Praxiologias interseccionais de gênero, raça, classe e sexualidade construídas com professoras de línguas

dc.contributor.advisor1Pessoa, Rosane Rocha
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3633216363498900
dc.contributor.referee1Pessoa, Rosane Rocha
dc.contributor.referee2Rezende, Tania Ferreira
dc.contributor.referee3Pereira, Paula Graciano
dc.contributor.referee4Amorim, Gabriel Brito
dc.contributor.referee5Oliveira, Hélvio Frank De
dc.creatorCapparelli, Camila dos Passos Araujo
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6582831548416272
dc.date.accessioned2025-10-06T15:29:58Z
dc.date.available2025-10-06T15:29:58Z
dc.date.issued2025-08-15
dc.description.abstractThis study aims to problematize the outcomes of a teacher education course that promoted the engagement of language teachers, both pre-service and in-service, grounded on praxiologies focused on the intersectionalities of gender, race, class, and sexuality in contemporary contexts. The course target audience concentrated on language teachers interested in critically problematizing the relationship between gender issues and language education. The research material consisted of identification forms, interactions during course virtual meetings, a research diary, individual conversations with the collaborators, and the praxiological proposals they developed. The central goal is to understand whether and how the perspective of intersectionality can contribute to the education of language teachers. To do so, the following research questions guide the discussion: How do the collaborators comprehend the assumption of white body in social relations? How were spaces of engaged listening constructed throughout the course? How do the collaborators relate the course discussions to school contexts and to language education? Seeking to contribute to the discussion of the questions presented in addition to activating the participants’ own repertoires, the external praxiologies that shape my research agenda – grounded on critical perspective of Applied Linguistics (Moita Lopes, 2006) – are based on: black feminist authors who focus on intersectionality (Akotirene, 2020; Crenshaw, 1989, 1991, 2002; Collins, 2019; Collins & Bilge, 2021; Gonzalez, 2020; Melo, 2022); authors who critique white feminism (Beck, 2021; Zakaria, 2021); scholars who discuss whiteness in Brazilian society (Bento, 2022, 2023; DiAngelo, 2023; Schucman, 2020, 2023); and authors who advocate for critical teacher education (Lopes & Borges, 2015; Pessoa, 2018, 2019; Urzêda-Freitas, 2018; Silvestre, 2017). Given the current sociopolitical context in which ultraconservative groups have promoted the depoliticization of gender discussions in schools, I consider it essential to incorporate into teacher education repertoires that challenge the hegemonic/colonial logic responsible for homogenizing and/or segregating certain bodies. Thus, this research contributes to the field of teacher education, especially in language teaching, by discussing situated and politicized possibilities for pedagogical practice. Moreover, I argue that intersectionality can operate as a critical praxiology in teacher education, as it creates space for alternative narratives and offers a safe locus for recognizing the complexity of bodies within social relations.eng
dc.description.resumoEste estudo tem como objetivo problematizar os desdobramentos de um curso de formação docente que promoveu o envolvimento de professoras com praxiologias sobre interseccionalidades de gênero, raça, classe e sexualidade na contemporaneidade. O curso teve como público-alvo professoras1 de línguas, em formação e em exercício, interessadas em problematizar a relação entre as questões de gênero e a educação linguística. O material de pesquisa foi constituído dos formulários de identificação, das interações durante os encontros do curso, de um diário de pesquisa, das conversas individuais que tive com as agentes e de suas propostas praxiológicas. O objetivo central é o de buscar compreender se a perspectiva da interseccionalidade pode contribuir com a formação de professoras de línguas. Para tanto, discuto as seguintes perguntas de pesquisa: De que maneira as agentes compreendem a assumência do corpo branco nas relações sociais? Como se deu a construção de espaços de escuta engajada no processo formativo? De que forma as agentes relacionam as discussões do curso ao contexto escolar e à educação linguística? Para contribuir com a discussão das perguntas evocadas, além de acionar os repertórios das agentes do estudo, as praxiologias externas que arquitetam minha agenda de pesquisa, construída na perspectiva crítica de Linguística Aplicada (Moita Lopes, 2006), são pensadas por: feministas negras que abordam a interseccionalidade (Akotirene, 2020; Crenshaw, 1989, 1991, 2002; Collins, 2019; Collins; Bilge, 2021; Gonzalez, 2020, Melo, 2022); autoras que fazem análises críticas ao feminismo branco (Beck, 2021; Zakaria, 2021); pesquisadoras que falam de branquitude na sociedade brasileira (Bento, 2022, 2023; DiAngelo, 2023; Schucman, 2020, 2023) e autoras que defendem uma formação crítica de professoras (Lopes; Borges, 2015; Pessoa, 2018, 2019; Urzêda-Freitas, 2018; Silvestre, 2017). Assim, considerando o cenário sociopolítico atual, em que a ascensão de grupos ultraconservadores tem incentivado a despolitização do debate de gênero no âmbito escolar, considero fundamental integrar à formação docente repertórios que problematizem o aspecto hegemônico/colonial incumbido de homogeneizar e/ou segregar determinados corpos. Por isso, esta pesquisa pode contribuir para o campo da formação de professoras, em especial de línguas, ao discutir possibilidades situadas e politizadas de atuação docente. Ademais, acredito que a interseccionalidade pode funcionar como uma praxiologia crítica na formação docente, já que uma formação que se pauta pela interseccionalidade abre espaço para outras histórias, configurando-se como um lócus seguro de reconhecimento da complexidade do corpo nas relações sociais.
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES
dc.identifier.citationCAPPARELLI, C. P. A. Praxiologias interseccionais de gênero, raça, classe e sexualidade construídas com professoras de línguas. 2025. 190 f. Tese (Doutorado em Letras e Linguística) - Faculdade de Letras, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2025.
dc.identifier.urihttps://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/14768
dc.languagePortuguêspor
dc.publisherUniversidade Federal de Goiáspor
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentFaculdade de Letras - FL (RMG)
dc.publisher.initialsUFGpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Letras e Linguística (FL)
dc.rightsAcesso Aberto
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
dc.subjectInterseccionalidadepor
dc.subjectPraxiologiapor
dc.subjectFormação de professoraspor
dc.subjectIntersectionalityeng
dc.subjectPraxiologyeng
dc.subjectTeacher Educationeng
dc.subject.cnpqLINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::LINGUA PORTUGUESA
dc.titlePraxiologias interseccionais de gênero, raça, classe e sexualidade construídas com professoras de línguas
dc.title.alternativeIntersectional praxiologies of gender, race, class, and sexuality constructed with language teacherseng
dc.typeTese

Arquivos

Pacote Original

Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
Tese - Camila dos Passos Araujo Capparelli - 2025.pdf
Tamanho:
3.84 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format

Licença do Pacote

Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
license.txt
Tamanho:
1.71 KB
Formato:
Item-specific license agreed upon to submission
Descrição: