Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/3306
Tipo do documento: Dissertação
Título: Dor crônica em idosos: estudo populacional em uma metrópole da região centro-oeste do Brasil
Título(s) alternativo(s): Chronic pain in the elderly: a study population in a metropolis of the west central region of Brazil
Autor: Vasconcelos, Patrícia Pereira de
Currículo Lattes do Autor: http://lattes.cnpq.br/6666128021564447
Primeiro orientador: Pereira, Lilian Varanda
Currículo Lattes do primeiro orientador: http://lattes.cnpq.br/6953643275046028
Primeiro membro da banca: Pereira, Lilian Varanda
Segundo membro da banca: Menezes, Ruth Losada de
Terceiro membro da banca: Bachion, Maria Márcia
Quarto membro da banca: Hortense, Priscilla
Quinto membro da banca: Sousa, Ana Luiza Lima
Resumo: A dor crônica é uma experiência desagradável que atinge grande parte da população mundial, contudo, estudos populacionais com idosos são raros. O objetivo desse estudo foi analisar a dor crônica e a autopercepção de saúde entre idosos da comunidade. Estudo de base populacional, transversal, em Goiânia, Goiás, entre dezembro/2009 e abril/2010. Para este recorte, foram excluídos aqueles que alcançaram escores 13 no MEEM; e precisaram de ajuda para as respostas. A amostra probabilística constituiu-se de 872 participantes. Dor crônica foi considerada como existente há seis meses ou mais. A intensidade de dor foi medida por meio de escala numérica (0-10: zero=sem dor; 1,2,3,4=leve; 5,6=moderada e 7,8,9=forte; e 10=pior dor possível); a localização investigada por meio de diagramas corporais; e a autopercepção de saúde avaliada por escala de descritores verbais (“muito boa”, “boa”, “regular”, “ruim”, “muito ruim”). O projeto foi aprovado pelo CEP/UFG (Protocolo 050/2009) e os idosos assinaram o TCLE. Os dados foram analisados pelo programa Stata versão 8.0 e explorados por meio de frequência absoluta e relativa e Intervalo de Confiança (95%). Dos 872 idosos, 460 (52,7%: IC 95%: 49,4%-56,1%) referiram dor crônica. Por faixa etária, a prevalência foi de 52,4%; 53,1% e 53,0%, respectivamente, entre jovens idosos (60-69 anos); idosos (70-79 anos); e muito idosos (80 anos ou+). As mulheres alcançaram maior prevalência de dor crônica (60,4%) que os homens (40,1%), prevalecendo entre os jovens idosos (57,6%/43,4%); idosos (62,8%/38,6%) e muito idosos (64,5%/33,9%). Dos idosos com dor crônica, 49,8% eram jovens idosos, 33,0% idosos e 17,2% muito idosos. A maior representação foi pelas mulheres (71,3%), sendo que 48,8% eram jovens idosas, 32,9%, idosas e 18,3%, muito idosas. Os casados prevaleceram entre jovens idosos (46,0%) e idosos (54,1%); e os viúvos (55,7%), entre os muito idosos. A renda  um salário mínimo prevaleceu entre idosos das 3 faixas etárias (32,1%; 56,4%; 50,7%) e escolaridade “primário” entre jovens idosos (48,0%), idosos (45,7%) e muito idosos (53,9%). Os locais de dor prevalentes foram: MMII (34,5%) e região lombar (29,5%); e 12,6% dos idosos referiu “pior dor possível”, 42,0% “dor forte”; 26,0% “moderada” e 19,4%, “leve”. Os jovens idosos (45,2%) e idosos (41,3%) relataram mais dor “forte”; e os muito idosos, “dor forte” (33,3%) e “pior dor” (20,3%). As mulheres relataram dor “forte” e “pior dor possível” (45,8%; 14,1%) com maior frequência que os homens; que relataram mais dor “leve” e “moderada” (27,1%; 32,2%). Quando a saúde foi percebida como “muito boa”, “dor moderada” (41,7%) e “leve” (33,3%) prevaleceram. Aqueles que perceberam sua saúde como “boa” relataram mais “dor leve” (33,9%) e quando a saúde foi “regular”, “ruim” e “muito ruim”, a maior frequência de relatos foi de dor “forte” (46,0%), “forte” (56,5%) e “pior dor possível” (60,0%), respectivamente. As estimativas de prevalência encontradas são semelhantes a outros estudos nacionais. A maioria dos idosos sofre dor crônica, de elevada intensidade, que afeta os MMII e a região lombar, especialmente das mulheres. Estudos de base populacional permitem identificar pontos de penetração para planejamento e implementação de estratégias que imprimam melhoria no cuidado à saúde dessa população.
Abstract: Chronic pain is an unpleasant experience that reaches much of the world's population; however, population studies with the elderly are rare. The aim of this study was to assess chronic pain and self-rated health among community elders. Study population-based cross-sectional, in Goiania, Goias, December/2009 between April 2010 and. For this cut, we excluded those who reached  13 on the MEEM scores, and needed help for the answers. The random sample consisted of 872 participants. Chronic pain was considered as existing for six months or more. Pain intensity was measured by using a numeric scale (0-10: zero=no pain, 1,2,3,4=mild, 5.6=moderate, and strong=7,8,9, and 10=worst pain possible) the location investigated through body diagrams, and self-rated health assessed by the scale of verbal descriptors ("very good", "good," "regular," "bad," "worst"). The project was approved by the CEP/UFG (Protocol 050/2009) and seniors signed the Informed Consent. The data were analyzed using Stata version 8.0 and operated by means of absolute and relative frequency and Confidence Interval (95%). Of the 872 elderly, 460 (52.7%: 95% CI: 49.4% -56.1%) reported chronic pain. By age, the prevalence was 52.4, 53.1 and 53.0%, respectively, among young elderly (60-69 years), elderly (70-79 years) and very elderly (80 or +). Women obtained higher prevalence of chronic pain (60.4%) than men (40.1%), prevailing among the young elderly (57.6/43.4%), elderly (62.8/38.6%) and very elderly (64.5/33.9%). The elderly with chronic pain, 49.8% were young elderly, 33.0% and 17.2% very elderly seniors. The increased representation of women was (71.3%), and 48.8% were young elderly, 32.9% and 18.3% elderly, very elderly. The marriage prevailed among young elderly (46.0%) and elderly (54.1%) and widowed (55.7%), among the very elderly. Income  minimum wage prevailed among the 3 elderly age groups (32.1; 56.4; 50.7%) and education "primary" among young elderly (48.0%), elderly (45.7%) and very elderly (53.9%). The sites of pain were prevalent: MMII (34,5%) and lumbar (29,5%) and 12.6% of seniors reported "worst possible pain," 42.0% "severe pain", 26.0% "moderate" and 19, 4%, "mild". The young elderly (45.2) and seniors (41.3%) reported more pain "strong" and the very old, "severe pain" (33.3%) and "worst pain" (20.3%). Women reported pain "strong" and "worst possible pain" (45.8; 14.1%) more often than men, who reported more pain "mild" and "moderate" (27.1; 32.2 %.) When health was perceived as "very good", "moderate pain" (41.7%) and "mild" (33.3%) prevailed. Those who perceived their health as "good" over reported "mild pain" (33.9%) and when his health was "fair", "bad" and "very bad", the highest frequency of reported pain was "strong" (46.0%), "strong" (56.5%) and "worst possible pain" (60.0%), respectively. The prevalence estimates found are similar to other national studies. Most elderly people suffer from chronic pain of high intensity, which affects the lower limbs and lower back. Population-based studies help us to identify penetration points for planning and implementing strategies that print improving health care in this population.
Palavras-chave: Dor crônica
Idoso
Prevalência
Autopercepção de saúde
Chronic pain
Elderly
Prevalence
Self-rated health
Área(s) do CNPq: CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEM
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal de Goiás
Sigla da instituição: UFG
Departamento: Faculdade de Enfermagem - FEN (RG)
Programa: Programa de Pós-graduação em Enfermagem (FEN)
Citação: VASCONCELOS, Patrícia Pereira de. Dor crônica em idosos: estudo populacional em uma metrópole da região centro-oeste do Brasil. 2012. 110 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2012.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Endereço da licença: http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
URI: http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/3306
Data de defesa: 3-Mai-2012
Aparece nas coleções:Mestrado em Enfermagem (FEN)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Dissertação - Patrícia Pereira de Vasconcelos - 2012.pdf1,54 MBAdobe PDFThumbnail
Baixar/Abrir


Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons