“Amante não tem lar” – análise das relações entre o feminejo e a dominação masculina

dc.contributor.advisor1Real, Márcio Penna Corte
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1976193858153118pt_BR
dc.contributor.referee1Real, Márcio Penna Corte
dc.contributor.referee2Machado, Daniela Dotto
dc.contributor.referee3Resende, Anita Cristina Azevedo
dc.contributor.referee4Oliveira, João Ferreira de
dc.creatorMelo, Ana Flávia Tavares de
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/4579675310378021pt_BR
dc.date.accessioned2021-09-17T12:50:43Z
dc.date.available2021-09-17T12:50:43Z
dc.date.issued2021-04-29
dc.description.abstractThis work investigated and analyzed the participation of women in the universe of country music and, more specifically, in the women's movement and the possible relationships with male domina tion, to discuss and reflect on the problem expressed by the question: the women's movement con tributes to new forms of women's participation in the universe of country music and/or strengthens male domination relationships, that is, would this be a space for overcoming and/or legitimizing this process? In this way, a historical overview from the colonization process and the arrival of the viola in Brazil was elaborated based on theoretical reference Freyre (2006), Holanda (2014), Tinhorão (2010), and Vilela (2017), for understanding that they significantly contribute to the presentation of this brief history, avoiding possible anachronisms in the presence of women in this process. A study of the universe of country music was carried out, supported by scholars of this theme, such as Alonso (2015); Antunes (2012); Caldas (1987), and Nepomuceno (1999), to understand the elements that contributed to the construction of the female movement. In this path, the work sought to highlight the pioneering social agents in each era of the country music scene and how they contributed to the dynamics in this social space. Finally, the current outline of the women's movement was evidenced. Both the historical trajectory and the data analysis were orchestrated by the theory of knowledge of the French sociologist Pierre Bourdieu (2019) through the book Male domination, which contributed to the understanding of the mechanisms inherent in a process of male domination. In this sense, after analyzing and discussing the data – which were captured through the lyrics and interviews given by pioneer female composers and singers Maiara and Maraísa; Marília Mendonça; Simone e Simaria and Naiara Azevedo – it was possible to verify that the women's movement, already in its origins, in 2014, had marked traces of male domination, and there were no significant changes over the course of 7 years. It is considered that there may have been changes in the forms of dissimulation of male domination devices. It concludes that, in addition to legitimizing, the women's movement also col laborates to disseminate the processes of male domination.eng
dc.description.provenanceSubmitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2021-09-16T11:09:36Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Ana Flávia Tavares de Melo - 2021.pdf: 3364225 bytes, checksum: 1588930331bfc69211c747ee0073bc3e (MD5) license_rdf: 805 bytes, checksum: 4460e5956bc1d1639be9ae6146a50347 (MD5)en
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dc.description.resumoEste trabalho investigou e analisou a participação da mulher no universo da música sertaneja e, mais especificamente, no movimento feminejo e as possíveis relações com a dominação masculina, para fomentar discussões e reflexões acerca do problema expresso pela questão: o movimento feminejo contribui para novas formas de participação da mulher no universo da música sertaneja e/ou fortalece as relações de dominação masculina, ou seja, seria este um espaço de superação e/ou legitimação desse processo? Deste modo, elaborou-se primeiro um panorama histórico desde o processo de co lonização e a chegada da viola no Brasil, para o qual utilizamos como referencial teórico Freyre (2006), Holanda (2014), Tinhorão (2010) e Vilela (2017), por entender que contribuem significati vamente para a apresentação desse breve histórico, evitando possíveis anacronismos da presença da mulher nesse processo. Realizou-se uma radiografia do universo da música sertaneja alicerçados com autores estudiosos dessa temática como Alonso (2015); Antunes (2012); Caldas (1987) e Ne pomuceno (1999), para perceber os elementos que contribuíram para a construção do movimento feminejo. Procurou-se neste percurso evidenciar as agentes sociais pioneiras em cada época do ce nário da música sertaneja e como contribuíram para as dinâmicas neste espaço social. Por fim, evi denciou-se o atual delineamento do movimento feminejo. Tanto o trajeto histórico quanto as análises dos dados foram orquestrados pela teoria do conhecimento do sociólogo francês Pierre Bourdieu (2019) por meio do livro Dominação masculina, o que contribuiu para a compreensão dos mecanis mos próprios de um processo de dominação masculina. Nesse sentido, após a análise e discussão dos dados – que foram captados por meio das letras de músicas e entrevistas concedidas pelas composi toras e cantoras pioneiras do feminejo Maiara e Maraísa; Marília Mendonça; Simone e Simaria e Naiara Azevedo – foi possível constatar que o movimento feminejo já na sua origem, no ano de 2014, apresentava traços marcantes da dominação masculina, e não houve mudanças significativas no decurso de 7 anos. Pondera-se que pode ter ocorrido alterações nas formas de dissimulações dos dispositivos de dominação masculina. Considera-se que, além de legitimar, o movimento feminejo também colabora para disseminar os processos de dominação masculina.pt_BR
dc.identifier.citationMELO, A. F. T. “Amante não tem lar” – análise das relações entre o feminejo e a dominação masculina. 2021. 250 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/11637
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Goiáspt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Educação - FE (RG)pt_BR
dc.publisher.initialsUFGpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Educação (FE)pt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectMúsica sertaneja,por
dc.subjectSertanejo universitáriopor
dc.subjectMovimento feminejopor
dc.subjectFeminejopor
dc.subjectDominação masculinapor
dc.subjectCountry musiceng
dc.subjectUniversity country musiceng
dc.subjectFeminejo movementeng
dc.subjectFeminejoeng
dc.subjectMale dominationeng
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOpt_BR
dc.title“Amante não tem lar” – análise das relações entre o feminejo e a dominação masculinapt_BR
dc.title.alternative"A mistress doesn't have a home" – analysis of the relationship between feminejo and male dominationeng
dc.typeDissertaçãopt_BR

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