O protagonismo sociopolítico das mulheres quilombolas da comunidade de Coqueiros na Bahia: uma análise a partir da interseccionalidade feminista
dc.contributor.advisor1 | Chehab, Isabelle Maria Campos Vasconcelos | |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/7538653380771311 | pt_BR |
dc.contributor.referee1 | Chehab, Isabelle Maria Campos Vasconcelos | |
dc.contributor.referee2 | Solazzi, José Luiz | |
dc.contributor.referee3 | Conceição, Isis Aparecida | |
dc.creator | Carvalho, Giovana Nobre | |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/2194669954836619 | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2021-03-30T13:10:46Z | |
dc.date.available | 2021-03-30T13:10:46Z | |
dc.date.issued | 2021-02-05 | |
dc.description.abstract | La comunidad de Coqueiros, ubicada en el municipio de Mirangaba, en el Estado de Bahía, fue reconocida como comunidad quilombola en 2006, pero aún no tiene el título colectivo de propiedad del territorio, viviendo el largo tramite de titulación conducido por el INCRA a nivel federal. Esta realidad es compartida por otras innumerables comunidades quilombolas en todo el país y demuestra las frecuentes violaciones de los derechos territoriales a las que están sometidas, además de exponerlas a diversos conflictos territoriales, negando a los habitantes de estos territorios el reconocimiento como sujetos de derechos y sujetos políticos. El papel sociopolítico de las mujeres quilombolas en la comunidad de Coqueiros apunta a nuevas posibilidades para la construcción de una crítica al derecho, como también para la gestión de herramientas de resistencia a las opresiones materializadas cuando se niegan los derechos. Para este análisis se utiliza el pensamiento feminista negro como referencia teórico-crítica y la teoría de la interseccionalidad como referencia teórico-metodológica, con el objetivo de investigar cómo el protagonismo sociopolítico de las mujeres quilombolas de Coqueiros informa sobre el modus operandi de la estructura de opresiones, organizada por nuestro sistema económico de capitalismo dependiente, articulada y reproducida en instituciones sociales. También, se pregunta por cómo la resistencia a esta estructura permite comprender las herramientas utilizadas por las mujeres negras frente a las violaciones de derechos y la violencia dirigida a ellas. Para la construcción de esta investigación se utilizó un enfoque cualitativo, primero, realizando un rastreo bibliográfico de los conceptos adoptados a fin de operativizarlos y, posteriormente, para la fase de la investigación empírica, desarrollada a través de investigación de campo, se utilizó el método de la historia oral temática, mediante entrevista semiestructurada, que tenía como foco reconstituir hechos de la historia de la comunidad de Coqueiros desde la perspectiva de las mujeres quilombolas, sujetos históricamente invisibilizados por la "historia oficial". En este contexto, la investigación se dividió en tres secciones. En el primero se presentó una encuesta bibliográfica con referencias interdisciplinares, para debatir y comprender las dimensiones insertadas en un território. A continuación, se analiza cómo se construyó la categoría jurídico-sociológica "quilombola", se presenta la revisión bibliográfica de las referencias teóricas y los conceptos clave utilizados aquí con el objetivo de delimitarlos para su operacionalización. En la segunda sección se explica el camino metodológico adoptado en esta investigación, presentando el método de la historia oral y justificando su uso, junto con un informe de la experiencia de la visita de campo de diagnóstico, realizada en 2018 a la comunidad, y la historia oral, construida a partir de los hechos narrados por las propias mujeres quilombolas de Coqueiros, participantes de esta investigación. En la tercera sección se analizaron la teoría y las líneas surgidas en el auge de la historia oral, basadas en la teoría de la interseccionalidad y el pensamiento feminista negro. Finalmente, se concluyó que las acciones de resistencia a la estructura de opresión (género, raza, clase y etnia) a la que están sometidas las mujeres quilombolas de Coqueiros, generan um pensamiento crítico y consicente sobre la imposibilidad de acceso a los derechos de las que son sujeto, como el derecho al territorio, a la vez que forjan una praxis de respuesta y resolución a las frecuentes violaciones del derecho que padece su pueblo. | spa |
dc.description.resumo | A comunidade Coqueiros, localizada no município de Mirangaba, no Estado da Bahia, foi certificada como comunidade quilombola no ano de 2006, mas ainda não possui o título coletivo definitivo de propriedade do território, vivendo o moroso processo de titulação realizado, em âmbito Federal, pelo INCRA. Tal realidade é compartilhada por inúmeras outras comunidades quilombolas ao redor do país e demonstra as frequentes violações de direitos territoriais às quais estão submetidas, além de expô-las a diversos conflitos territoriais, negando aos seus moradores o reconhecimento como sujeitos de direitos e sujeitos políticos. O protagonismo sociopolítico das mulheres quilombolas da comunidade de Coqueiros aponta para novas possibilidades de construção de uma crítica ao direito, como também para a agência de ferramentas de resistência às opressões materializadas nas negativas de direitos. Para tal análise, lança-se mão da utilização do pensamento feminista negro, como referencial teórico-crítico, e da teoria da interseccionalidade, como referencial teórico-metodológico, objetivando investigar como o protagonismo sociopolítico das mulheres quilombolas de Coqueiros informa sobre o modus operandi da estrutura de opressões, organizada pelo nosso sistema econômico de capitalismo dependente, articulada e reproduzida nas instituições sociais e, também, como a resistência a esta estrutura possibilita a compreensão das ferramentas utilizadas pelas mulheres negras em face das violações de direitos e das violências que lhes são dirigidas. Para a construção desta pesquisa, fez-se uso de uma abordagem qualitativa, realizando, primeiramente, um levantamento bibliográfico acerca dos conceitos adotados e utilizados, objetivando melhor operacionalizá-los e, posteriormente, para a urdidura da pesquisa empírica, aplicada por intermédio de uma pesquisa de campo, valeu-se do método da história oral temática, por meio de um roteiro semi-estruturado, que teve como objetivo reconstituir fatos da história da comunidade de Coqueiros, a partir da perspectiva das mulheres quilombolas, sujeitos historicamente invisibilizados pela “história oficial”. Neste contexto, a pesquisa dividiu-se em três seções. Na primeira, apresentou-se um levantamento bibliográfico, com referências interdisciplinares, objetivando debater e compreender as dimensões inseridas em um território, posteriormente, como a categoria jurídico-sociológica ‘quilombola’ foi construída, assim como realizou-se um levantamento bibliográfico dos referenciais teóricos e dos conceitos chave aqui utilizados com o objetivo de delimitá-los para uma melhor – e posterior - operacionalização. Na segunda seção, expõe-se o caminho metodológico adotado nesta pesquisa, apresentando o método da história oral e justificando a sua utilização, bem como um relato de experiência da visita de campo diagnóstica, realizada em 2018 na comunidade, e da história oral, construída a partir dos fatos narrados pelas narradoras/colaboradoras desta pesquisa, ou seja, as próprias mulheres quilombolas de Coqueiros. Já na terceira seção, foram tecidas análises entre a teoria e as falas trazidas no bojo da história oral, a partir da teoria da interseccionalidade e do pensamento feminista negro. Por derradeiro, concluiu-se que as ações de resistência à estrutura de opressões (gênero, raça, classe e etnia) as quais as mulheres quilombolas de Coqueiros, estão submetidas colaboram na elaboração de críticas ao não-acesso aos direitos a que são sujeitas, como o direito ao território, ao mesmo tempo que forjam uma práxis de enfrentamento às frequentes violações de direito suportadas por seu povo. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq | pt_BR |
dc.identifier.citation | CARVALHO, G. N. O protagonismo sociopolítico das mulheres quilombolas da comunidade de Coqueiros na Bahia: uma análise a partir da interseccionalidade feminista. 2021. 168 f. Dissertação (Mestrado em Direito Agrário) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2021. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/11200 | |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Goiás | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.department | Faculdade de Direito - FD (RG) | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFG | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-graduação em Direito Agrário (FD) | pt_BR |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ | * |
dc.subject | Direito agrário | por |
dc.subject | Comunidades quilombolas | por |
dc.subject | Mulheres quilombolas | por |
dc.subject | Pensamento feminismo negro | por |
dc.subject | Interseccionalidade | por |
dc.subject | Derecho agrario | spa |
dc.subject | Comunidades quilombolas | spa |
dc.subject | Mujeres quilombolas | spa |
dc.subject | Pensamiento feminismo negro | spa |
dc.subject | Interseccionalidad | spa |
dc.subject.cnpq | CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO | pt_BR |
dc.title | O protagonismo sociopolítico das mulheres quilombolas da comunidade de Coqueiros na Bahia: uma análise a partir da interseccionalidade feminista | pt_BR |
dc.title.alternative | El protagonismo sociopolítico de las mujeres quilombolas de la comunidad de Coqueiros em Bahia: Un análisis a partir de la interseccionalidad | spa |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
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