Cuidado com aquele bizarra! Performatividades desobedientes de gênero na artevida de corpas dissidentes do binário

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dc.contributor.advisor1Santos, Rafael Guarato dos
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3100415827387317pt_BR
dc.contributor.referee1Santos, Rafael Guarato dos
dc.contributor.referee2Fornari Diez, Carmen Lúcia
dc.contributor.referee3Oliveira, Victor Hugo Neves de
dc.contributor.referee4Cardoso, Thereza Cristina Rocha
dc.contributor.referee5Silva , Larissa Maués Pelúcio
dc.creatorMartins, Ricardo Marinelli
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/3870875342092059pt_BR
dc.date.accessioned2023-07-31T11:43:00Z
dc.date.available2023-07-31T11:43:00Z
dc.date.issued2023-02-28
dc.description.abstractThe proposal of this research was to produce a self-oreographic cartography of Princess Ricardo Marinelli and between crossing it with the selfographies of two other non-binary artist subjectivities (Stefano Belo and Cali Ossani), betting on a poetics and a narrative of the meeting. For this we resorted to the methodological parameters of cartography (Deleuze-Guarri, 1995, 1996, 1997a, 1997b; Rolnik, 1996, 2018; Barros, 2015; Aguiar, 2010). Along with this, we resorted to “performative research”, in which we find support to actually build selfographically thinking (Haseman, 2015). The challenge has always been to bring the possibilities of academic writing closer to those of art creation, daunting the boundaries between art, science and what we call life. In this endeavor helps us the theory of gender performance (1990) developed by philosopher Judith Butler in the 1990s and pointing out the performative character of the genre, the theory is based on three main points: 1. The concept of performative acts of language, by John Austin (1990); 2. The understanding of citation, of Jacques Derruda (1991; 2004); and finally, 3. Understanding of performance recognized in its dimension of production of the real. Along with this conceptual elaboration, we were interested in realizing how the intersection of these performative dimensions happen in the gesture, the choreography of the materiality of the body, and therefore, in the processes of subjectivation, especially to perceive and make visible what we are calling performance kuir. In this context the proposal of the contrarssexuality of Paul Preciac (2014) to understand and explain that I am part of a flood of bodies that re/exist challenging the binary genre and its compulsory dynamics. A horde that is not afraid to inhabit the uncertain, the little defined, the blurred, the strange. An swarm that does not swallow the alleged truth that humanity is divided solely between men and women. And so I have no choice but to update their survival strategies daily and daily. And we are spiraling time, connecting with ancestments and producing unthinkable future. In the midst of bizarre and chaos.eng
dc.description.abstractLa propuesta de esta investigación fue producir una cartografía autooreográfica de la princesa Ricardo Marinelli y entre cruzarla con las autografías de otras dos subjetividades de artistas no binarios (Stefano Belo y Cali Ossani), apostando por una poética y una narración de la reunión . Para esto recurrimos a los parámetros metodológicos de la cartografía (Deleuze-Guarri, 1995, 1996, 1997a, 1997b; Rolnik, 1996, 2018; Barros, 2015; Aguiar, 2010). Junto con esto, recurrimos a la "investigación performativa", en la que encontramos apoyo para construir un pensamiento autográfico (Haseman, 2015). El desafío siempre ha sido acercar las posibilidades de la escritura académica a las de la creación de arte, desalentando los límites entre el arte, la ciencia y lo que llamamos vida. En este esfuerzo, nos ayuda a la teoría del rendimiento de género (1990) desarrollado por la filósofa Judith Butler en la década de 1990 y señalando el carácter performativo del género, la teoría se basa en tres puntos principales: 1. El concepto de actos performativos de lenguaje, por John Austin (1990); 2. La comprensión de la cita, de Jacques Derruda (1991; 2004); y finalmente, 3. Comprensión del rendimiento reconocida en su dimensión de producción de lo real. Junto con esta elaboración conceptual, estábamos interesados en darnos cuenta de cómo la intersección de estas dimensiones performativas ocurre en el gesto, la coreografía de la materialidad del cuerpo y, por lo tanto, en los procesos de subjetivación, especialmente para percibir y hacer visibles lo que somos Llamar a rendimiento kuir. En este contexto, la propuesta de contrassexualidad de Paul Preciac (2014) para comprender y explicar que soy parte de una avalancha de cuerpos que re/existen desafiando el género binario y su dinámica obligatoria. Una horda que no tiene miedo de habitar lo incierto, el poco definido, el bordeado, lo extraño. Un enjambre que no se traga la supuesta verdad de que la humanidad se divide únicamente entre hombres y mujeres. Y entonces no tengo más remedio que actualizar sus estrategias de supervivencia diariamente y diariamente. Y estamos en espiral, conectando con antepasados y produciendo un futuro impensable. En medio de extraño y caos.spa
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dc.description.resumoA proposta desta pesquisa foi produzir uma cartografia autocoreográfica de Princesa Ricardo Marinelli e entre cruzá-la com as autocoreografias de duas outras subjetividades de artistas não binárias (Stefano Belo e Cali Ossani), apostando numa poética e numa narrativa do encontro. Para isso recorremos aos parâmetros metodológicos da Cartografia (Deleuze-Guatarri, 1995, 1996, 1997a, 1997b; Rolnik, 1996, 2018; Barros, 2015; Aguiar, 2010). Junto com isso, recorremos a “pesquisa performativa”, na qual encontramos suporte para de fato construir pensamento autocoreograficamente (Haseman, 2015). O desafio sempre foi aproximar as possibilidades da escrita acadêmica com as da criação em arte, borrando atrevidamente os limites entre arte, ciência e o que chamamos vida. Nessa empreitada nos auxilia a teoria da Performatividade de Gênero (1990) desenvolvida pela filósofa Judith Butler na década de 1990 e Apontando o caráter performativo do gênero, a teoria esta alicerçada em três pontos principais: 1. O conceito de Atos performativos da linguagem, de John Austin (1990); 2. O entendimento de Citacionalidade, de Jacques Derridá (1991; 2004); e finalmente, ao 3. entendimento de Performance reconhecida em sua dimensão de produção do real. Junto com esta elaboração conceitual, nos interessou perceber como o entrecruzamento destas dimensões performáticas acontecem no gesto, na coreografia da materialidade do corpo, e portanto, nos processos de subjetivação, especialmente para perceber e tornar visível o que estamos chamando de performance Kuir. Nesse contexto a proposta da contrassexualidade de Paul Preciado (2014) para compreender e explicar que eu faço parte de uma enxurrada de corpos que re/existem desafiando o gênero binário e sua dinâmica compulsória. Uma horda que não tem medo de habitar o incerto, o pouco definido, o borrado, o estranho. Um enxame que não engole a pretensa verdade segundo a qual a humanidade é dividida unicamente entre homens e mulheres. E por isso não tenho outra escolha a não ser atualizar criativa e diariamente suas estratégias de sobrevivência. E estamos espiralando o tempo, conectando com ancestralidades e produzindo futuros impensáveis. No meio da bizarrice e do caos.pt_BR
dc.description.sponsorshipFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiáspt_BR
dc.identifier.citationMARTINS, Ricardo M. Cuidado com aquele bizarra! Performatividades desobedientes de gênero na artevida de corpas dissidentes do binário. 2023. 297 f. Tese (Doutorado em Performances Culturais) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/12970
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Goiáspt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Ciências Sociais - FCS (RMG)pt_BR
dc.publisher.initialsUFGpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Performances Culturais (FCS)pt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectPerformatividade de gêneropor
dc.subjectGênero não-bináriopor
dc.subjectCorpo como coreografiapor
dc.subjectGender performanceeng
dc.subjectQueer performanceeng
dc.subjectDissident arteng
dc.subjectPerformatividad de gênerospa
dc.subjectPerformance queerspa
dc.subjectArte disidentespa
dc.subject.cnpqLINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTES::TEATROpt_BR
dc.titleCuidado com aquele bizarra! Performatividades desobedientes de gênero na artevida de corpas dissidentes do bináriopt_BR
dc.title.alternativeWatch out for that bizarre! Disobedient gender performances in the art-life of dissidents of binaryeng
dc.typeTesept_BR

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