A loucura como construção histórica, social e discursiva: da experiência trágica à constituição da clínica

dc.contributor.advisor1Soares, Renata Leite
dc.contributor.referee1Soares, Renata Leite
dc.contributor.referee1Masson, Leilyane Oliveira Araújo
dc.creatorMartins, Juliana de Paula Dutra
dc.date.accessioned2022-11-10T13:59:18Z
dc.date.available2022-11-10T13:59:18Z
dc.date.issued2022-09-14
dc.description.abstractFrom an unconventional historicity, the present work sought to highlight the modern project of silencing madness and the incongruity of a diagnostic rationality about it. For this mission, we base our trajectory on the reading of two classics. The first refers to Machado de Assis' "O Alienista", which focuses on the establishment of the first asylums in Brazil, linked to an idea of biased modernity. The madman is imprisoned, not to be treated, but because he is a symbol of poverty and social misery and, therefore, unworthy of citizenship. In “History of Madness”, we seek to recapitulate the different experiences that madness has experienced since the Renaissance until it was perceived as a mental illness. production of this knowledge that came associated with practices of domination and control. In addition, we seek to elucidate the contradictions of the insertion of psychiatry both in Europe and in Brazil, such as the emergence of psychoanalysis in this scenario of a positivist medicine and how the Freudian ideas were appropriated, in reverse, in Brazilian territory.pt_BR
dc.description.resumoA partir de uma historicidade nada convencional, o presente trabalho buscou evidenciar o projeto moderno de silenciamento da loucura e a incongruência de uma racionalidade diagnóstica acerca dessa. Para tal missão, embasamos nossa trajetória na leitura de dois clássicos. O primeiro, refere-se ao "O Alienista", de Machado de Assis, que traz como enfoque a constituição dos primeiros manicômios no Brasil, atrelados a uma ideia de modernidade enviesada. Encarcera-se o louco, não para ser tratado, mas, porque ele é símbolo de pobreza e miséria social e, portanto, indigno de cidadania. Já em “História da Loucura", buscamos recapitular as diversas experiências que, desde o Renascimento, a loucura vivenciou até ser percebida como doença mental. Nesse percurso, procuramos elucidar as continuidades e rupturas que levaram o louco à exclusão e sob a sua loucura uma produção desse saber que veio associado com práticas de dominação e controle. Além disso, buscamos elucidar as contradições da inserção da psiquiatria tanto na Europa quanto no Brasil, tal como se deu a emergência da psicanálise nesse cenário de uma medicina positivista e de que forma as ideias freudianas foram apropriadas, às avessas, em território brasileiro.pt_BR
dc.identifier.citationMARTINS, Juliana de Paula Dutra. A loucura como construção histórica, social e discursiva: da experiência trágica à constituição da clínica. 2022. 54 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Psicologia) - Faculdade de Educação, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br/handle/ri/21594
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Goiáspt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.coursePsicologia (RG)pt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Educação - FE (RG)pt_BR
dc.publisher.initialsUFGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectLoucurapt_BR
dc.subjectDoença mentalpt_BR
dc.subjectPsicanálisept_BR
dc.subjectMadnesspt_BR
dc.subjectMental diseasept_BR
dc.subjectPsychoanalysispt_BR
dc.titleA loucura como construção histórica, social e discursiva: da experiência trágica à constituição da clínicapt_BR
dc.title.alternativeMadness as a historical, social and discursive construction: from experience tragic to the constitution of the clinicpt_BR
dc.typeTCCpt_BR

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