Saúde alimentar e qualidade de vida docente: uma revisão bibliográfica

dc.contributor.advisor1Teixeira, Ricardo Antônio Gonçalves
dc.contributor.referee1Teixeira, Ricardo Antônio Gonçalves
dc.contributor.referee1Machado, Vilma de Fátima
dc.creatorConte, Jéssica Araújo
dc.date.accessioned2025-10-14T10:58:25Z
dc.date.available2025-10-14T10:58:25Z
dc.date.issued2025-07-04
dc.description.abstractTeachers' health has received increasing attention due to the precarious conditions in which many carry out their profession. This study aims to investigate how teachers’ eating habits are related to their mental health and professional context, considering the impact of work conditions on their quality of life. This is a qualitative and exploratory research developed through a literature review based on theses and dissertations available in the Brazilian Digital Library of Theses and Dissertations (BDTD). The search yielded 69 studies, from which 8 were selected after applying inclusion and exclusion criteria. The analysis revealed a high prevalence of overweight, physical inactivity, sleep disorders, emotional eating, and psychological distress among teachers. The main factors associated with these conditions were work overload, multiple employment contracts, low wages, chronic stress, and lack of time for self-care. It was also found that, although many teachers acknowledge the importance of healthy eating, they struggle to maintain adequate dietary practices under daily pressures. Women, who represent the majority in basic education, appeared as the most vulnerable group to these health issues, especially during the COVID-19 pandemic, when professional and domestic responsibilities accumulated. The studies also identified significant use of disordered eating as a coping mechanism for stress and exhaustion, highlighting the interdependence between mental health and eating behaviors. Based on the expanded concept of health and the Human Right to Adequate Food (HRAF), this research proposes to understand teachers’ eating habits not merely as individual choices, but as outcomes of social, emotional, cultural, and labor determinants. The data show that teachers' health issues cannot be explained solely through biomedical terms, but require an intersectoral approach that recognizes working conditions as direct health determinants It is concluded that promoting teachers’ health involves ensuring decent working conditions, access to adequate food, and mental health support. This requires coordinated involvement from the health, education, and social assistance sectors. Valuing the teaching profession involves not only fair pay and training but also recognizing teachers as whole individuals — with bodies, emotions, and care needs. This study contributes to the debate on teachers’ nutritional and mental health, offering insights to support public policies aimed at promoting the well-being of this essential professional group for building a fairer and healthier society
dc.description.resumoA saúde dos professores tem sido alvo de crescente atenção diante das condições precárias em que muitos exercem sua profissão. Este trabalho tem como objetivo investigar como os hábitos alimentares dos professores estão relacionados às suas condições de saúde mental e ao contexto profissional, considerando os impactos do contexto de trabalho sobre sua qualidade de vida. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa e exploratória, desenvolvida por meio de uma revisão bibliográfica baseada em teses e dissertações disponíveis na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD). A busca resultou em 69 estudos, dos quais 8 foram selecionados após aplicação de critérios de inclusão e exclusão. A análise dos trabalhos revelou que os professores apresentam elevada prevalência de sobrepeso, sedentarismo, distúrbios do sono, alimentação emocional e sofrimento psíquico. Os principais fatores associados a esses agravos foram a sobrecarga de trabalho, os múltiplos vínculos empregatícios, os baixos salários, o estresse crônico e a ausência de tempo para o autocuidado. Verificou-se também que, embora muitos docentes reconheçam a importância de uma alimentação saudável, têm dificuldade em manter práticas alimentares adequadas diante das pressões do cotidiano. As mulheres, maioria na educação básica, aparecem como grupo mais vulnerável a esses agravos, especialmente durante a pandemia de COVID-19, quando houve acúmulo de responsabilidades profissionais e domésticas. Os estudos apontaram ainda a presença significativa de alimentação desregulada como estratégia de enfrentamento emocional frente ao estresse e à exaustão, demonstrando a interdependência entre saúde mental e comportamentos alimentares. A partir da concepção ampliada de saúde e do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA), esta pesquisa propõe compreender os hábitos alimentares docentes não apenas como escolha individual, mas como resultado de determinantes sociais, emocionais, culturais e laborais. Os dados revelam que o adoecimento dos professores não pode ser explicado apenas em termos biomédicos, mas exige uma abordagem intersetorial que reconheça as condições de trabalho como determinantes diretos da saúde. Conclui-se que promover a saúde do professor implica garantir condições dignas de trabalho, acesso à alimentação adequada e suporte à saúde mental. Para isso, é necessário o envolvimento articulado dos setores de saúde, educação e assistência social. A valorização do magistério passa não apenas pela remuneração e formação, mas também pelo reconhecimento do docente como sujeito integral, com corpo, emoções e necessidades de cuidado. O presente estudo contribui para o debate sobre a saúde alimentar e mental dos professores, oferecendo subsídios para políticas públicas voltadas à promoção do bem-estar dessa categoria essencial para a construção de uma sociedade mais justa e saudável
dc.identifier.citationCONTE, Jéssica Araújo. Saúde alimentar e qualidade de vida docente: uma revisão bibliográfica. 2025. 59 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Pedagogia) – Faculdade de Educação, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2025.
dc.identifier.urihttps://repositorio.bc.ufg.br//handle/ri/28839
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade Federal de Goiás
dc.publisher.countryBrasil
dc.publisher.coursePedagogia (RMG)
dc.publisher.departmentFaculdade de Educação - FE (RMG)
dc.publisher.initialsUFG
dc.rightsAcesso Aberto
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
dc.subjectProfessores
dc.subjectSaúde mental
dc.subjectAlimentação
dc.subjectQualidade de vida
dc.subjectPolíticas públicas
dc.subjectTeachers
dc.subjectMental health
dc.subjectEating habits
dc.subjectQuality of life
dc.subjectPublic policies
dc.titleSaúde alimentar e qualidade de vida docente: uma revisão bibliográfica
dc.title.alternativeFood health and teachers’ quality of life: a literature review
dc.typeTrabalho de conclusão de curso de graduação (TCCG)

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