As muitas linguagens em guerra com o português: a língua-afeto entre mulheres negras quilombolas em luta com as ideologias linguísticas no contexto universitário

dc.contributor.advisor1Pinto, Joana Plaza
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8100370294969259pt_BR
dc.contributor.referee1Pinto, Joana Plaza
dc.contributor.referee2Keating, Maria Clara Bicudo de Azeredo
dc.contributor.referee3Muniz, Kassandra da Silva
dc.contributor.referee4Gonçalves, Eliane
dc.contributor.referee5Nascimento, André Marques do
dc.creatorBatista, Thaís Elizabeth Pereira
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/3598593932159256pt_BR
dc.date.accessioned2022-11-25T14:41:23Z
dc.date.available2022-11-25T14:41:23Z
dc.date.issued2022-04-11
dc.description.abstractThis work aims identify and discuss linguistic ideologies (IRVINE, 1989; SILVERSTEIN, 1979) mobilized in the interactions with young quilombola university migrants, through linguistic differentiation and hierarchization metapragmatic resources (SILVERSTEIN, 1993; SIGNORINI, 2008). Starting from a decolonial positioning (LUGONES, 2014; MIGNOLO, 2003; 2008) and considering its criticism (BISPO DOS SANTOS, 2015; CUSICANQUI, 2010), I consider it important to think about the colonial difference in social relations and seek a knowledge production based on border thinking (MIGNOLO, 2003), engaging in a decolonizing practice that goes beyond decolonial thinking (CUSICANQUI, 2010), also dialoguing with authors from the global south, blacks, quilombolas and indigenous people (BISPO DOS SANTOS, 2015; MUNIZ, 2016, QUINTILIANO, 2019), as a way of listening and seeking new doing science ways, decreasing the risks of a single story (ADICHIE, 2019). As a methodological procedure, I seek the generation of data from multisituated ethnography (BRIGGS, 2007) with a focus on collaborative workshops (BUSCH, 2010, 2012, 2017; DIAS, 2019) and the collective choice of tools for data generation with the participants. The analysis points to the intersection between linguistic and racial hierarchies (PINTO, 2018) and to the updating and reinforcement of modern colonial linguistic ideologies that are materialized in metapragmatics of various orders as a way of maintaining inequalities and hierarchizing bodies in our society. It also points to the networks of affection and afroaffection (MCELHINNY, 2010; POVINELLI, 2016; QUINTILIANO, 2019) and hope (AVRAMOPOULOU, 2017) as a form of resistance, re-existence (SOUZA, 2011) and confrontation the physical and symbolic violence that structural racism imposes on non-white bodies in the Western world. It seeks to understand the questions posed from the emic categories presented by the participants and the analysis shows that black quilombola women resist and re-exist with the language-affection, constantly tensioned in the university space by hegemonic linguistic ideologies that associate a people, a nation and a language, hierarchizing bodies through graphocentric linguistic ideologies, which put these women at war with Portuguese. The results of this research show that Afroaffection networks (QUINTILIANO, 2019) allow the formation of alliances between black quilombola women, as a way of aquilombar the university.eng
dc.description.provenanceSubmitted by Marlene Santos (marlene.bc.ufg@gmail.com) on 2022-11-17T18:37:30Z No. of bitstreams: 2 Tese - Thaís Elizabeth Pereira Batista - 2022.pdf: 3915561 bytes, checksum: 5c77ad9f29ad50c8c41eba9bd093254a (MD5) license_rdf: 805 bytes, checksum: 4460e5956bc1d1639be9ae6146a50347 (MD5)en
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Cláudia Bueno (claudiamoura18@gmail.com) on 2022-11-25T14:41:23Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese - Thaís Elizabeth Pereira Batista - 2022.pdf: 3915561 bytes, checksum: 5c77ad9f29ad50c8c41eba9bd093254a (MD5) license_rdf: 805 bytes, checksum: 4460e5956bc1d1639be9ae6146a50347 (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2022-11-25T14:41:23Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese - Thaís Elizabeth Pereira Batista - 2022.pdf: 3915561 bytes, checksum: 5c77ad9f29ad50c8c41eba9bd093254a (MD5) license_rdf: 805 bytes, checksum: 4460e5956bc1d1639be9ae6146a50347 (MD5) Previous issue date: 2022-04-11en
dc.description.resumoEste trabalho tem como objetivo identificar e discutir as ideologias linguísticas (IRVINE, 1989; SILVERSTEIN, 1979) mobilizadas nas interações de jovens migrantes quilombolas universitárias por meio de recursos metapragmáticos (SILVERSTEIN, 1993; SIGNORINI, 2008) de diferenciação e hierarquização linguísticas. Partindo de um posicionamento decolonial (LUGONES, 2014; MIGNOLO, 2003; 2008) e considerando sua crítica (BISPO DOS SANTOS, 2015; RIVERA CUSICANQUI, 2010), é importante pensar a diferença colonial nas relações sociais e buscar uma produção de conhecimento a partir do pensamento liminar (MIGNOLO, 2003), empenhando-se numa prática descolonizadora para além do pensamento decolonial (RIVERA CUSICANQUI, 2010), e dialogando também com autoras e autores do sul global, negras, quilombolas e indígenas (BISPO DOS SANTOS, 2015; RIVERA CUSICANQUI, 2010; MUNIZ, 2016, QUINTILIANO, 2019), como forma de ouvir, aprender e adotar novas maneiras de fazer ciência, diminuindo os riscos da perspectiva de uma história única (ADICHIE, 2019). Como procedimento metodológico, busco a geração de dados a partir da etnografia multissituada (BRIGGS, 2007) com foco em oficinas colaborativas (BUSCH, 2010, 2012, 2017; DIAS, A, 2019; DIAS; PINTO; GONÇALVEZ, 20210) e na escolha coletiva de ferramentas para geração de dados com as participantes. A análise aponta para a intersecção entre hierarquias linguísticas e raciais (PINTO, 2018) e para a atualização e reforço de ideologias linguísticas modernas coloniais que são materializadas em metapragmáticas de várias ordens como forma de manter desigualdades e hierarquizar corpos em nossa sociedade. Aponta também para as redes de afeto e afroafeto (MCELHINNY, 2010; POVINELLI, 2016; QUINTILIANO, 2019) e esperança (AVRAMOPOULOU, 2017) como forma de resistência, reexistência (SOUZA, 2011) e enfrentamento da violência física e simbólica que o racismo estrutural impõe aos corpos não brancos no mundo ocidental. Busca-se compreender as questões colocadas a partir das categorias êmicas apresentadas pelas participantes e a análise mostra que as mulheres negras quilombolas existem e reexistem com a língua-afeto, constantemente tensionada no espaço universitário por ideologias linguísticas hegemônicas que associam um povo a uma nação e a uma língua, hierarquizando os corpos por meio de ideologias linguísticas grafocêntricas, que colocam essas mulheres em guerra com o português. Os resultados desta pesquisa mostram ainda que as redes de afroafeto (QUINTILIANO, 2019) permitem a formação de alianças entre mulheres negras quilombolas, como uma forma de aquilombar a universidade.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.identifier.citationBATISTA, T. E. P. As muitas linguagens em guerra com o português: a língua-afeto entre mulheres negras quilombolas em luta com as ideologias linguísticas no contexto universitário. 2022. 240 f. Tese (Doutorado em Letras e Linguística) - Universidade Federal de Goiás,Goiânia, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/12458
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Goiáspt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Letras - FL (RG)pt_BR
dc.publisher.initialsUFGpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Letras e Linguística (FL)pt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectLíngua-afetopor
dc.subjectIdeologias linguísticaspor
dc.subjectMetapragmáticaspor
dc.subjectQuilombolaspor
dc.subjectRacismopor
dc.subjectLanguage-affectioneng
dc.subjectLinguistic ideologieseng
dc.subjectMetapragmaticseng
dc.subjectRacismeng
dc.subject.cnpqLINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICApt_BR
dc.titleAs muitas linguagens em guerra com o português: a língua-afeto entre mulheres negras quilombolas em luta com as ideologias linguísticas no contexto universitáriopt_BR
dc.title.alternativeThe many languages at war with portuguese: the affection-language among black quilombola women struggling with linguistic Ideologies in the university contexteng
dc.typeTesept_BR

Arquivos

Pacote Original
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
Tese - Thaís Elizabeth Pereira Batista - 2022.pdf
Tamanho:
3.73 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Descrição:
Licença do Pacote
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
license.txt
Tamanho:
1.71 KB
Formato:
Item-specific license agreed upon to submission
Descrição: