Soneto como variação fixa formal
dc.creator | Souza, Jamesson Buarque de | |
dc.date.accessioned | 2021-05-31T14:50:53Z | |
dc.date.available | 2021-05-31T14:50:53Z | |
dc.date.issued | 2015 | |
dc.description.abstract | This article argues about the sonnet as a fixed form because it is variable. This corresponds to the variety in the fixity as “equal in amount” (aequalitas numerosa). To prove this, it is considered the sonnet from its origins, by Giacomo da Lentini, to the poetry of Brazilian modernists (Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade and Vinicius de Moraes), passing by the Parnassian poet Olavo Bilac. The analysis investigates the “equal in amount” considering template, versification, stanzas, rhyme, rhythm and tonality. To this end, lectures up on the formation of the subject and its intervention in the western poetry of the thirteenth century to the twentieth, distinguishing centered subject (prior to the mid-eighteenth century) and self-centered subject (later). It infers that the sonnet has a formal minimum around fourteen verses in a logical-discursive textual progression serving: proposition, development and closing. It is observed that this minimum exists only in abstract, because the sonnet varies so much that it's undone, from its origins to the mid-twentieth century. | pt_BR |
dc.description.resumo | Este artigo tem como tese o princípio de que o soneto é uma forma fixa porque variável. Esse princípio corresponde ao fundamento da variedade na fixidez como “igualdade na quantidade” (aequalitas numerosa). Para demonstrar a validade da proposta, aborda-se o soneto desde suas origens, a partir de Giacomo da Lentini, até a poesia de modernistas brasileiros (Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade e Vinícius de Moraes), passando-se pelo parnasiano Olavo Bilac. A análise investiga a validade do princípio de “igualdade na quantidade” a respeito do soneto atender a um molde, a uma versificação, a uma estrofação, a um esquema de rimas, a um ritmo e sua tonalidade. Para tanto, debate-se sobre a formação do sujeito e sua intervenção na poesia ocidental do século XIII ao XX, distinguindo-se sujeito centrado (anterior a meados do século XVIII) e sujeito autocentrado (posterior). Observa-se que o soneto apresenta um mínimo formal a respeito dos catorze versos em uma progressão textual lógico-discursiva que atende a: apresentação, desenvolvimento e desfecho. Como esse mínimo formal apenas existe in abstracto, o soneto tanto varia que chega a ser desrealizado, de suas origens a meados do século XX. | pt_BR |
dc.identifier.citation | BUARQUE, Jamesson. Soneto como variação fixa formal. Revista Texto Poético, Goiânia, v. 19, p. 40-71, 2015. | pt_BR |
dc.identifier.doi | 10.25094/rtp.2015n19a324 | |
dc.identifier.issn | 1808-5385 | |
dc.identifier.uri | http://repositorio.bc.ufg.br/handle/ri/19536 | |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.department | Faculdade de Letras - FL (RG) | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ | * |
dc.subject | Soneto | pt_BR |
dc.subject | Sonnet | pt_BR |
dc.subject | Forma fixa | pt_BR |
dc.subject | Sujeito autocentrado | pt_BR |
dc.subject | Igualdade na quantidade | pt_BR |
dc.subject | Sujeito centrado | pt_BR |
dc.subject | Fixed form | pt_BR |
dc.subject | Self-centered subject | pt_BR |
dc.subject | Equal in amount | pt_BR |
dc.subject | Centered subject | pt_BR |
dc.title | Soneto como variação fixa formal | pt_BR |
dc.title.alternative | Sonnet as variation fixed formal | pt_BR |
dc.type | Artigo | pt_BR |
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