Zoneamento para uso de cultivares de soja no Brasil conforme o grupo de maturidade

dc.contributor.advisor1Duarte, João Batista
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4117228759548186
dc.contributor.referee1Duarte , João Batista
dc.contributor.referee2Coelho, Alexandre Siqueira Guedes
dc.contributor.referee3Oliveira, Bruna Mendes de
dc.contributor.referee4Alliprandini , Luís Fernando
dc.contributor.referee5Sigrist, Mário Sérgio
dc.creatorFerreira, Lenio Urzeda
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/2725276271671867
dc.date.accessioned2025-09-29T13:02:39Z
dc.date.available2025-09-29T13:02:39Z
dc.date.issued2018-10-26
dc.description.abstractDue to the sensitivity of soybeans to environmental variations, especially to the temperature and photoperiod, the development and recommendation of cultivars need to be regionalized through environmental groupings or zones. The objectives of this study were: i) to understand the adaptive levels of soybean by maturation group, over the cropping regions in Brazil; ii) to prepare a recommendation map of soybean cultivars, according to their maturity groups, in order to optimize the grain yield; and iii) to understand the spatio-temporal adaptive variations of the cultivars according their relative maturity groups. Data from variety trials, named in Brazil as “value for cropping and use” (VCU) trials, conducted in 175 locations, at growing seasons from 2013/14 to 2016/17, were used. The trials were distributed in all the soybean producing regions of the country. The assessed genotypes were grouped in ranges of relative maturation, being outstood the midpoint of maturation of the most yield genotypic group as a reference for each location. Then, the regression-kriging method was used for the spatialization of the relative maturities associated to the cultivars with higher yield adaptation. A spatio-temporal analysis was performed aiming to verify possible adaptive differentiated trends of the cultivars, according to the relative maturation groups, over the cropping seasons. The results showed that soybean cultivars, according to their relative maturation, present different yield adaptive levels in each geographical cropping region. In addition, concerning the yield adaptation, the cultivars with earlier maturation (belonging to lower maturity groups – e.g., 5.5 to 6.5) showed to be more suited to regions of high latitudes, while those of higher relative maturity groups were more suited to lower latitude regions. In general, according to the maturity groups, the yield adaptive levels of the cultivars have presented variations as a function of time, in order to favor earlier cultivars in regions of lower latitude. The adaptation of late cultivars, with relative maturity between 8.5 and 9.5, has retreated to the extreme north of Brazil. In the subtropical region discrete temporal variations of the adaptive levels of the cultivars were verified. However, in the tropical region, considerable temporal changes were observed, mainly in favor of the earlier cultivars. Latitude and altitude were the predominant factors in the definition of yield adaptation of the cultivars, and the influence of altitude promotes discrete deflections in the adaptive zones determined by latitude, favoring the yield adaptation of earlier cultivars in higher elevation locations.eng
dc.description.resumoDevido à sensibilidade da soja às variações ambientais, sobretudo à temperatura e ao fotoperíodo, o desenvolvimento e a recomendação de cultivares devem ser regionalizados mediante agrupamentos ambientais ou zonas. Neste estudo objetivouse: i) compreender os níveis adaptativos da soja, por grupo de maturidade, ao longo das regiões de cultivo no Brasil; ii) elaborar um mapa de recomendação de cultivares de soja, em conformidade com o grupo de maturidade, visando otimizar a produtividade da cultura; e iii) entender, em nível espaço-temporal, as variações adaptativas das cultivares, conforme o grupo de maturidade. Foram utilizadas informações provenientes de ensaios de valor de cultivo e uso (VCU), conduzidos em 175 localidades, ao longo das safras agrícolas de 2013/14 a 2016/17. Os ensaios foram distribuídos em todas as macrorregiões produtoras de soja do país. Os genótipos avaliados foram agrupados em intervalos de maturidade relativa, sendo destacada a maturidade média do agrupamento de genótipos mais produtivos, como referência para cada localidade. Então, utilizou-se o método de regressão-krigagem para a espacialização das maturidades relativas associadas às cultivares com maior adaptação produtiva. Uma análise espaço-temporal foi realizada objetivando constatar possíveis tendências adaptativas diferenciadas das cultivares, conforme os grupos de maturidade relativa, ao longo das safras. Os resultados indicaram que, conforme o grupo de maturidade das cultivares, estas apresentam diferentes níveis de adaptação produtiva, em cada região geográfica de cultivo. Ademais, no que tange à adaptação produtiva, cultivares com maturidade mais precoces (pertencentes a grupos de menor maturidade – e.g., 5.5 a 6.5) mostraram-se mais adaptadas às regiões de maiores latitudes, enquanto aquelas de grupos de maior maturidade adaptaram-se mais às latitudes menores. Em geral, conforme os grupos de maturidade, os níveis adaptativos das cultivares têm apresentado variações em função do tempo, de modo a favorecer cultivares mais precoces em regiões de menor latitude. A adaptação de cultivares mais tardias, com grupos de maturidade entre 8.5 e 9.5, tem se retraído ao extremo norte do Brasil. Na região subtropical constataram-se discretas variações temporais dos níveis adaptativos das cultivares. No entanto, na região tropical, consideráveis variações temporais foram observadas, sobretudo no sentido de favorecer as cultivares mais precoces. A latitude e a altitude mostraram ser fatores preponderantes na definição da adaptação produtiva das cultivares, sendo que a influência da altitude promove discretas deflexões nas zonas de adaptação determinadas pela latitude, favorecendo a adaptação produtiva de cultivares mais precoces em locais de maior elevação.
dc.description.sponsorshipFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás
dc.identifier.citationFERREIRA, L. U. Zoneamento para uso de cultivares de soja no Brasil conforme o grupo de maturidade. 2018. 70 f. Tese (Doutorado em Genética e Melhoramento de Plantas) - Escola de Agronomia, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2018.
dc.identifier.urihttps://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/14748
dc.languagePortuguêspor
dc.publisherUniversidade Federal de Goiáspor
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentEscola de Agronomia - EA (RMG)
dc.publisher.initialsUFGpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Genética e Melhoramento de Plantas (EA)
dc.rightsAcesso Aberto
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
dc.subjectGlycine max,por
dc.subjectMaturidade relativapor
dc.subjectRegionalizaçãopor
dc.subjectAdaptação produtivapor
dc.subjectRegressão-krigagempor
dc.subjectGlycine maxeng
dc.subjectRelative maturityeng
dc.subjectZoningeng
dc.subjectYield adaptationeng
dc.subjectRegression-krigingeng
dc.subject.cnpqCIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA
dc.titleZoneamento para uso de cultivares de soja no Brasil conforme o grupo de maturidade
dc.title.alternativeZoning for the use of soybean cultivars in Brazil according maturity groupeng
dc.typeTese

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