Atividade antigenotóxica dos extratos de Celtis iguanaea (Jacq.) Sargent e Lafoensia pacari A. St.-Hil. em células somáticas de Drosophila melanogaster

dc.contributor.advisor-co1Costa, Elson Alves
dc.contributor.advisor1Cunha, Kênya Silva
dc.creatorPereira, Karla de Castro
dc.date.accessioned2025-03-10T21:03:55Z
dc.date.available2025-03-10T21:03:55Z
dc.date.issued2010-05
dc.description.abstractThe possibility of natural substances, derived from medicinal plants, modulate the cellular response to the mutagenic agents activity has emerged as an important mechanism in the discovery of new effective natural treatments. The aim of this work was evaluate the possible toxic, genotoxic, and antigenotoxic effects of two Brazilian Cerrado plants, which are used in folk medicine. Celtis iguanaea Jacq. Sargent (Cannabaceae), known in the state of Goiás (Brazil) as “esporão-de-galo”, has been used to treat rheumatism, asthma, body pain, colic, poor digestion, urinary infections and kidney disfunctions. Lafoensia pacari A. St.-Hil. (Lythraceae) is known popularly as “pacari” or “mangaba-brava” and has been used in traditional medicine to treat gastric ulcers, inflammation, and scar healing. The present study used the Somatic Mutation and Recombination Test (SMART), which evaluates, simultaneously, in vivo recombinational and mutational events. Third-stage larvae derived from the standard cross were used in the extract treatments. Initially, the toxicity of different concentrations of aqueous extract of leaves of Celtis iguanaea (EaqLC) and ethanol extract of leaves of Lafoensia pacari (EELL) was evaluated. The EaqLC showed no toxicity, because there was no difference between the number of surviving flies in the extract series and control treatments. Flies treated with the EELL test concentrations showed a survival rate above 40%. For genotoxic evaluation, the larvae were treated with different concentrations of EaqLC and EELL and distilled water (negative control). Both extracts did not significantly increase the frequencies of spots with mutant hair compared to negative control, so no genotoxic activity was detected. In antigenotoxic evaluation, the larvae were co-treated with different concentrations of EaqLC and EELL associated with mitomycin C (MMC), and MMC alone (positive control). The antigenotoxic analysis of trans-heterozygous individuals treated with EaqLC + MMC and EEL+MMC showed a reduction in the frequency of mutation and/or mitotic recombination due to inactivation or blockage action of these extracts on the action of MMC. The comparison of the analysis of trans-heterozygous (MH) and TM3 heterozygous (BH) descendents allowed quantifying separately the contribution of the inhibition of mutation and recombination in the total antigenotoxicity induced by the two extracts studied. This was possible because the products of recombination in BH individuals are unviable. The results showed that the proportion of mutagenic and recombinagenic events induced by EaqLC+MMC or EELL+MMC was not significantly different from MMC treatment. In summary, the overall results indicated that the EaqLC and EELL extracts do not exhibit any toxic or genotoxic effects, but were able to block or inactivate the genotoxicity of MMC, acting as desmutagenic agents.eng
dc.description.resumoA possibilidade de substâncias naturais, oriundas de plantas medicinais, modularem a resposta celular à ação de agentes mutagênicos tem se destacado como um mecanismo importante na descoberta de novos tratamentos naturais efetivos. O objetivo deste trabalho foi avaliar os possíveis efeitos tóxicos, genotóxicos e antigenotóxicos de duas plantas pertencentes ao cerrado brasileiro, que são usadas na medicina tradicional. Celtis iguanaea Jacq. Sargent (Cannabaceae), conhecida no estado de Goiás (Brasil) como “esporão-de-galo”, é usada pela população para tratar reumatismo, asma, dores no corpo, cólicas, má digestão, infecções urinárias e disfunções renais. Lafoensia pacari A. St.-Hil. (Lythraceae) é conhecida popularmente como “pacari” ou “mangaba-brava”, e é usada na medicina tradicional para tratar úlceras gástricas, inflamação e cicatrização. O presente estudo utilizou o Teste para Detecção de Mutação e Recombinação Somática (SMART), que avalia, simultaneamente, eventos mutacionais e recombinacionais in vivo. Larvas de terceiro estágio provenientes do cruzamento padrão foram usadas nos tratamentos dos extratos. Inicialmente, foi avaliada a toxicidade de diferentes concentrações do extrato aquoso das folhas de Celtis iguanaea (EaqLC) e extrato etanólico das folhas de Lafoensia pacari (EELL). O EaqLC não apresentou toxicidade, pois o número de moscas sobreviventes nas séries tratadas não foi diferente do número de moscas controle. As moscas tratadas com as concentrações testadas do EELL apresentaram uma porcentagem de sobrevivência acima de 40%. Na avaliação genotóxica, as larvas foram tratadas com diferentes concentrações do EaqLC e EELL e água destilada (controle negativo). Ambos extratos não aumentaram significativamente as frequências de manchas com pelos mutantes quando comparadas ao controle negativo, portanto não apresentaram atividade genotóxica. Na avaliação antigenotóxica, as larvas foram cotratadas com diferentes concentrações de EaqLC e EELL associadas com mitomicina C (MMC), e somente com a MMC (controle positivo). A análise antigenotóxica dos indivíduos trans-heterozigotos tratados com EaqLC+MMC e EEL+MMC demonstrou uma redução nas frequências de mutação e/ou recombinação mitótica devido à ação bloqueadora ou inativadora destes extratos sobre a ação da MMC. A comparação das análises dos descendentes trans-heterozigotos (MH) e heterozigotos TM3 (BH) permitiu quantificar, separadamente, a contribuição da inibição de mutação e recombinação para a antigenotoxicidade total induzida pelos dois extratos em estudo. Isto foi possível, pois os produtos de recombinação nos indivíduos BH são inviáveis. Os resultados mostraram que a proporção de eventos mutagênicos e recombinogênicos induzidos pelos tratamentos com EELL+MMC e EaqLC+MMC não foram significativamente diferentes daqueles induzidos pela MMC. Em resumo, os resultados indicaram que os extratos EaqLC e EELL não apresentaram efeitos tóxicos ou genotóxicos, mas foram capazes de bloquear ou inativar os efeitos genotóxicos da MMC, atuando como agentes desmutagênicos.
dc.identifier.citationPEREIRA, Karla de Castro. Atividade antigenotóxica dos extratos de Celtis iguanaea (Jacq.) Sargent e Lafoensia pacari A. St.-Hil. em células somáticas de Drosophila melanogaster. Orientadora: Kênya Silva Cunha. 2010. 80 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Biológicas) - Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2010.
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/13921
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal de Goiás
dc.publisher.countryBrasil
dc.publisher.departmentInstituto de Ciências Biológicas - ICB (RMG)
dc.publisher.initialsUFG
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Ciências Biológicas (ICB)
dc.rightsAcesso Embargado
dc.subjectAntigenotoxicidadepor
dc.subjectEsporão-de-galopor
dc.subjectGenotoxicidadepor
dc.subjectPacaripor
dc.subjectSMARTpor
dc.subjectAntigenotoxicityeng
dc.subjectGenotoxicityeng
dc.subject.cnpqCIENCIAS BIOLOGICAS::MORFOLOGIA::CITOLOGIA E BIOLOGIA CELULAR
dc.subject.cnpqCIENCIAS BIOLOGICAS::BIOQUIMICA::BIOLOGIA MOLECULAR
dc.titleAtividade antigenotóxica dos extratos de Celtis iguanaea (Jacq.) Sargent e Lafoensia pacari A. St.-Hil. em células somáticas de Drosophila melanogaster
dc.typeDissertação

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