Família, memória e morte nas inscrições sepulcrais de Mediolanum (I-II d.C.)

dc.creatorOmena, Luciane Munhoz de
dc.creatorCarvalho, Margarida Maria de
dc.date.accessioned2024-08-05T11:16:34Z
dc.date.available2024-08-05T11:16:34Z
dc.date.issued2018
dc.description.abstractConsidering contemporary studies on attitudes towards death and the dead, we will consider, given the documentary, thematic and historical relevance, some epitaphs for females present in the region of Mediolanum, the modern city of Milan. We know that, although we do not have remains of necropolises, as in Isola Sacra, the mortuary evidences present at Civico Museo Archeologico di Milano exhibit a wide range of stone stelae, lastras of funeral monuments with stone garlands, marble funeral altars and urns, highlighting the richness of a region known, at the time of 49 BC, as municipium ciuium romanorum. In this respect, it becomes relevant to analyze, for example, a gorgeous stela, dated between the last years of the second century AD, as a rare testimony of a woman who, undoubtedly, with a strong personality, commissions the funeral monument to her relatives. Thenceforth, we understand that the epitaphs immortalized the deceased as well as stimulated the pietas of their relatives. Thus, in referring to the sepulchral epigraphy, we emphasize the connections and symbology between written and spoken words, for, thus conceived, ritual repetition evoked the memory of the deceased.
dc.description.resumoAo levar em consideração os estudos contemporâneos sobre as atitudes diante da morte e dos mortos, analisaremos, dada à relevância documental, temática e histórica, alguns epitáfios femininos presentes na região de Mediolanum, atual cidade de Milão. Sabemos que, embora não tenhamos vestígios de necrópoles, tal como em Isola Sacra, os testemunhos mortuários presentes no Civico Museo Archeologico di Milano apresentam uma vasta gama de estelas em pedras, lastras de monumentos funerários com guirlandas em pedra, altares e urnas funerárias em mármores, evidenciando a riqueza de uma região conhecida, à época de 49 a.C., como municipium ciuium romanorum. Sob esse aspecto, torna-se relevante analisar, por exemplo, uma elegante estela, datada entre os anos finais do século II d. C., como um raro testemunho de uma mulher que, sem dúvida, com uma forte personalidade, comissiona o monumento funerário aos seus familiares. A partir daí, compreendemos que os epitáfios imortalizavam os falecidos bem como estimulavam a pietas de seus familiares. Logo, ao fazer referência à epigrafia sepulcral, realçamos as conexões e as simbologias entre palavras escritas e faladas, pois, assim concebida, a repetição ritual evocava a memória do falecido.
dc.identifier.citationOMENA, Luciane Munhoz de; CARVALHO, Margarida Maria de. Família, memória e morte nas inscrições sepulcrais de Mediolanum (I-II d.C.). Heródoto, Guarulhos, v. 3, n. 1, p. 336-354, 2018. DOI: 10.31669/herodoto.v3i1.354. Disponível em: https://periodicos.unifesp.br/index.php/herodoto/article/view/1171. Acesso em: 2 ago. 2024.
dc.identifier.doi10.31669/herodoto.v3i1.354
dc.identifier.issne- 2448-2609
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br//handle/ri/25192
dc.language.isopor
dc.publisher.countryBrasil
dc.publisher.departmentFaculdade de História - FH (RMG)
dc.rightsAcesso Aberto
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
dc.subjectFamília
dc.subjectMorte
dc.subjectMemória
dc.subjectInscrições sepulcrais
dc.subjectFamily
dc.subjectDeath
dc.subjectMemory
dc.subjectTomb inscriptions
dc.titleFamília, memória e morte nas inscrições sepulcrais de Mediolanum (I-II d.C.)
dc.typeArtigo

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