Mortalidade e anos de vida perdidos por violências interpessoais e autoprovocadas no Brasil e Estados: análise das estimativas do Estudo Carga Global de Doença, 1990 e 2015

dc.creatorMalta, Deborah Carvalho
dc.creatorMinayo, Maria Cecilia de Souza
dc.creatorSoares Filho, Adauto Martins
dc.creatorSilva, Marta Maria Alves da
dc.creatorMontenegro, Marli de Mesquita Silva
dc.creatorLadeira, Roberto Marini
dc.creatorMorais Neto, Otaliba Libânio de
dc.creatorSouto Melo, Ana Paula
dc.creatorMooney, Meghan
dc.creatorNaghavi, Mohsen
dc.date.accessioned2025-03-31T12:55:45Z
dc.date.available2025-03-31T12:55:45Z
dc.date.issued2017
dc.description.abstractObjective: To analyze mortality and years of life lost due to death or disability (disability-adjusted life years – DALYs) for interpersonal violence and self-harm, comparing 1990 and 2015, in Brazil and Federated Units, using estimates produced by the Global Burden of Disease 2015 (GBD 2015). Methods: Secondary data analysis of estimates from the GBD 2015, producing standardized death rates and years of life lost due to death or disability. The main source of death data was the Mortality Information System, submitted to correction of underreporting of deaths and redistribution of garbage codes. Results: From 1990 to 2015, homicide mortality rates were stable, with a percentage variation of -0.9%, from 28.3/100 thousand inhabitants (95% UI 26.9-32.1) in 1990 to 27.8/100,000 (95% UI 24.3-29.8) in 2015. Homicide rates were higher in Alagoas and Pernambuco, and there was a reduction in São Paulo (-40.9%). Suicide rates decreased by 19%, from 8.1/100,000 (95% UI 7.5-8.6) in 1990 to 6.6/100,000 (95% UI 6.1-7,9) in 2015. Higher rates were found in Rio Grande do Sul. In the ranking of external causes for years of life lost due to death or disability (DALYs), firearm aggression predominated, followed by transportation accidents; self-inflicted injuries were in sixth place. Conclusions: The study shows the importance of external causes among young people and men as a cause of premature death and disabilities, which is a priority problem in the country. The Global Burden of Disease study may support public policies for violence prevention.
dc.description.resumoObjetivo: Analisar a mortalidade e os anos de vida perdidos por morte ou incapacidade (Disability Adjusted Life Years – DALYs) por violências interpessoais e autoprovocadas, comparando 1990 e 2015, no Brasil e nas Unidades Federadas, utilizando estimativas produzidas pelo estudo Carga Global de Doença 2015 (GBD 2015). Métodos: Análise de dados secundários das estimativas do GBD 2015, com produção de taxas padronizadas de mortes e DALYs. A principal fonte de dados de óbitos foi o Sistema de Informações sobre Mortalidade, submetido à correção do sub-registro de óbitos e redistribuição de códigos garbage. Resultados: De 1990 a 2015, observou-se estabilidade das taxas de mortalidade por homicídios, com variação percentual de -0,9%, passando de 28,3/100 mil habitantes (II 95% 26,9-32,1), em 1990, para 27,8/100 mil (II 95% 24,3-29,8), em 2015. As taxas de homicídio foram mais altas em Alagoas e Pernambuco, e ocorreu redução em São Paulo (-40,9%). As taxas de suicídio variaram em -19%, saindo de 8,1/100 mil (II 95% 7,5-8,6), em 1990, para 6,6/100 mil (II 95% 6,1-7,9), em 2015. Taxas mais elevadas ocorreram no Rio Grande do Sul. No ranking de causas externas por Disability-Adjusted Life Years (DALYs), predominaram as agressões por arma de fogo, seguidas de acidentes de transporte e em sexto lugar lesões autoprovocadas. Conclusões: O estudo aponta a importância das causas externas entre jovens e homens na morte prematura e em incapacidades, constituindo um problema prioritário no país. O estudo Carga Global de Doença poderá apoiar políticas públicas de prevenção de violência.
dc.identifier.citationMALTA, Deborah Carvalho et al. Mortalidade e anos de vida perdidos por violências interpessoais e autoprovocadas no Brasil e Estados: análise das estimativas do Estudo Carga Global de Doença, 1990 e 2015. Revista Brasileira de Epidemiologia, São Paulo, v. 20, p. 142-156, 2017. Supl. 1. DOI: 10.1590/1980-5497201700050012. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbepid/a/pnF4pBTGcdPrjnp43SK6rvz/abstract/?lang=pt. Acesso em: 25 mar. 2025.
dc.identifier.doi10.1590/1980-5497201700050012
dc.identifier.issn1415-790X
dc.identifier.issne- 1980-5497
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br//handle/ri/27085
dc.language.isopor
dc.publisher.countryBrasil
dc.publisher.departmentInstituto de Patologia Tropical e Saúde Pública - IPTSP (RMG)
dc.rightsAcesso Aberto
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
dc.subjectHomicídio
dc.subjectSuicídio
dc.subjectCausas externas
dc.subjectViolência
dc.subjectMortalidade
dc.subjectAnos de vida perdidos por incapacidade
dc.subjectAgressão
dc.subjectViolência contra a mulher
dc.subjectHomicide
dc.subjectSuicide
dc.subjectExternal causes
dc.subjectViolence
dc.subjectMortality
dc.subjectDisability-adjusted life years
dc.subjectAgression
dc.subjectViolence against women
dc.titleMortalidade e anos de vida perdidos por violências interpessoais e autoprovocadas no Brasil e Estados: análise das estimativas do Estudo Carga Global de Doença, 1990 e 2015
dc.title.alternativeMortality and years of life lost by interpersonal violence and self-harm: in Brazil and Brazilian states: analysis of the estimates of the Global Burden of Disease Study, 1990 and 2015
dc.typeArtigo

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