Infecção pelo vírus da hepatite A em mulheres transgêneras: prevalência e fatores associados

dc.contributor.advisor1Souza, Márcia Maria de
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6954087338926237
dc.contributor.referee1Souza, Márcia Maria de
dc.contributor.referee2Guimarães, Rafael Alves
dc.contributor.referee3Caetano, Karlla Antonieta Amorim
dc.contributor.referee4Galvão, Marli Teresinha Gimeniz
dc.contributor.referee5Vieira, Maria Aparecida da Silva
dc.creatorAlmeida, Mayara Maria Souza de
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/2435771740279723
dc.date.accessioned2024-10-23T21:32:13Z
dc.date.available2024-10-23T21:32:13Z
dc.date.issued2022-02-07
dc.description.abstractHepatitis A virus (HAV) infection is a serious public health problem, and transgender women constitute a group that is still stigmatized and quite vulnerable to communicable infections. This study aimed to investigate the epidemiological profile of hepatitis A virus infection in transgender women in Goiás. Cross-sectional, analytical study, carried out between March 2018 and August 2019, with 440 trans women being recruited, in which the sampling technique was used Respondent Driven Samplin. All women participated in data collection through a structured questionnaire and were tested using serological markers for anti-HAV (IgG-IgM) by enzyme immunoassay (ELISA). Bivariate and multivariate analyzes were performed using logistic regression in order to identify factors associated with HAV. More than half self-declared transsexual (66.3%), with a positive marker for anti HAV-IgG (75.6%), single (82.7%), aged between 22 and 30 years, self-declared black/ brown (71.6%), educational level between 10 and 12 years of study (61.3%) and monthly income between R$ 1,000.00 and R$ 3,000.00. Women aged between 20 and 30 years were 6.37 times more likely to have had previous contact with the virus. Those who had less than 10 years of formal education were 5.81 times more likely to be positive for anti-HAV IgG compared to other ages. Although there was no statistically significant association for anti-HAV positivity, some risky sexual and non-sexual behaviors deserve attention, such as sex work, oral and oroanal sex, non-use of condoms, considerable number of weekly sexual partners and group sex, in addition to the use of illicit drugs and prior arrest. The results showed that very young people may be more likely to be exposed to the infection and the shorter the time of schooling, the less knowledge and information about protection and prevention measures for HAV. And there is a need for prevention programs for communicable infections in this population, such as guaranteeing and facilitating access to the hepatitis A vaccine and health education actions regarding preventive and behavioral measures.eng
dc.description.resumoA infecção pelo vírus da hepatite A (HAV) é um sério problema de saúde pública, e as mulheres transgêneras constituem um grupo ainda estigmatizado e bastante vulnerável à infecções transmissíveis. Este estudo objetivou investigar o perfil epidemiológico da infecção pelo vírus da hepatite A em mulheres transgêneras de Goiás. Estudo transversal, analítico, ocorrido entre março de 2018 e agosto de 2019, sendo recrutadas 440 mulheres trans, no qual utilizou-se a técnica de amostragem Respondent Driven Sampling. Todas as mulheres participaram da coleta de dados por meio de um questionário estruturado e foram testadas utilizando os marcadores sorológicos para anti-HAV (IgG-IgM) pelo ensaio imunoenzimatico (ELISA). Foram realizadas análises bivariada e múltipla, por regressão logística, a fim de identificar os fatores associados ao HAV. Mais da metade se auto declarou transexual (66,3%), com marcador positivo para anti HAV-IgG (75,6%), solteiras (82,7%), com idade entre 22 e 30 anos, cor auto declarada preta/parda (71,6%), nível educacional entre 10 e 12 anos de estudo (61,3%) e renda mensal entre R$ 1.000,00 e R$ 3.000,00. Mulheres na faixa etária entre 20 e 30 anos apresentaram 6,37 vezes mais chance de ter tido contato previamente com o vírus. As que possuíam menos de 10 anos de estudo formal tiveram 5,81 vezes mais chance de positividade para o anti-HAV IgG comparadas com outras idades. Embora não tenha tido uma associação estatisticamente significativa para positividade ao anti-HAV, alguns comportamentos sexuais e não sexuais de risco merecem atenção como trabalho sexual, sexo oral e oroanal, o não uso de preservativos, número considerável de parceria sexual semanal e sexo grupal, além do uso de drogas ilícitas e antecedência de prisão. Os resultados evidenciaram que pessoas muito jovens podem apresentar maiores chances de exposição à infecção e quanto menor o tempo de escolaridade, menor conhecimento e informações sobre medidas de proteção e prevenção para o HAV. E há necessidade de programas de prevenção para as infecções transmissíveis nesta população, como a garantia e o acesso facilitado da vacina contra a hepatite A e ações de educação em saúde quanto às medidas preventivas e comportamentais
dc.description.sponsorshipFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás
dc.identifier.citationALMEIDA, M. M. S. Infecção pelo vírus da hepatite A em mulheres transgêneras: prevalência e fatores associados. 2022. 134 f. Tese (Doutorado em Enfermagem) - Faculdade de Enfermagem, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2022.
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/13598
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal de Goiás
dc.publisher.countryBrasil
dc.publisher.departmentFaculdade de Enfermagem - FEN (RMG)
dc.publisher.initialsUFG
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Enfermagem (FEN)
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 Internationalen
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
dc.subjectHepatite Apor
dc.subjectMulheres transgêneraspor
dc.subjectEpidemiologiapor
dc.subjectComportamento sexualpor
dc.subjectHepatitis Aeng
dc.subjectTransgender womeneng
dc.subjectEpidemiologyeng
dc.subjectSexual behavioreng
dc.subject.cnpqCIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEM
dc.titleInfecção pelo vírus da hepatite A em mulheres transgêneras: prevalência e fatores associados
dc.title.alternativeHepatitis A virus infection in transgender women: prevalence and associated factorseng
dc.typeTese

Arquivos

Pacote Original

Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
Tese - Mayara Maria Souza de Almeida - 2022.pdf
Tamanho:
5.69 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format

Licença do Pacote

Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
license.txt
Tamanho:
1.71 KB
Formato:
Item-specific license agreed upon to submission
Descrição: