Comunicação organizacional inclusiva: o pertencimento dos surdos às organizações

dc.contributor.advisor1Oliveira, Tiago Mainieri de
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4332108741473825pt_BR
dc.contributor.referee1Oliveira, Tiago Mainieri de
dc.contributor.referee2Silva, Magno Luiz Medeiros da
dc.contributor.referee3Moraes, Ângela Teixeira de
dc.contributor.referee4Barbosa, Diego Maurício
dc.contributor.referee5Baldissera, Rudimar
dc.creatorVeronezi, Daniela Priscila de Oliveira
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/7990275484250330pt_BR
dc.date.accessioned2023-01-16T13:30:14Z
dc.date.available2023-01-16T13:30:14Z
dc.date.issued2022-12-20
dc.description.abstractThis investigation has as its object organizational communication, focusing on the inclusion of Deaf employees in the corporate environment. According to some scholars, based on the understanding of the Deaf community itself, the use of the Brazilian Sign Language (Libras) is the differentiating element between people with hearing impairment (who do not use it) and the Deaf, who communicate through it. However, this distinction often does not reach the legislative scope, which generally uses the expression “person with disabilities” and includes the Deaf among these subjects. It starts from the idea that inclusion, as a social practice, has as a prerequisite the transposition of communication barriers and the feasibility of interactions between subjects in their diversity. In Brazil, the great milestone in the achievement of Deaf rights is Law nº 10.436/2002, regulated by Decree nº 5.626/2005, which recognizes Libras as a legal means of communication and expression. Law nº 8.213/1991 is also worth mentioning, which establishes quotas for people with disabilities in organizations and contributes to a continuous, albeit incipient, movement of the Deaf towards these spaces of sociability. However, being in organizations, by legal obligation, does not automatically mean feeling belonging and included in them. In this sense, this investigation proposes the constitution of an inclusive organizational communication, which presupposes the recognition of the Deaf as subjects that must be known in their specificities and for which communication professionals need to devise strategies capable of reaching them, awakening in the Deaf the feeling of belonging to the corporate environment. Bearing in mind the importance of communication for social inclusion to become a reality, the Brazilian Law for the Inclusion of Persons with Disabilities brings with it barriers in communication and information that make the implementation of this process difficult. Furthermore, these mishaps related to communication are addressed by renowned researchers who are dedicated to the studies of inclusion, even in other areas of knowledge. With this, this research presents the following problem question: How can the communication professional contribute to the Deaf to feel part of organizations? This question, in turn, unfolds into: What procedures should be adopted to implement inclusive organizational communication? What difficulties do Deaf people face daily to develop their work? What measures have been effectively taken by organizations towards inclusive communication? Regarding the methodological aspects, it is an exploratory study, with the aim of deepening knowledge or making new discoveries. In order for the desired results to be, in fact, achieved, this investigation uses bibliographic and documentary research, as well as interviews, through semi-structured scripts, and the application of questionnaires, which are scrutinized based on the method of analysis of content. As a result, the study demonstrates that the inclusion of the Deaf, as a social practice, is permeated in its essence by communication and, in this context, it emerges as a promising field of research for studies developed in the context of organizational communication.eng
dc.description.provenanceSubmitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2023-01-13T15:50:34Z No. of bitstreams: 2 Tese - Daniela Priscila de Oliveira Veronezi - 2023.pdf: 8447479 bytes, checksum: 90fd169f79aaee0a2fb6769f3b12280f (MD5) license_rdf: 805 bytes, checksum: 4460e5956bc1d1639be9ae6146a50347 (MD5)en
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2023-01-16T13:30:14Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese - Daniela Priscila de Oliveira Veronezi - 2023.pdf: 8447479 bytes, checksum: 90fd169f79aaee0a2fb6769f3b12280f (MD5) license_rdf: 805 bytes, checksum: 4460e5956bc1d1639be9ae6146a50347 (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2023-01-16T13:30:14Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese - Daniela Priscila de Oliveira Veronezi - 2023.pdf: 8447479 bytes, checksum: 90fd169f79aaee0a2fb6769f3b12280f (MD5) license_rdf: 805 bytes, checksum: 4460e5956bc1d1639be9ae6146a50347 (MD5) Previous issue date: 2022-12-20en
dc.description.resumoEsta investigação tem como objeto a comunicação organizacional, com foco na inclusão dos colaboradores Surdos ao ambiente corporativo. Segundo alguns estudiosos, com base no entendimento da própria comunidade Surda, a utilização da Língua Brasileira de Sinais (Libras) é o elemento de diferenciação entre as pessoas com deficiência auditiva (que não a utilizam) e os Surdos, que se comunicam por meio dela. No entanto, essa distinção, muitas vezes, não alcança o âmbito legislativo, que se vale, em geral, da expressão “pessoa com deficiência” e inclui os Surdos entre esses sujeitos. Parte-se da ideia que a inclusão, enquanto prática social, tem como pré-requisito a transposição das barreiras comunicacionais e a viabilização das interações entre os sujeitos em sua diversidade. No Brasil, o grande marco da conquista de direitos dos Surdos é a Lei nº 10.436/2002, regulamentada pelo Decreto nº 5.626/2005, que reconhece a Libras como meio legal de comunicação e expressão. Também cabe destacar a Lei nº 8.213/1991, que estabelece cotas para pessoas com deficiência nas organizações e contribui para um movimento contínuo, embora incipiente, dos Surdos para esses espaços de sociabilidade. Contudo, estar nas organizações, por obrigatoriedade legal, não significa, automaticamente, sentir-se pertencidos e incluídos a elas. Nesse sentido, esta investigação propõe a constituição de uma comunicação organizacional inclusiva, que pressupõe o reconhecimento dos Surdos como sujeitos que devem ser conhecidos em suas especificidades e para os quais os profissionais de comunicação precisam traçar estratégias capazes de alcançá-los, despertando nos Surdos o sentimento de pertencimento ao ambiente corporativo. Tendo em vista a relevância da comunicação para que a inclusão social se torne uma realidade, a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência traz em seu bojo barreiras nas comunicações e na informação que dificultam a implementação desse processo. Ademais, esses percalços relativos à comunicação são abordados por renomados pesquisadores que se dedicam aos estudos da inclusão, ainda que em outras áreas do conhecimento. Com isso, esta pesquisa apresenta a seguinte questão-problema: Como o profissional de comunicação pode contribuir para que os Surdos se sintam parte das organizações? Essa questão, por sua vez, desdobra-se em: Quais procedimentos deveriam ser adotados para se implantar uma comunicação organizacional inclusiva? Quais as dificuldades que os Surdos enfrentam cotidianamente para desenvolver o trabalho deles? Que medidas foram efetivamente tomadas pelas organizações em direção à comunicação inclusiva? No tocante aos aspectos metodológicos, trata-se de um estudo exploratório, com o intuito de aprofundar conhecimentos ou realizar novas descobertas. Para que os resultados almejados sejam, de fato, alcançados, esta investigação se utiliza das pesquisas bibliográfica e documental, bem como da realização de entrevistas, por meio de roteiros semiestruturados, e da aplicação de questionários, que são escrutinados com base no método de análise de conteúdo. Como resultado, o estudo demonstra que a inclusão dos Surdos, enquanto prática social, é permeada em sua essência pela comunicação e, nesse contexto, emerge como um campo de pesquisa promissor para os estudos desenvolvidos no âmbito da comunicação organizacional.pt_BR
dc.identifier.citationVERONEZI, D. P. O. Comunicação organizacional inclusiva: o pertencimento dos surdos às organizações. 2023. 585 f. Tese (Doutorado em Comunicação) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/12561
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Goiáspt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Informação e Comunicação - FIC (RMG)pt_BR
dc.publisher.initialsUFGpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Comunicação (FIC)pt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectComunicação organizacionalpor
dc.subjectInclusãopor
dc.subjectColaboradores surdospor
dc.subjectBarreiras Comunicacionaispor
dc.subjectPertencimentopor
dc.subjectInclusioneng
dc.subjectDeaf employeeseng
dc.subjectOrganizational communicationeng
dc.subjectCommunication barrierseng
dc.subjectBelongingeng
dc.subject.cnpqCIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::COMUNICACAOpt_BR
dc.titleComunicação organizacional inclusiva: o pertencimento dos surdos às organizaçõespt_BR
dc.title.alternativeInclusive organizational communication: the belonging of the deaf to organizationseng
dc.typeTesept_BR

Arquivos

Pacote Original
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
Tese - Daniela Priscila de Oliveira Veronezi - 2023.pdf
Tamanho:
8.06 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Descrição:
Licença do Pacote
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
license.txt
Tamanho:
1.71 KB
Formato:
Item-specific license agreed upon to submission
Descrição: