esse trabalho é permeado pelas análises da relação dos elementos da violência vinculada à tecnologia com o avanço do capitalismo alinhado aos modos de produção e de tecnologia e sua relação com a renúncia dos desejos, da autonomia e da liberdade, contribuindo assim para uma sociedade totalitarista e uniformizante. A repressão do indivíduo em nome da civilização atrelada à necessidade de expelir o que difere na tentativa de proteção, bem como decorrente da organização de uma sociedade administrada que preza, por meio da indústria cultural, a reificação e estandardização para manutenção da classe dominante no poder provoca, de modo trágico e evidente, a intolerância, a violência e a barbárie. Além disso, no progresso, com a tecnologia, transparece negativamente o ódio e a violência exprimidos como resultado de coerção. O terceiro capítulo traz as redes sociais como campo de pesquisa, a contextualização e historicização das páginas pesquisadas, a apresentação dos dados e posterior análise. Quanto a pesquisa, esta é de ordem empírica e qualitativa. Tendo como critério maior quantidade de internautas, assim como de discussões, o Facebook foi a rede social selecionada. Houve a necessidade de um recorte, seguindo o critério de eixos temáticos para viabilizar a seleção da amostra para efeito de análise. O tema selecionado foi “política”, pela ampla discussão do tema gerado no Brasil dentro e fora das redes sociais. A fim de evitar tendenciamento nas análises, utilizou-se como critério a escolha de três páginas que se identificam com a posição política de direita: MBL, Bolsonaro Opressor 2.0, Jovens de Direita, e três páginas que se identificam com a de esquerda: Mídia Ninja, Brasil contra Jair Bolsonaro e Jovens de Esquerda. A coleta dos comentários ocorreu no período de abril a agosto de 2018, em dias aleatórios. Após uma leitura de toda a coleta surgiram várias categorias, e foram selecionadas as que continham maior expressão: ideias higienistas, preconceito político, preconceito social, homofobia e racismo. Os comentários selecionados foram analisados e vinculados aos conceitos discutidos da Teoria Crítica e da Psicanálise. O ódio nas redes sociais mostra, no âmbito macro, uma relação violenta e perversa entre indivíduos, organizações e indivíduos, Estado e sociedade. Isso implica constatar que as redes sociais não funcionam como um espaço instituinte dessas relações violentas e perversas, tampouco pode-se pensar que sejam elas causa da barbárie. As redes sociais são uma pequena amostra, ou reflexo, da violência presente na sociedade como um todo, que se amplifica pelo acesso e fácil visibilidade, vez que as relações ocorrem de forma verticalizada, portanto, opressoras e, como ideologia, são naturalizadas e defendidas muitas vezes pelos próprios oprimidos.eng
dc.formatapplication/pdf*
dc.identifier.citationXavier, L. M. P. Indústria cultural, narcisismo e o ódio nas redes sociais. 2019. 110 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2019.eng
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/9447
dc.languageporeng
dc.publisherUniversidade Federal de Goiáseng
dc.publisher.countryBrasileng
dc.publisher.departmentFaculdade de Educação - FE (RG)eng
dc.publisher.initialsUFGeng
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Psicologia (FE)eng
dc.rightsAcesso Aberto
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
dc.subjectRedes sociaispor
dc.subjectIndústria culturalpor
dc.subjectBarbáriepor
dc.subjectNarcisismopor
dc.subjectÓdiopor
dc.subjectSocial mediaeng
dc.subjectCulture industryeng
dc.subjectBarbarismeng
dc.subjectNarcissismeng
dc.subjectHatredeng
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIAeng
dc.titleIndústria cultural, narcisismo e o ódio nas redes sociaiseng
dc.title.alternativeCulture industry, narcissism and hatred in social mediaeng
dc.typeDissertaçãoeng

Arquivos

Pacote Original
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
Dissertação - Lilian Martins Patrício Xavier - 2019.pdf
Tamanho:
2.37 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Descrição:
Licença do Pacote
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
license.txt
Tamanho:
2.11 KB
Formato:
Item-specific license agreed upon to submission
Descrição: