A performatividade do fio e da linha nas aulas de artes visuais

dc.contributor.advisor-co1Martins, Alice Fátima
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2768377569632609pt_BR
dc.contributor.advisor1Satler, Lara Lima
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7575445484262991pt_BR
dc.contributor.referee1Satler, Lara Lima
dc.contributor.referee2Silva, Elsieni Coelho da
dc.contributor.referee3Freitag, Vanessa
dc.contributor.referee4Hartman, Luciana
dc.contributor.referee5Costa, Marcelo Henrique
dc.creatorSilva, Marcia Inez da
dc.creator.Latteshttps://lattes.cnpq.br/0923546766860837pt_BR
dc.date.accessioned2023-04-19T11:42:46Z
dc.date.available2023-04-19T11:42:46Z
dc.date.issued2023-02-13
dc.description.abstractThis research is a reflection on the performativity of the "thread and the line" in the teaching of the Visual Arts and intends to raise the debate about art as a field of research and teaching experience. The justification for the work lies in the relevance of reflecting on the teaching-learning process of the curricular component Art, in the early years of elementary school, by teachers without specific training based on the aesthetic codes of erudite art, which may imply vague conception of art and even lack of repertoire. Thus, the research is guided by the general objective: to reflect on the performativities of yarn and line in the teaching of Visual Arts, through workshops taught by me, using these materials with children from the early years of elementary school, experiencing the acts of embroidery, crochet, sew, weave and patch. In addition, I point out that it also aims to map artists and traditional textile collectives from Brazil and Latin America, investigating textile art in the production of intercultural audiovisual narratives through workshops, talking about performances, emotions and memories with the thread and the line in their daily lives, in a decolonial and transgressive perspective. In this sense, the research problem is the questioning about how my teaching practice, as regent, in the early years of elementary school, in the teaching of arts, can be transformative, not mechanical, based on dialogue, with a significant aesthetic experience, from the visualities present in the daily lives of students. Thus, when investigating performativities with yarn and line, I discuss the symbolic representations about the stories and affections of subjects who, using needles and cloths, produce scenes and plots, with hybrid creative processes that unite performance, interventions and technologies in the criticism of gender, aesthetic, ethnic-racial and social issues, as references for an art teaching. I also reflect on the importance and challenge of teacher training to promote a transgressive visual arts education with ample possibilities to teach the various aesthetic codes from a decolonial perspective, in plurality, for self-knowledge and social transformation. The research methodologies used were: field research with collectives and textile artists; action research with children aged 8 to 11 years at the Olegário Moreira Borges Municipal School (Goiânia), in ten workshops in the teaching of visual arts, involving TICS with the production of photographs and videos in the process of teaching and learning. Faced with the emergence of social isolation, which occurred due to the COVID-19 pandemic, the workshops were conducted in a hybrid way, in a mix between face-to-face and remote, which also generated reflections on teaching. As a result of the workshops in the teaching of visual arts, it was possible to experiment with threads and lines and reflect on the various developments caused by intercultural dialogues, based on the aesthetics of everyday life, permeated by digital technologies; and it was also possible to see that the textile poetics of artists and collectives of Latin American production brought to light problematizing questions about gender, ethnic-racial relations, identity and belonging, enabling literacies, image interpretations, writings and debates about the lived world. Thus, this research addresses art as experience, touching the lives of students and teacher, providing us the learning that thought and actions provoke reactions; and these, if thought and reflected, generate transformations, enable us to act differently, changing our lives and that of others. Finally, the lesson remains: learning to teach to look and think is to promote transgression and change through education.eng
dc.description.resumoEsta pesquisa é uma reflexão sobre a performatividade do “fio e da linha” no ensino das Artes Visuais e pretende levantar o debate sobre a arte como campo de investigação e experiência docente. A justificativa para o trabalho reside na relevância de se refletir sobre o processo ensino-aprendizagem da componente curricular Arte, nos anos iniciais do ensino fundamental, por professores sem formação específica baseada nos códigos estéticos da arte erudita, o que pode implicar vaga concepção de arte e até falta de repertório. Assim, a pesquisa se guia pelo objetivo geral: refletir sobre as performatividades do fio e da linha no ensino de Artes Visuais, por meio de oficinas ministradas por mim, usando esses materiais com crianças dos anos iniciais do Ensino Fundamental, experienciando os atos de bordar, crochetar, costurar, tecer e remenda. Ademais, sinalizo que também se faz objetivo mapear artistas e coletivos tradicionais têxteis brasileiros e da América Latina, investigando a arte têxtil, na produção de narrativas interculturais audiovisuais por meio de oficinas, falando sobre performances, sensibilidades, emoções e memórias com o fio e a linha em seus cotidianos, numa perspectiva decolonial e transgressora. Nesse sentido, a problemática de pesquisa é o questionamento acerca de como minha prática docente, como regente, nos anos iniciais do ensino fundamental, no ensino de artes, pode ser transformadora, não mecânica, baseada no diálogo, com uma experiência estética significativa, provida de sentidos a partir das visualidades presentes nos cotidianos de alunas e alunos. Assim, ao investigar performatividades com o fio e a linha, discuto as representações simbólicas sobre as histórias e afetos de sujeitos que, usando agulhas e panos, produzem cenas e tramas, com processos criativos híbridos que unem performance, intervenções e tecnologias na crítica às questões de gênero, estéticas, étnico-raciais e sociais, como referenciais para um ensino de artes. Reflito também sobre a importância e o desafio da formação do professor para promoção de um ensino de artes visuais transgressor com possibilidades amplas de ensinar os diversos códigos estéticos numa perspectiva decolonial, na pluralidade, para o autoconhecimento e transformação social. As metodologias de pesquisa utilizadas foram: pesquisa de campo com coletivos e artistas têxteis; pesquisa-ação com crianças de 8 a 11 anos na Escola Municipal Olegário Moreira Borges (Goiânia), em dez oficinas no ensino de artes visuais, a partir do têxtil, envolvendo as TICS com a produção de fotografias e vídeos no processo de ensino e aprendizagem. Diante da emergência do isolamento social, ocorrido devido à pandemia da COVID-19, as oficinas foram ministradas de forma híbrida, num misto entre presencial e remoto, o que também gerou o refletir docente. Como resultado das oficinas no ensino de artes visuais, foi possível experimentar fios e linhas e refletir sobre os vários desdobramentos provocados pelos diálogos interculturais, a partir das estéticas dos cotidianos, permeadas pelas tecnologias digitais; também foi possível ver que as poéticas têxteis de artistas e coletivos de produção latinoamericanos trouxeram à tona questões problematizadoras sobre gênero, relações étnico-raciais, identidade e pertencimento, possibilitando letramentos, interpretações imagéticas, escrita e debates sobre o mundo vivido. Desse modo, esta pesquisa aborda a arte como experiência, tocando as vidas das alunas e da professora, proporcionando-nos o aprendizado de que pensamento e ações provocam reações; e estas, se forem pensadas e refletidas, geram transformações, possibilitam que atuemos diferentemente, mudando nossas vidas e a dos outros. Por fim, fica a lição de que aprender a ensinar a olhar e a pensar é promover a transgressão e a mudança por meio da educação.pt_BR
dc.identifier.citationSILVA, M. I. A performatividade do fio e da linha nas aulas de artes visuais. 2023. 256 f. Tese (Doutorado em Performances Culturais) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/12763
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Goiáspt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Ciências Sociais - FCS (RMG)pt_BR
dc.publisher.initialsUFGpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Performances Culturais (FCS)pt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectEducação estéticapor
dc.subjectCotidianopor
dc.subjectSensibilidadespor
dc.subjectPerformancepor
dc.subjectTransgressãopor
dc.subjectDocênciapor
dc.subjectAesthetic educationeng
dc.subjectEveryday lifeeng
dc.subjectSensibilitieseng
dc.subjectTransgressioeng
dc.subjectTeachingeng
dc.subject.cnpqCIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::PLANEJAMENTO URBANO E REGIONALpt_BR
dc.titleA performatividade do fio e da linha nas aulas de artes visuaispt_BR
dc.title.alternativeThe performance of wire and line in visual arts classeseng
dc.typeTesept_BR

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