Avaliação do perfil eletroquímico e fitoquímico de extrato de pitangas

dc.contributor.advisor1Gil, Eric de Souza
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3218622824233303
dc.contributor.referee1Gil, Eric de Souza
dc.contributor.referee2Machado , Fábio Bahls
dc.contributor.referee3Paula, José Realino de
dc.creatorDiniz, Elgia Procópio
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/7439758331552077
dc.date.accessioned2025-08-27T15:03:51Z
dc.date.available2025-08-27T15:03:51Z
dc.date.issued2025-07-29
dc.description.abstractPitanga (Eugenia uniflora) and pitangatuba (Eugenia selloi) belong to the Myrtaceae family, are native to Brazil and are considered superfruits due to their high nutritional value. The pitanga is available in a variety of colours, from red (the most popular) to black (purple) and yellow (less common). The pitangatuba has a bright yellow colour and an intense bittersweet flavour. Apart from the difference in pigmentation, the chemical richness in bioactive constituents of medicinal interest of each fruit is still an under-explored area. Both species have remarkable therapeutic properties, mainly due to their ability to inhibit free radicals. Therefore, due to the importance of determining the antioxidant capacity in relation to the therapeutic effect of these fruits, this study aimed to evaluate the antioxidant potential of the pitanga and pitangatuba varieties by electrochemical methods, as well as to verify the vasorelaxant activity and correlate these results with the phenolic composition determined by mass spectrometry. For the electrochemical experiments, the electroanalytical methods used were differential pulse voltammetry and square wave voltammetry. Additionally, a biosensor in carbon paste electrode using the enzyme polyphenoloxidase, obtained from the branches of the Cordia superba plant, was applied to the selected extracts. The vasorelaxant activity of the Eugenia uniflora varieties (red and purple) was evaluated in aortic artery rings of male Wistar rats, using arteries with intact vascular endothelium. The endothelial nitric oxide synthase (eNOS) pathway and the inhibitor N-nitro-L-arginine-methyl-ester (L-NAME) were used in this analysis. In the electrochemical tests, a similar profile was observed, with anodic peak c.a. Epa1 = 0.26 V for red and purple pitangas and 0.18 a 0,26 V for pitangatuba, which are indicative of polyphenolic compounds with high antioxidant potential. The extracts applied to the biosensor demonstrated significant improvement in the electroanalytical signal of red and purple Eugenia uniflora and Eugenia selloi when compared to the electrode without modification. The phenolic composition of Eugenia fruits determined by mass spectrometry revealed the predominance of cyanidin 3-O-glucoside in purple pitanga, myricetin 3-Ohexoside, apigenin and delphinidin 3-O-glucoside in red pitanga and gallic acid in pitangatuba. Pharmacological tests showed that Eugenia uniflora presented induction of nitric oxide production by endothelial cells and reduction of oxidative damage caused by KCl. On the other hand, purple pitanga presented better antioxidant capacity, corroborating the results obtained in other studies, highlighting its importance as a functional food.eng
dc.description.resumoA pitanga (Eugenia uniflora) e a pitangatuba (Eugenia selloi) são espécies vegetais pertencentes à família Myrtaceae, nativas do Brasil e consideradas superfrutas devido seu elevado valor nutricional. A pitanga está disponível em colorações variadas, incluindo vermelha (popularmente mais conhecida), roxa e amarela (menos difundida). A pitangatuba possui coloração amarela brilhante e sabor agridoce intenso. Além da diferença de pigmentação, a riqueza química em constituintes bioativos de interesse farmacológico e nutricional de cada fruto ainda é um ramo subexplorado. Ambas as espécies possuem propriedades terapêuticas marcantes provenientes, principalmente, da sua capacidade de inibição de radicais livres. Assim, devido à importância de determinar a capacidade antioxidante em relação ao efeito terapêutico destas frutas, este estudo teve como objetivo avaliar o potencial antioxidante das variedades de pitangas e da pitangatuba por métodos eletroquímicos, bem como verificar a atividade vasorrelaxante e correlacionar estes resultados com a composição fenólica determinada por espectrometria de massas. Para os experimentos eletroquímicos, os métodos eletroanalíticos utilizados foram a voltametria de pulso diferencial e a voltametria de onda quadrada. Adicionalmente, foi aplicado aos extratos selecionados, um biossensor em eletrodo de pasta de carbono utilizando a enzima polifenoloxidase, obtida dos galhos da planta Cordia superba. A atividade vasorrelaxante das variedades de Eugenia uniflora (vermelha e roxa) foi avaliada em anéis da artéria aorta de ratos machos da linhagem Wistar, utilizando artérias com endotélio vascular intacto. A via da síntese de óxido nítrico endotelial (eNOS) e o inibidor N-nitro-L-arginina- metil-éster (L-NAME) foram utilizadas nesta análise. Nos ensaios eletroquímicos, observou-se um perfil semelhante, com pico anódico c.a. Epa1 = 0,26 V para as pitangas vermelha e roxa e 0,18 a 0,26 V para a pitangatuba, os quais são indicativos de compostos polifenólicos com elevado potencial antioxidante. Os extratos aplicados no biossensor demonstraram melhora significativa no sinal eletroanalítico da Eugenia uniflora vermelha, roxa e da Eugenia selloi quando comparado ao eletrodo sem modificação. A composição fenólica dos frutos das Eugenias determinada por espectrometria de massas revelou a predominância de cianidina 3-O-glicosídeo na pitanga roxa, miricetina 3-O-hexosídeo, apigenina e delfinidina 3-Oglicosídeo na pitanga vermelha e ácido gálico na pitangatuba. Ensaios farmacológicos mostraram que a Eugenia uniflora apresentou indução da produção de óxido nítrico pelas células endoteliais e a redução da lesão oxidativa causada pelo KCl. Por outro lado, a pitanga roxa apresentou melhor capacidade antioxidante, corroborando os resultados obtidos em outros estudos, destacando sua importância como alimento funcional.
dc.description.sponsorshipFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás
dc.identifier.citationDINIZ, E. P. Avaliação do perfil eletroquímico e fitoquímico de extrato de pitangas. 77 f. 2025. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Faculdade de Farmácia, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2025.
dc.identifier.urihttps://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/14643
dc.languagePortuguêspor
dc.publisherUniversidade Federal de Goiáspor
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentFaculdade de Farmácia - FF (RMG)
dc.publisher.initialsUFGpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas (FF)
dc.rightsAcesso Aberto
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
dc.subjectAntioxidantepor
dc.subjectVoltametriapor
dc.subjectBiossensorpor
dc.subjectVasorrelaxantepor
dc.subjectEugeniapor
dc.subjectAntioxidanteng
dc.subjectVoltammetryeng
dc.subjectBiosensoreng
dc.subjectVasorelaxanteng
dc.subjectEugenicseng
dc.subject.cnpqCIENCIAS DA SAUDE::FARMACIA
dc.titleAvaliação do perfil eletroquímico e fitoquímico de extrato de pitangas
dc.title.alternativeEvaluation of the electrochemical and phytochemical profile of pitanga extracteng
dc.typeDissertação

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