Estratégia associando métodos substitutivos à experimentação animal para avaliação da toxicidade ocular, categorização e rotulagem de formulações agrotóxicas comercializadas no Brasil

dc.contributor.advisor1Valadares, Marize Campos
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/615775524316701pt_BR
dc.contributor.referee1Valadares, Marize Campos
dc.contributor.referee2Costa, Renata Mazaro
dc.contributor.referee3Paula, José Realino de
dc.contributor.referee4Gomes, Thaisângela Rodrigues Lopes e Silva
dc.contributor.referee5Gomes, Marcelo do Nascimento
dc.creatorAndrade, Wanessa Machado
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/094064079470628pt_BR
dc.date.accessioned2021-12-28T11:16:23Z
dc.date.available2021-12-28T11:16:23Z
dc.date.issued2018-11-20
dc.description.abstractIntroduction: Different strategies for categorization and labeling (C & L) of ingredients and finished products have been considered by the Regulatory Agencies. Regarding agrochemical formulations, the lack of global harmonization for C & L is the main problem for the implementation of substitute methods. On the other hand, in vitro and ex vivo methods are successfully adopted to assess the potential toxicity of chemicals. The standard Bovine Cornea Opacity and Permeability (BCOP) test provides information on permeability and opacity, but histomorphometric analysis of the cornea has been recommended as an additional parameter to better categorize irritant products for the eyes. Objective: To suggest a platform, associating in vitro and ex vivo methods, based on mechanistic parameters of ocular toxicity evaluation for C & L of agrochemical formulations commercialized in Brazil. As well as measuring the depth of bovine corneal injury induced by eye irritants from all categories of the United Nations Globally Harmonized System for Classification and Labeling of Chemicals (UN GHS) and associating it with the severity of the damage. Material and Methods: For the platform, 86 agrochemical formulations of different categories of ocular toxicity were selected in the categorization system of the National Agency of Sanitary Surveillance (ANVISA). First, the potential for ocular toxicity was assessed through the cytotoxicity endpoint using the Short Time Exposure (STE) test. In the second step, the non-classified samples and those classified as non-irritating by the STE were evaluated for the opacity, permeability and histopathological changes of the cornea through the BCOP test. The third step was to evaluate the potential for induction of vascular damage through coagulation and hemorrhage outcomes using the Hen egg Chorion-allantoic Membrane test (HET-CAM). For proficiency, 12 substances belonging to the categories UN GHS (Category 1, 2A and 2B) were selected. The BCOP assay was performed to determine the in vitro irritation index (IVIS). After the fluorescein permeability assay, the corneas used were sectioned in a 5 μm thick cryostat, stained with Hoechst 33342 and analyzed by fluorescence microscopy. Five measurements of depth of permeation of fluorescein were obtained in relation to the total thickness of the epithelium. Results and Discussion: From the palataform, of the 86 formulations of agrochemicals, after the STE test, 68 were highly cytotoxic and were categorized as Category 1 by UN GHS; 13 not classified and 5 non-irritating. These 18 agrochemical formulations were evaluated at the second level of the platform by the BCOP test followed by histopathological analysis, and the irritation profile of these agrochemical formulations was confirmed by the HET-CAM assay. Thus, 7 presented opacity, damage to the cornea in the epithelial portion and in the stroma, coagulation and hemorrhage, and therefore were categorized in Category 2 A of the UN GHS. 11 caused only coagulation and hemorrhage and were categorized into Category 2 B of the UN GHS. In the proficiency, the results showed that the permeation depth of fluorescein was directly proportional to the degree of irritation of the substances tested. Conclusion: Since C&L of agrochemical formulations in Brazil is not based on the UN GHS, this tier platform could be useful to harmonize the categorization of agrochemical formulations in Brazil, providing regulatory subsidies for ANVISA. As well as, refinement of BCOP by analysis of lesion depth through epithelial permeation of fluorescein can be considered a useful quantitative parameter to better categorize eye irritants.eng
dc.description.provenanceSubmitted by Marlene Santos (marlene.bc.ufg@gmail.com) on 2021-12-13T15:12:27Z No. of bitstreams: 2 Tese - Wanessa Machado Andrade - 2018.pdf: 3344596 bytes, checksum: 3d185db79ba85bbe23ca3d505f722763 (MD5) license_rdf: 805 bytes, checksum: 4460e5956bc1d1639be9ae6146a50347 (MD5)en
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2021-12-28T11:16:23Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese - Wanessa Machado Andrade - 2018.pdf: 3344596 bytes, checksum: 3d185db79ba85bbe23ca3d505f722763 (MD5) license_rdf: 805 bytes, checksum: 4460e5956bc1d1639be9ae6146a50347 (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2021-12-28T11:16:23Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese - Wanessa Machado Andrade - 2018.pdf: 3344596 bytes, checksum: 3d185db79ba85bbe23ca3d505f722763 (MD5) license_rdf: 805 bytes, checksum: 4460e5956bc1d1639be9ae6146a50347 (MD5) Previous issue date: 2018-11-20en
dc.description.resumoIntrodução: Diferentes estratégias para categorização e rotulagem (C&L) de ingredientes e produtos acabados tem sido considerada pelas Agências Reguladoras. A falta de harmonização global para C&L é o principal problema para a implementação de métodos substitutivos para agrotóxicos. Porém, métodos in vitro e ex vivo são adotados com sucesso para avaliar o potencial de toxicidade de produtos químicos. O teste padrão de Opacidade e Permeabilidade da Córnea Bovina (BCOP) fornece informações parciais sobre a córnea, por isso, a análise histomorfométrica tem sido recomendada como um parâmetro adicional para melhor categorizar os produtos irritantes oculares. Objetivo: Sugerir uma plataforma, associando métodos in vitro e ex vivo, baseada em parâmetros mecanísticos de avaliação da toxicidade ocular para C&L de formulações agrotóxicas comercializadas no Brasil. Bem como, mensurar a profundidade da lesão na córnea bovina induzida por substâncias irritantes para os olhos e associá-la à severidade do dano. Material e Métodos: Para a plataforma, foram selecionados 86 formulações agrotóxicas de diferentes categorias de toxicidade ocular no sistema de categorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Primeiramente, o potencial de toxicidade ocular foi avaliado através do desfecho citotoxicidade utilizando o teste de Exposição de Curta Duração (STE). No segundo passo, as amostras não classificadas e àquelas classificadas como não irritantes pelo STE, foram avaliadas pelos desfechos de opacidade, permeabilidade e alterações histopatológicas da córnea, através do teste BCOP. O terceiro passo foi avaliar o potencial de indução de dano vascular por meio dos desfechos de coagulação e hemorragia utilizando o teste da Membrana Corioalantóide do Ovo de Galina Embrionado (HET-CAM). Para a proficiência, foram selecionadas 12 substâncias pertencentes às categorias GHS UN (Categoria 1, 2A e 2B). O ensaio de BCOP foi realizado para determinação do índice de irritação in vitro (IVIS). Após o ensaio de permeabilidade com fluoresceína, as córneas utilizadas foram secionadas em criostato, coradas com Hoechst 33342 e analisadas por microscopia de fluorescência. Cinco medidas de profundidade de permeação de fluoresceína foram obtidas em relação à espessura total do epitélio. Resultados e Discussão: Pela palataforma após o teste STE, 68 formulações agrotóxicas apresentaram-se altamente citotóxicas e foram categorizadas como Categoria 1 pelo GHS UN; 13 não classificado e 5 não irritante. Estas 18 formulações de agrotóxicass foram avaliadas no segundo nível da plataforma pelo teste BCOP seguido de análise histopatológica, e o perfil de irritação dessas formulações agrotóxicas foi confirmado pelo ensaio HET-CAM. Sendo assim, 7 apresentaram opacidade, dano à córnea na porção epitelial e no estroma, coagulação e hemorragia, e por isso foram categorizados na Categoria 2 A do GHS UN. 11 causaram apenas coagulação e hemorragia e foram categorizadas na Categoria 2 B do GHS UN. Na proficiência, a profundidade de permeação da fluoresceína foi diretamente proporcional ao grau de irritação das substâncias testadas. Conclusão: Uma vez que a Categorização e Rotulagem de formulações agrotóxicas no Brasil não se baseia no GHS UN, esta plataforma de nível, pode ser útil para harmonizar a categorização de agrotóxicos, fornecendo subsídios regulatórios para a ANVISA. Bem como, o refinamento do BCOP pela análise da profundidade da lesão pela permeação epitelial da fluoresceína pode ser um parâmetro quantitativo útil para melhor categorizar os irritantes oculares.pt_BR
dc.description.sponsorshipConselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPqpt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.description.sponsorshipFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiáspt_BR
dc.identifier.citationANDRADE, W. M. Estratégia associando métodos substitutivos à experimentação animal para avaliação da toxicidade ocular, categorização e rotulagem de formulações agrotóxicas comercializadas no Brasil. 2018. 111 f. Tese (Doutorado em Inovação Farmacêutica em Rede) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2018.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/11796
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Goiáspt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Farmácia - FF (RG)pt_BR
dc.publisher.initialsUFGpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Inovação Farmacêutica em Rede (FF)pt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectAgrotóxicospor
dc.subjectMétodos alternativos à experimentação animalpor
dc.subjectIrritação ocularpor
dc.subjectTeste de Draizepor
dc.subjectAgência nacional de vigilância sanitáriapor
dc.subjectAgrochemicaleng
dc.subjectAlternative methods to animal experimentationeng
dc.subjectEye irritationeng
dc.subjectDraize testeng
dc.subjectNational health surveillance agencyeng
dc.subject.cnpqCIENCIAS DA SAUDE::FARMACIApt_BR
dc.titleEstratégia associando métodos substitutivos à experimentação animal para avaliação da toxicidade ocular, categorização e rotulagem de formulações agrotóxicas comercializadas no Brasilpt_BR
dc.title.alternativeStrategy associating substitutive methods with animal experimentation to evaluate ocular toxicity, categorization and labeling of agrochemical formulations marketed in Brazileng
dc.typeTesept_BR

Arquivos

Pacote Original
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
Tese - Wanessa Machado Andrade - 2018.pdf
Tamanho:
3.19 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Descrição:
Licença do Pacote
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
license.txt
Tamanho:
1.71 KB
Formato:
Item-specific license agreed upon to submission
Descrição: