A boniteza da implementação da Lei 10.639/03 no ensino de química esperançando criticamente superar os estigmas étnico-raciais do ambiente escolar

dc.contributor.advisor1Benite, Anna Maria Canavarro
dc.contributor.referee1Benite, Anna Maria Canavarro
dc.contributor.referee2Pinheiro, Bárbara Carine Soares
dc.contributor.referee3Mesquita, Nyuara Araújo da Silva
dc.contributor.referee4Ferraz, Elzimar Pereira Nascimento
dc.contributor.referee5Longhin, Sandra Regina
dc.creatorMoreira, Marilene Barcelos
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5120946070523071pt_BR
dc.date.accessioned2022-12-15T14:53:24Z
dc.date.available2022-12-15T14:53:24Z
dc.date.issued2022-06-07
dc.description.abstractThe Brazilian educational system, which has trained many generations, has been based on traditional, conservative, alienating models that standardize minds and behavior. These models are characteristics inherited from colonization, which for a long time used the dictates of the Eurocentric monoculture, which validates a single and exclusive "scientific knowledge", excluding from the social dynamics, the knowledge of other people from the educational scenario. Unfortunately, these elements have closed our eyes to the asymmetries and social problems present in the classroom. However, the requirements of Law 10.639/03 brought to education our awakening to ethnic-racial relations, while it taught us to build our "being more". Thinking about the statements of bell hooks on anti-racist education, Paulo Freire on liberating education and the pedagogical interventions developed in the CIATA Collective, we built this thesis seeking to answer: "is it possible to teach Chemistry through an elective subject that has elements of the African Diaspora as a context? We developed the elective discipline "Chemistry in the kitchen: food and the African diaspora" in the school unit CEPAE/UFG, being offered in 2019. We know that there are several instructional materials with anti-racist perspectives for science teaching, but we needed one that embraced the triangulation of chemical knowledge and the three Freirian pillars: culturality, politicality and dialogicity. Thus, we developed our instructional material that was offered, in printed form, to 30 high school students in the 2nd and 3rd grade. All classes were recorded and later transcribed, which we reflected upon in the light of Conversation Analysis. From the actions taken, we bring the reflections of two pedagogical interventions, being that of subtheme 03, African diaspora and carbohydrates as a source of energy (with 118 conversational turns) and that of subtheme 09, the African traditional knowledge in the popular pharmacopoeia of the serried as a context in the identification and conceptualization of substances (with 138 conversational turns). We limited the analysis to these two, because we understand that they already bring enough reflections capable of answering the proposed question. In this research, we present the reasons for the implementation of law 10.639/03 in primary and secondary education; the Freirean perspectives for an anti-racist education; and, the chapter that interweaves the teaching of chemistry, food and African and Afro-Brazilian culture. In the unveiling of the plot, we explain the development (planning and elaboration) of the instructional material for each theme, as well as the reflections, supported by the Freirian pillars (which we call circularity) and by theoretical references of the science/teaching of chemistry and anti-racist education. The data aims to show that a collaborative and contextualized teaching with the students' reality can be a possible path to the construction of an anti-racist and liberating education.eng
dc.description.provenanceSubmitted by Marlene Santos (marlene.bc.ufg@gmail.com) on 2022-12-13T19:59:59Z No. of bitstreams: 2 Tese - Marilene Barcelos Moreira - 2022.pdf: 2457287 bytes, checksum: f494fc4fd14e5b994cbe17c400dfd013 (MD5) license_rdf: 805 bytes, checksum: 4460e5956bc1d1639be9ae6146a50347 (MD5)en
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2022-12-15T14:53:24Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese - Marilene Barcelos Moreira - 2022.pdf: 2457287 bytes, checksum: f494fc4fd14e5b994cbe17c400dfd013 (MD5) license_rdf: 805 bytes, checksum: 4460e5956bc1d1639be9ae6146a50347 (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2022-12-15T14:53:24Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese - Marilene Barcelos Moreira - 2022.pdf: 2457287 bytes, checksum: f494fc4fd14e5b994cbe17c400dfd013 (MD5) license_rdf: 805 bytes, checksum: 4460e5956bc1d1639be9ae6146a50347 (MD5) Previous issue date: 2022-06-07en
dc.description.resumoO sistema educacional brasileiro, formador de muitas gerações, foi pautado nos modelos tradicional, conservador, alienante, padronizador de mentes e de comportamento. Esses modelos são características herdadas da colonização, os qual por tempos utilizaram dos ditames da monocultura eurocêntrica, que valida um único e exclusivo “saber científico”, excluindo da dinâmica social, os saberes doutros povos do cenário educacional. Infelizmente, esses elementos vedaram nossos olhos para as assimetrias e problemáticas sociais presentes nas salas de aula. Contudo, as exigências da Lei 10.639/03, trouxe para a educação o nosso despertar para as relações étnicas-raciais, ao passo que nos ensinou a construir o nosso “ser mais”. Pensando nos dizeres de bell hooks sobre a educação antirracista, de Paulo Freire sobre a educação libertadora e nas intervenções pedagógicas desenvolvidas no Coletivo CIATA, construímos essa tese buscando responder: “é possível ensinar Química por meio de uma disciplina eletiva que tem por contexto elementos da diáspora africana?”. Desenvolvemos a disciplina eletiva “Química na cozinha: alimentação e a diáspora africana” na unidade escolar CEPAE/UFG, sendo ofertada no ano de 2019. Sabemos que há diversos materiais instrucionais com perspectivas antirracistas para o ensino de ciências, contudo necessitávamos de um, que abarcasse a triangulação do conhecimento químico e os três pilares freirianos: culturalidade, politicidade e dialogicidade. Assim, desenvolvemos nosso material instrucional que foi ofertado, na forma impressa, para trinta (30) estudantes da 2ª e 3ª séries do ensino médio. Todas as aulas foram gravadas e, posteriormente, transcritas, as quais as refletimos à luz da Análise da Conversação. Das ações feitas, trazemos as reflexões de duas intervenções pedagógicas, sendo a do subtema 03, diáspora Africana e os carboidratos como fonte de energia (com 118 turnos de conversação) e a do subtema 09, os saberes tradicionais africanos na farmacopeia popular do cerrado como contexto na identificação e conceituação de substâncias (com 138 turnos de conversação). Limitamos a análise nessas duas, por compreender que já trazem bastante reflexões capazes de responder à pergunta proposta. Nessa pesquisa, apresentamos as razões para implementação da lei 10.639/03 no ensino fundamental e médio; as perspectivas freirianas por uma educação antirracista; e, o capítulo que entrelaça o ensino de Química, alimentação e cultura africana e afro-brasileira. No desvelar da trama, explicamos sobre o desenvolvimento (planejamento e elaboração) do material instrucional para cada tema, bem como as reflexões, sustentadas nos pilares freirianos (ao qual chamamos de circularidade) e em referenciais teóricos da ciência/ensino de Química e da educação antirracista. Os dados alvitram mostrar que um ensino por colaboração e contextualizado com a realidade dos estudantes, pode ser um possível caminho para a construção de uma educação antirracista e libertadora.pt_BR
dc.description.sponsorshipOutropt_BR
dc.identifier.citationMOREIRA, M. B. A boniteza da implementação da Lei 10.639/03 no ensino de química esperançando criticamente superar os estigmas étnico-raciais do ambiente escolar. 2022. 217 f. Tese (Doutorado em Química) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/12504
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Goiáspt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Química - IQ (RMG)pt_BR
dc.publisher.initialsUFGpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Química (IQ)pt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectEducação antirracistapor
dc.subjectCulturapor
dc.subjectEducação libertadorapor
dc.subjectLei 10.639/03por
dc.subjectEnsino de químicapor
dc.subjectAnti-racist educationeng
dc.subjectCultureeng
dc.subjectLiberating educationeng
dc.subjectChemistry teachingeng
dc.subject.cnpqCIENCIAS EXATAS E DA TERRA::QUIMICA::FISICO-QUIMICApt_BR
dc.titleA boniteza da implementação da Lei 10.639/03 no ensino de química esperançando criticamente superar os estigmas étnico-raciais do ambiente escolarpt_BR
dc.typeTesept_BR

Arquivos

Pacote Original
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
Tese - Marilene Barcelos Moreira - 2022.pdf
Tamanho:
2.34 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Descrição:
Licença do Pacote
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
license.txt
Tamanho:
1.71 KB
Formato:
Item-specific license agreed upon to submission
Descrição: