Da fazenda para a fábrica eu passei pela escola: educação para o capital no Brasil industrial e a estigmatização do homem e da mulher do campo

dc.creatorOliveira, Ubiratan Francisco de
dc.creatorOliveira, Adão Francisco de
dc.creatorChaveiro, Eguimar Felício
dc.date.accessioned2024-07-05T16:51:50Z
dc.date.available2024-07-05T16:51:50Z
dc.date.issued2021
dc.description.abstractThis work intends to expose part of the research carried out in the region of Bico do Papagaio, Tocantins, Brazil, between 2017 and 2020, on the trajectory of rural teachers and their relationship with the degree course in Education in Campo da UFT. This excerpt reflects the nuances that guide Brazilian school education, based on values, principles and references of an urban society and applied without distinction to Education that serves the subject of the countryside. Thus, the school space-time develops by decontextualizing human beings from their real-concrete experience, emptying the perspective of organization of life and future from those who produce food and organically manage biodiversity. The school's reproduction of pejorative stereotypes of this subject is also noteworthy, reinforcing an elitist-urbanized ideology of rural subjects. The fundamental methodology used for this reflection was participatory research, having as theoretical basis Critical Pedagogy and Critical Geography.
dc.description.resumoEste trabalho tem a intenção de expor parte da pesquisa realizada na Região do Bico do Papagaio, Tocantins, Brasil, entre os anos de 2017 e 2020, sobre a trajetória de professoras do campo e sua relação com o curso de licenciatura em Educação do Campo da UFT. Neste excerto, se reflete os matizes que orientam a formação escolar brasileira, baseados em valores, princípios e referências de uma sociedade urbana e aplicados indistintamente à Educação que serve ao sujeito do campo. Assim, o espaço-tempo escola se desenvolve descontextualizando seres humanos de sua experiência real-concreta, esvaziando a perspectiva de organização de vida e de futuro àqueles e àquelas que produzem alimentos e manejam organicamente a biodiversidade. Destaca-se ainda a reprodução pela escola de estereótipos pejorativos desse sujeito, reforçando uma ideologia elitista-urbanizada dos sujeitos do campo. A metodologia fundamental utilizada para esta reflexão foi a pesquisa participante, tendo como cabedal teórico a Pedagogia Crítica e a Geografia Crítica.
dc.identifier.citationOLIVEIRA, Ubiratan Francisco de; OLIVEIRA, Adão Francisco de; CHAVEIRO, Eguimar Felício. Da fazenda para a fábrica eu passei pela escola: educação para o capital no Brasil industrial e a estigmatização do homem e da mulher do campo. Revista Mutirõ, Recife, v. 2, n. 3, p. 45–68, 2021. DOI: 10.51359/2675-3472.2021.252347. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/mutiro/article/view/252347. Acesso em: 27 jun. 2024.
dc.identifier.doi10.51359/2675-3472.2021.252347
dc.identifier.issne- 2675-3472
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br//handle/ri/24715
dc.language.isopor
dc.publisher.countryBrasil
dc.publisher.departmentInstituto de Estudos Socioambientais - IESA (RMG)
dc.rightsAcesso Aberto
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
dc.subjectEducação urbano-industrial
dc.subjectCurrículo
dc.subjectEstigmatização do sujeito do campo
dc.subjectEducação do campo
dc.subjectUrban-industrial education
dc.subjectResume
dc.subjectStigmatization of the subject of the field
dc.subjectField education
dc.titleDa fazenda para a fábrica eu passei pela escola: educação para o capital no Brasil industrial e a estigmatização do homem e da mulher do campo
dc.typeArtigo

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