Solvitur ambulando: uma viagem rumo à autodeterminação popular. Análises da turistificação da existência e modernização dos territórios como componentes da metanarrativa capitalista

dc.contributor.advisor1Chaveiro, Eguimar Felício
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9540141505352914eng
dc.contributor.referee1Chaveiro, Eguimar Felício
dc.contributor.referee2Oliveira, Adriano Rodrigues de
dc.contributor.referee3Silva, Adriana Carvalho
dc.contributor.referee4Azevedo, Francisco Fransualdo de
dc.contributor.referee5Souza, Murilo Mendonça Oliveira de
dc.creatorMelo, Thiago Sebastiano de
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/2887809032343087eng
dc.date.accessioned2019-02-18T11:10:39Z
dc.date.issued2018-12-21
dc.description.abstractLa creciente influencia de la narrativa turística, pasa a determinar las dinámicas de modernización de territorios, cada vez en más lugares por todo el planeta, colaboran de este modo, con los principales impactos de este modelo de modernización: la degradación ambiental, la precarización del trabajo y la negación de la diversidad existencial. Esa influencia se revela en diferentes dimensiones cotidianas, por tanto, se turísfica: comunicación, educación, infraestructuras, cuestiones ambientales, territorio, diversidad existencia y religiosidad. El turismo, a la medida que se instituye y es esencialmente comprendido (cuando no exclusivamente) como actividad económica y por su lugar en la economía globalizada, se presenta como instrumento de este proyecto de desarrollo modernizador. Comprometido con los principios de la sociedad capitalista, no tiene como componer estrategias que aseguren la autodeterminación territorial de los sujetos. El análisis de turismo como fenómeno social multiescalar y multidimensional, aquí presentado, niega ese entendimiento economicista hegemónico del turismo que lo retiene y lo aprisiona en los límites de las coordenadas capitalistas. Si bien, por un lado, el turismo no se crea solo sus problemas y tampoco puede resolverlos solo, por otro lado, es cada vez más, el “lugar” privilegiado para percibir, asimilar y actuar sobre las contradicciones sociales de este proyecto de sociedad moderna. Es por esto, que presento la tesis de que la turistificación y la exclusión están articuladas y funcionan como dispositivos de actualización y legitimación de ese proyecto de sociedad, que es posible capturar a partir de su meta narrativa y sus prácticas, teniendo como principal agente el Estado. Para entender como la turistificación y la modernización de territorios generan exclusión y niegan la diversidad existencial, se sistematizo trabajos de campos realizados en Brasil, Cuba y Mozambique. Estas experiencias permitieron verificar que las dimensiones que se turisfican y generan exclusión tienen aspectos pasibles de ser generalizados, aunque el tejido social influya en las dinámicas de expansión turística. Los trabajos de campo en el Sitio Histórica y Patrimonio Cultural Kalunga contribuyeron para percibir como los territorios de poblaciones tradicionales, incluso cuando dentro del circuito turístico, son tratados por un Estado sobre el cual avanza la instrumentalización de la bancada evangélica, y con la negación de la diversidad existencial. Ante esto, se concluye que resistencias y alternativas no pueden quedar a parte. Perfilar una amplia estrategia de inserción del turismo en la táctica de organización popular y construcción de la emancipación social es el desafío puesto para construir una praxis turística emancipadora, en la cual turismo no sea el refuerzo táctico/automático de la metanarrativa capitalista.spa
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dc.description.resumoA crescente influência da narrativa turística passa a determinar as dinâmicas de modernização de territórios em cada vez mais lugares por todo o planeta, corroborando, deste modo, com os principais impactos desse modelo de modernização: a degradação ambiental, a precarização do trabalho e a negação da diversidade existencial. Essa influência se revela em diferentes dimensões cotidianas que, portanto, se turistificam: comunicação, educação, infraestruturas, questão ambiental, território, diversidade existencial e religiosidade. O turismo, à medida que se erige e é compreendido essencialmente (quando não exclusivamente) como atividade econômica e por seu lugar na economia globalizada, se apresenta como instrumento desse projeto de desenvolvimento modernizante. Comprometido com os princípios da sociedade capitalista, não tem como compor estratégias que assegurem a autodeterminação territorial dos sujeitos. A análise do turismo como fenômeno social multiescalar e multidimensional, aqui exposta, nega esse entendimento economicista hegemônico do turismo que o apreende e aprisiona nos limites das coordenadas capitalistas. Se, por um lado, o turismo não cria sozinho seus próprios problemas e tampouco pode resolve-los sozinho, por outro, é, cada vez mais, “lugar” privilegiado para enxergar, assimilar e agir sobre as contradições sociais desse projeto de sociedade moderna. Por isso, apresento a tese de que a turistificação e a exclusão estão articuladas e funcionam como dispositivo de atualização e legitimação desse projeto de sociedade, que é possível capturar a partir de sua metanarrativa e suas práticas, e que tem como principal agente o Estado. Para entender como a turistificação e a modernização de territórios gera exclusão e nega a diversidade existencial, sistematizei trabalhos de campo realizados no Brasil, em Cuba e em Moçambique. Estas experiências permitiram verificar que as dimensões que se turistificam e geram exclusão têm aspectos passíveis de serem generalizados, embora a tessitura social influa nas dinâmicas de expansão turística. Os trabalhos de campo no Sítio Histórico e Patrimônio Cultural Kalunga contribuíram para perceber como os territórios de populações tradicionais, mesmo quando inseridos no circuito turístico, são tratados por um Estado sobre o qual avança o aparelhamento da bancada evangélica, e com ela a negação da diversidade existencial. Diante disso, concluo que resistências e alternativas não podem ficar isoladas. Traçar uma ampla estratégia da inserção do turismo nas táticas de organização popular e construção da emancipação social é o desafio posto e passa por constituir uma práxis turística emancipatória, na qual turismo não seja o reforço tácito/automático da metanarrativa capitalista.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESeng
dc.formatapplication/pdf*
dc.identifier.citationMELO, T. S. Solvitur ambulando: uma viagem rumo à autodeterminação popular. Análises da turistificação da existência e modernização dos territórios como componentes da metanarrativa capitalista. 2018. 402 f. Tese (Doutorado em Geografia) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2018.eng
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/9292
dc.languageporeng
dc.publisherUniversidade Federal de Goiáseng
dc.publisher.countryBrasileng
dc.publisher.departmentInstituto de Estudos Socioambientais - IESA (RG)eng
dc.publisher.initialsUFGeng
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Geografia (IESA)eng
dc.rightsAcesso Aberto
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
dc.subjectTurismopor
dc.subjectTerritóriopor
dc.subjectModernizaçãopor
dc.subjectSociedade de serviçospor
dc.subjectDeterminações territoriais turismopor
dc.subjectTerritoriospa
dc.subjectModernizaciónspa
dc.subjectSociedad de serviciosspa
dc.subjectDeterminaciones territorialesspa
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIAeng
dc.titleSolvitur ambulando: uma viagem rumo à autodeterminação popular. Análises da turistificação da existência e modernização dos territórios como componentes da metanarrativa capitalistaeng
dc.title.alternativeSolvitur ambulando: un viaje hacia la autodeterminación popular. Análisis de la turistificación de la existencia y de la modernización de territorios como componentes de la metanarrativa capitalistaspa
dc.typeTeseeng

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