Trabalho, gênero e identidade: a experiência emocional nos serviços de bombeiras militares

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dc.contributor.advisor1Freitas, Revalino Antonio de
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8705661441925211eng
dc.contributor.referee1Freitas, Revalino Antonio de
dc.contributor.referee2Dias, Rafaela Cyrino Peralva
dc.contributor.referee3Souza, Katia Maria Oliveira de
dc.contributor.referee4Tosta, Tania Ludmila Dias
dc.creatorChadud, Reycilane Carvalho
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/3145028573924533eng
dc.date.accessioned2019-01-16T11:35:02Z
dc.date.issued2017-12-12
dc.description.abstractThe present work seeks to understand the identity relations (DUBAR, 2009) of the workers of the Military Fire Brigade of the State of Goiás-Brazil, in a critical perspective of gender inequality (SIMPSON & LEWIS, 2007) still faced by them within the institution. The research turns to the attempt to break in with sexual social representations of the profession conferred by work colleagues and by society, still as a masculine activity (BAIÃO, 2006). The strong positive representation of the profession throughout the world corroborates to illustrate, as in socially recognized work the number of women is still scarce (WILLIAMS, 1989), taking into account in particular the statutory legality of insertion quotas in the firemen of Goiás, which gives women a percentage of only 10% of the number of places. The scientific methodology was based on the accomplishment of twenty semi-structured interviews (FLICK, 2004) with the referred workers, seeking an analysis based on the recognition of their work capacities, power of command within the institution, values and needs still to be contemplated in the workplace and health. The focus was on the relationship between being a firefighter, military man, mother and wife, trying to highlight the double (and / or triple) journey to which they are exposed, while noting the discourse of some heads of families. We point out a significant differentiation in the discourses regarding those who work in the operational service and those who work in the administrative service, especially in relation to physical and psychic exhaustion (DEJOURS, 1990; 1992; 1995; 1998) sometimes made by the activities of barracks sometimes through the adversities of reconciliation between home, children and work. At first, we find that the identity of the firefighter, contrary to the one pointed out by the society that considers them as "heroines", this social fallacy contradicts the professional discourse of the firemen who preach technical rationality and commitment as basic requirements for the exercise of work. Because it is a sector of public security services, we noticed a late process of insertion of these professionals when compared to other institutions, which provided a basis for currently occurring asymmetrical relations between genders. In this space, there are exhibitions of research results from the National Secretariat of Public Security, counterbalanced to feminist theories of labor sociology and identity, and those contemplated in field research, made via google docs with 105 goiás firefighters. We also discuss the implications of the working day in comparison to other areas of civil work seeking to highlight the understanding of the military context, barracks life, professional public acceptance and their clashes with the gender relations, which very much represent situations of moral harassment and sex with these professionals.eng
dc.description.provenanceSubmitted by Ana Caroline Costa (ana_caroline212@hotmail.com) on 2019-01-15T16:44:03Z No. of bitstreams: 2 Tese - Reycilane Carvalho Chadud - 2017.pdf: 5159336 bytes, checksum: 09a0690abf6a8503ab0cc22086346097 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)eng
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dc.description.resumoO presente trabalho busca compreender as relações identitárias (DUBAR, 2009) das trabalhadoras do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás-Brasil, numa perspectiva crítica da desigualdade de gênero (SIMPSON & LEWIS, 2007) ainda enfrentada por elas dentro da instituição. A pesquisa volta-se à tentativa de irromper com representações sociais sexuadas da profissão conferidas pelos colegas de trabalho e pela sociedade, ainda como uma atividade masculina (BAIÃO, 2006). A forte representação positiva da profissão em todo o mundo corrobora para ilustrar, como em trabalhos reconhecidos socialmente o número de mulheres ainda é escasso (WILLIAMS, 1989), isso levando em conta particularmente a legalidade estatutária de cotas de inserção nos bombeiros de Goiás, que outorga às mulheres um percentual de apenas 10% do quantitativo de vagas. A metodologia cientifica pautou-se na realização de vinte entrevistas semi-estruturadas (FLICK, 2004) com as referidas trabalhadoras, buscando uma análise a partir do reconhecimento de suas capacidades laborais, poder de mando dentro da instituição, valores e necessidades ainda a serem contempladas no ambiente de trabalho e saúde. Buscou-se dar ênfase nos discursos à relação entre ser bombeira, militar, mãe e esposa, procurando ressaltar a dupla (e/ou tripla) jornada a que são expostas, não deixando de evidenciar o discurso de algumas chefes de família.Pontuamos uma diferenciação importante nos discursos em relação as que trabalham no serviço operacional e àquelas que trabalham no serviço administrativo, principalmente em relação ao desgaste físico e psíquico (DEJOURS, 1990; 1992; 1995; 1998) confeccionado ora pelas atividades de quartel ora pelas adversidades da conciliação entre casa, filhos e trabalho. A princípio, constatamos que a identidade bombeira para si, destoa daquela apontada pela sociedade que as considera como “heroínas”, esta falácia social contraria o discurso profissional das bombeiras que apregoam a racionalidade técnica e o compromisso como requisitos básicos para o exercício do trabalho. Por se tratar de um setor de serviços de segurança pública, notamos ocorrer um tardio processo de inserção destas profissionais quando comparadas a outras instituições, o que forneceu embasamento para atualmente ocorrer relações assimétricas entre os gêneros. Neste espaço, há exposições de resultados de pesquisa da Secretaria Nacional de Segurança Pública contrabalanceada a teorias feministas, da sociologia do trabalho e da identidade, e as contempladas em pesquisa de campo, feita via google docs com 105 bombeiras goianas. Discutimos ainda, as implicações da jornada de trabalho em comparação a outras áreas de trabalho civil procurando realçar o entendimento do contexto militar, da vida de caserna, da aceitação pública profissional e seus embates frente às relações de gênero, que muito configuram situações de assédios morais e sexuais ainda para com essas profissionais.eng
dc.formatapplication/pdf*
dc.identifier.citationCHADUD, R. C. Trabalho, gênero e identidade: a experiência emocional nos serviços de bombeiras militares. 2017. 400 f. Tese (Doutorado em Sociologia) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2017.eng
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/9232
dc.languageporeng
dc.publisherUniversidade Federal de Goiáseng
dc.publisher.countryBrasileng
dc.publisher.departmentFaculdade de Ciências Sociais - FCS (RG)eng
dc.publisher.initialsUFGeng
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Sociologia (FCS)eng
dc.rightsAcesso Aberto
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
dc.subjectTrabalhopor
dc.subjectIdentidadepor
dc.subjectGêneropor
dc.subjectBombeiraspor
dc.subjectWorkeng
dc.subjectIdentityeng
dc.subjectGendereng
dc.subjectFirefighterseng
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::SOCIOLOGIAeng
dc.titleTrabalho, gênero e identidade: a experiência emocional nos serviços de bombeiras militareseng
dc.title.alternativeWork, gender, and identity: the emotional experience in military firefighter serviceseng
dc.typeTeseeng

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