Avaliação da modulação autonômica cardíaca e efeitos de diferentes intensidades de treinamento físico em adultos com diabetes tipo 2

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dc.contributor.advisor1Rebelo, Ana Cristina Silva
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1542664015677213pt_BR
dc.contributor.referee1Rebelo, Ana Cristina Silva
dc.contributor.referee2Silva , Maria Sebastiana
dc.contributor.referee3Paula Júnior, Célio Antônio de
dc.contributor.referee4Gentil, Paulo Roberto Viana
dc.contributor.referee5Beltrame, Thomas
dc.creatorSilva, Lucas Raphael Bento e
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5740390090008809pt_BR
dc.date.accessioned2021-04-30T15:59:15Z
dc.date.available2021-04-30T15:59:15Z
dc.date.issued2021-03-04
dc.description.abstractINTRODUCTION: Diabetes mellitus is a metabolic disorder characterized by increased blood glucose concentration. The most common diabetes is type 2, about 95% of cases of diagnosis of the disease, resulting from genetic interaction and risk factors, especially inadequate nutrition and physical inactivity. Chronic hyperglycemia can lead to complications such as increased incidence of cardiovascular diseases, renal and ophthalmologic complications, and nerve fiber lesions. Among the treatment measures, the most widespread are pharmacological measures, however, physical exercise is seen as an effective non-pharmacological strategy.There is still no consensus on the best type of physical exercise program aimed at this audience. Although evidence indicates that moderate-intensity aerobic physical exercises that have been the most used in people with type 2 diabetes in recent years have increased the prescription of high intensity interval training. The protocols are not yet well defined and their effects on dm2 complications are not yet clarified, especially on cardiac autonomic modulation at rest and during physical exercise. OBJECTIVE: To evaluate cardiac autonomic modulation and the effects of different physical exercise protocols in adults diagnosed with type 2 diabetes. METHODS: This is an experimental study and has two articles shown in the "Publications" section. Article I, which had characteristics of a case-control study, involved ninety-three middle-aged adults stratified into two groups: control (CG, n = 34) and diabetics (GD, n = 59). All participants underwent biochemical tests to confirm the diagnosis of DM2, collection of R-R intervals for heart rate variability analysis, and cardiopulmonary effort test to quantify recovery heart rate (HRF). Finally, in study II 44 diabetic adults, diagnosis time > 5 years, were recruited and stratified into three groups, according to the intensity of physical exercise they performed, HIIT-30:30 (n=15, age 59.13 ±5.57), HIIT-2:2 (n=14, age 61.20 ± 2.88) and MCIT (n=15, age 58.50 ±5.26).All patients were submitted to anamnesis, evaluation of cardiorespiratory fitness and cardiac autonomic modulation, and were submitted to physical exercise programs for eight weeks. For statistical analysis, the Shapiro-Wilk test for normality and the Levene test for homogeneity were performed in the articles. In article I, for the comparison of variables, the T-Test for independent samples was used and simple Linear Regression was used to verify the prediction relationship between glycemic profile and cardiac autonomic modulation variables. Finally, in Article II, one-way ANOVA was used to verify the differences between the groups in the baseline. The two-way ANOVA in the 2x3 model was used to verify the differences between groups. When these differences were found, the post-hoc Ryan-Einot-Gabriel-Welsh (REGWQ) was used. (Statistical analysis was performed using the statistical program Statistical Package for the Social Sciences (SPSS); Armonk, NY; IBM Corp.), version 21. p < 0.05 was considered significant in all analyses. RESULTS: In Article 1, it was found that patients with DM2 presented impairment in cardiac autonomic modulation when compared to healthy individuals, evidencing a reduction in global HRV (SDNN= 19.31±11.72 VS CG 43.09±12.74, p < 0.0001), and also lower parasympathetic modulation (RMSSD= 20.49±14.68 VS 52.41±19.50, PNN50= 4.76±10.53 VS 31.24±19.24, 2VD%= 19.97±10.30 VS 28.81±9.77, p < 0.0001 for both indices), in addition, patients with DM2 showed slowing in heart rate response after interruption of physical exercise. Finally, in Article 2, we proposed the rehabilitation program for patients with DM2, group x time interactions were observed for HRR [F(2.82) = 3.641; p = 0.031] and SDNN [F(2.82) = 3.462; p = 0.036].Only the HIIT-30:30 group significantly increased the SDNN when compared to the other two groups (p = 0.002 and 0.025, respectively). FCrep decreased more in the HIIT-30:30 group compared to the TCMI group (p = 0.038). Group x time interactions were also observed for offTAU [F(2.82) = 3.146; p = 0.048] and offTMR [F(2.82) = 4.424; p = 0.015]. CONCLUSION: From the results found, it was possible to infer that high intensity interval training can be a safe and effective tool for patients with DM2 in different phases of a cardiac rehabilitation program, however, it is necessary that the team knows and knows how to work with the prescription of these exercises, since in this study the protocols HIIT-2:2 and HIIT-30:30 presented superior benefits than the MCITI protocol that will provide multidisciplinary teams plus a tool for improvement cardiovascular health of its patients.eng
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dc.description.resumoINTRODUÇÃO: O diabetes mellitus é uma desordem metabólica caracterizada pelo aumento na concentração sanguínea de glicose. O diabetes mais comum é o tipo 2, cerca de 95% dos casos de diagnóstico da doença, resultante da interação genética e dos fatores de risco, em especial a alimentação inadequada e a inatividade física. O quadro crônico de hiperglicemia pode gerar complicações como aumento da incidência de doenças cardiovasculares, complicações renais e oftalmológicas e lesões em fibras nervosas. Dentre as medidas de tratamento, as mais difundidas são as farmacológicas, no entanto, o exercício físico é visto como uma efetiva estratégia não farmacológica. Ainda não se tem um consenso sobre o melhor tipo de programa de exercícios físicos voltados para esse público. Apesar das evidências apontarem que os exercícios físicos aeróbios de intensidade moderada que, têm sido os mais utilizados em pessoas com diabetes tipo 2, nos últimos anos, têm crescido a prescrição de treinos intervalados de alta intensidade. Os protocolos ainda não são bem definidos e tampouco estão esclarecidos os seus efeitos sobre as complicações do DM2, em especial sobre a modulação autonômica cardíaca em repouso e durante exercício físico. OBJETIVO: Avaliar a modulação autonômica cardíaca e os efeitos de diferentes protocolos de exercícios físicos em adultos diagnosticados com diabetes tipo 2. MÉTODOS: Trata-se de um estudo experimental e conta com dois artigos mostrados na seção “Publicações”. O artigo I, que teve características de um estudo do tipo caso-controle, envolveu noventa e três adultos de meia-idade estratificados em dois grupos: controle (GC, n = 34) e diabéticos (GD, n = 59). Todos os participantes realizaram exames bioquímicos para confirmação do diagnóstico de DM2, coleta dos intervalos R-R para análise da variabilidade da frequência cardíaca, e teste de esforço cardiopulmonar para quantificação da frequência cardíaca de recuperação (FCR). Por fim, no estudo II 44 adultos diabéticos, tempo de diagnóstico > 5 anos, foram recrutados e estratificados em três grupos, de acordo com a intensidade do exercício físico que realizaram, HIIT-30:30 (n=15, idade 59.13 ± 5.57), HIIT-2:2 (n=14, idade 61.20 ± 2.88) e TCMI (n=15, idade 58.50 ± 5.26). Todos foram submetidos à anamnese, avaliação da aptidão cardiorrespiratória e da modulação autonômica cardíaca, e foram submetidos aos programas de exercício físico por oito semanas. Para a análise estatística, nos artigos foram realizados o teste de Shapiro-Wilk para a normalidade e o teste de Levene para a homogeneidade. No artigo I, para a comparação das variáveis, foi usado o Teste T para amostras independentes e a Regressão Linear simples foi utilizada para verificar a relação de predição entre o perfil glicêmico e as variáveis da modulação autonômica cardíaca. E, por fim, no artigo II, a ANOVA one-way foi utilizada para verificar as diferenças entre os grupos na linha de base. A ANOVA two-way no modelo 2x3 foi utilizada para verificar as diferenças entre grupos. Quando essas diferenças foram encontradas, o post-hoc Ryan-Einot-Gabriel-Welsh (REGWQ) foi usado. (A análise estatística foi realizada utilizando-se o programa estatístico Statistical Package for the Social Sciences (SPSS); Armonk, NY; IBM Corp.), versão 21. p < 0,05 foi considerado significativo em todas as análises. RESULTADOS: No artigo 1, foi encontrado que os pacientes com DM2 apresentaram comprometimento na modulação autonômica cardíaca quando comparados aos indivíduos saudáveis, evidenciando redução na VFC global (SDNN= 19.31±11.72 VS GC 43.09±12.74, p < 0.0001), e também menor modulação parassimpática (RMSSD= 20.49±14.68 VS 52.41±19.50, PNN50= 4.76±10.53 VS 31.24±19.24, 2VD%= 19.97±10.30 VS 28.81±9.77, p < 0.0001 para ambos os índices), além disso os pacientes com DM2 apresentaram lentificação na resposta da frequência cardíaca após a interrupção do exercício físico. Por fim, no artigo 2, propusemos o programa de reabilitação para os pacientes com DM2, foram observadas interações de grupo x tempo para a FCR [F(2,82) = 3,641; p = 0,031] e SDNN [F(2,82) = 3,462; p = 0,036]. Apenas o grupo HIIT-30:30 aumentou significativamente o SDNN, quando comparado aos outros dois grupos (p = 0,002 e 0,025, respectivamente). FCrep reduziu mais no grupo HIIT-30:30 em comparação com o grupo TCMI (p = 0,038). Também foram observadas interações de grupo x tempo para offTAU [F(2,82) = 3,146; p = 0,048] e offTMR [F(2,82) = 4,424; p = 0,015]. CONCLUSÃO: A partir dos resultados encontrados foi possível inferir que os programas de treinamento físico em alta intensidade podem ser ferramentas seguras e efetivas para pacientes com DM2 em diferentes fases de um programa de reabilitação cardíaca, no entanto, é preciso que a equipe conheça e saiba trabalhar com a prescrição destes exercícios, uma vez que neste estudo os protocolos HIIT-2:2 e HIIT-30:30 apresentaram benefícios superiores ao protocolo TCMI que forneceráas equipes multiprofissionais mais uma ferramenta para a melhoria da saúde cardiovascular de seus pacientes.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.identifier.citationSILVA, L. R. B. Avaliação da modulação autonômica cardíaca e efeitos de diferentes intensidades de treinamento físico em adultos com diabetes tipo 2. 2021. 127 f. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/11318
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Goiáspt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Medicina - FM (RG)pt_BR
dc.publisher.initialsUFGpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Ciências da Saúde (FM)pt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectHIITpor
dc.subjectExercício físicopor
dc.subjectDiabetespor
dc.subjectSaúdepor
dc.subjectTreinamento aeróbiopor
dc.subjectHIITeng
dc.subjectExerciseeng
dc.subjectDiabeteseng
dc.subjectHealtheng
dc.subjectAerobic trainingeng
dc.subject.cnpqCIENCIAS DA SAUDEpt_BR
dc.titleAvaliação da modulação autonômica cardíaca e efeitos de diferentes intensidades de treinamento físico em adultos com diabetes tipo 2pt_BR
dc.title.alternativeEvaluation of autonomic heart modulation and effects of different intensities of physical training in adults with type 2 diabeteseng
dc.typeTesept_BR

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