As "mulheres de azul" da Academia Feminina de Letras e Artes de Goiás: trajetórias, (res) existências e estratégias de intelectuais e artistas goianas (1969-1993)

Página do item simplificado
dc.contributor.advisor1Soares, Ana Carolina Eiras Coelho
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6593268782293837pt_BR
dc.contributor.referee1Soares, Ana Carolina Eiras Coelho
dc.contributor.referee2Magalhães, Sônia Maria de
dc.contributor.referee3Silva, Murilo Borges
dc.contributor.referee4Muniz, Diva do Couto Gontijo
dc.creatorMaia, Débora de Faria
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/758330253 2334248pt_BR
dc.date.accessioned2021-03-18T14:59:12Z
dc.date.available2021-03-18T14:59:12Z
dc.date.issued2021-03-02
dc.description.abstractThe present research is a historical study about the Goiás Feminine Academy of Letters and Arts (AFLAG) and its women, founded in 1969, in Goiânia. We will emphasize the trajectory of the writer and intellectual Maria do Rosário Fleury (1913-1993) (Rosarita Fleury), creator of this initiative, which brought this group together and organized it institutionally. For this, through a discursive analysis, our theoretical and methodological contribution is found in the authors: Joan Scott (1995), through the gender category, Michel Foucault (1996, 2014, 2018, 2019) and his definitions of power and speech, together with Pierre Bourdieu (1989, 2004, 2018) to understand the intellectual field and the canon. Our sources are: the Yearbooks, Statutes, Minutes and Reports between 1969 and 1993 produced by the institution, separate newspapers of the time and interviews collected among the women of the founding staff. Gender discourses and constructions consolidated “places” for “male” and “female”, producing hierarchies and legitimizing sexist practices that invalidated women's artistic and intellectual production. Institutions such as the Academia Brasileira de Letras (1897) and Academia Goiana de Letras (1939) are structured before society based on these same discourses and practices, as they did not accept women in their staff. That said, these women from Goiás are claiming a space for recognition and self-affirmation as intellectuals and artists, (re) negotiating places and attributing other meanings to their existence, for this purpose, strategies and alliances were consolidated in order to circumvent and resist barriers of the deeply masculine intellectual state of Goiás. Emphasizing the resistance and existence of these women helps to promote more inclusive and democratic public policies and social practices.eng
dc.description.provenanceSubmitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2021-03-17T10:40:25Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: 4460e5956bc1d1639be9ae6146a50347 (MD5) Dissertação - Débora de Faria Maia - 2021.pdf: 3427727 bytes, checksum: 02267038802dbfc3ede14f0a22d246a1 (MD5)en
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2021-03-18T14:59:12Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: 4460e5956bc1d1639be9ae6146a50347 (MD5) Dissertação - Débora de Faria Maia - 2021.pdf: 3427727 bytes, checksum: 02267038802dbfc3ede14f0a22d246a1 (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2021-03-18T14:59:12Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: 4460e5956bc1d1639be9ae6146a50347 (MD5) Dissertação - Débora de Faria Maia - 2021.pdf: 3427727 bytes, checksum: 02267038802dbfc3ede14f0a22d246a1 (MD5) Previous issue date: 2021-03-02en
dc.description.resumoA presente pesquisa é um estudo histórico acerca da Academia Feminina de Letras e Artes de Goiás (AFLAG) e suas mulheres, fundada em 1969, em Goiânia. O trabalho enfatiza a trajetória da escritora e intelectual Maria do Rosário Fleury (1913-1993) (Rosarita Fleury), idealizadora da AFLAG, que reuniu esse grupo e o organizou institucionalmente. Para tal, por meio de uma análise discursiva, o aporte teórico e metodológico da pesquisa encontra-se nos autores: Joan Scott (1995), através da categoria de gênero, Michel Foucault (1996, 2014, 2018, 2019) e suas definições de poder e discurso, junto a Pierre Bourdieu (1989, 2004, 2018) para compreendermos o campo intelectual e o cânone. As fontes são: os Anuários, Estatutos, Atas e Relatórios, entre 1969 e 1993, produzidos pela instituição, jornais avulsos da época e entrevistas coletadas entre as mulheres do quadro fundador. Os discursos e as construções de gênero consolidaram “lugares” para o “masculino” e o “feminino”, produzindo hierarquias e legitimando práticas sexistas que invalidaram a produção artística e intelectual das mulheres. Instituições como a Academia Brasileira de Letras (1897) e a Academia Goiana de Letras (1939) estruturam-se perante a sociedade tendo como base esses mesmos discursos e práticas, pois não aceitavam mulheres em seus quadros. Dito isso, essas mulheres goianas estavam reivindicando um espaço de reconhecimento e a autoafirmação como intelectuais e artistas, (re) negociando lugares e atribuindo sentidos outros para as suas existências. Para isso estratégias e alianças foram consolidadas com intuito de burlarem e resistirem às barreiras do campo intelectual goiano, profundamente, masculino. Enfatizar as resistências e existências dessas mulheres auxilia na promoção de políticas públicas e práticas sociais mais inclusivas e democráticas.pt_BR
dc.description.sponsorshipConselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPqpt_BR
dc.identifier.citationMAIA, D. F. As "mulheres de azul" da Academia Feminina de Letras e Artes de Goiás: trajetórias, (res) existências e estratégias de intelectuais e artistas goianas (1969-1993). 2021. 340 f. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/11163
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Goiáspt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de História - FH (RG)pt_BR
dc.publisher.initialsUFGpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em História (FH)pt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectRelações de gêneropor
dc.subjectAcademia Feminina de Letras e Artes de Goiáspor
dc.subjectMulherespor
dc.subjectCrítica feministapor
dc.subjectGoiás Feminine Academy of Letters and Artseng
dc.subjectWomeneng
dc.subjectStoryeng
dc.subjectFeminist criticismeng
dc.subjectHistóriapor
dc.subjectGender relationseng
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::HISTORIApt_BR
dc.titleAs "mulheres de azul" da Academia Feminina de Letras e Artes de Goiás: trajetórias, (res) existências e estratégias de intelectuais e artistas goianas (1969-1993)pt_BR
dc.title.alternativeThe "women in blue" of the Female Academy of Letters and Arts of Goiás: journeys, (res) existences and strategies of intellectuals and atists from Goiás (1969-1993)eng
dc.typeDissertaçãopt_BR

Arquivos

Pacote Original
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
Dissertação - Débora de Faria Maia - 2021.pdf
Tamanho:
3.27 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Descrição:
Baixar
Licença do Pacote
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
license.txt
Tamanho:
1.71 KB
Formato:
Item-specific license agreed upon to submission
Descrição:
Baixar

Coleções

Mestrado em História (FH)