A tecelagem lírica de uma Penélope moderna: a alquimia dos nós, de Yêda Schmaltz

dc.creatorVieira Júnior, Paulo Antônio
dc.date.accessioned2023-04-05T13:21:59Z
dc.date.available2023-04-05T13:21:59Z
dc.date.issued2015-12
dc.description.abstractA alquimia dos nós (1979), of Yêda Schmaltz, reinvents the myth of Penelope in Homer’s record, in the Odisseia. Through a female view, the constant lyrical voice in the book, especially in the first part, “Fios (O livro de Penélope),” develops the lyrical account of his union with Odysseus, the period suffering the absence of her husband and his return. The main change in the identity of Penelope from Schmaltz arises from reflection and tre-atment in relation to her sexuality and disenchantment to descry the beloved man when he returns. The verses that compose this work, often use the metaphor of weaving and fabric to characterize the lyrical voice as belonging to the heroine of the mythological past. But the metaphoric weaving also alludes to Penelope ́s lonely sexuality and to the activity exercised by her, work with ingrain and poetic writing. This study undertakes reading the verses of Schmaltz from the considerations set on the metaphor of weaving and literary erotic consciousness developed by Hughes Liborel (1997), Ana Maria Machado (2001), Octavio Paz (2001) and Angélica Soares (1999).pt_BR
dc.description.resumoA alquimia dos nós (1979), de Yêda Schmaltz, reinventa o mito de Penélope sob registro de Homero, na Odisseia. Através de uma visão feminina, a voz lírica constante no livro, sobretudo na primeira parte, “Fios (O livro de Penélope)”, desenvolve o relato lírico da sua união com Ulisses, do período em que sofre a ausência do esposo e do retorno dele. A principal modificação na identidade da Penélope yediana decorre da reflexão e do tratamento em relação a sua sexualidade, bem como do desencanto ao divisar o homem amado, quando ele retorna. Os versos que integram essa obra não raro usam da metáfora da tecelagem e do tecido para caracterizar a voz lírica como pertencente à heroína do passado mitológico. Porém, a tecelagem metafórica também alude à sexualidade solitá-ria de Penélope, bem como à atividade por ela exercida, o trabalho com o fio e a escrita poética. O presente estudo empreende leitura dos versos da poeta goiana a partir das considerações desenvolvidas sobre a metáfora da tecelagem e da consciência erótica do literário desenvolvidas por Hughes Liborel (1997), Ana Maria Machado (2001), Octavio Paz (2001) e Angélica Soares (1999).pt_BR
dc.identifier.citationVIEIRA JÚNIOR, Paulo Antônio. A tecelagem lírica de uma Penélope moderna: a alquimia dos nós, de Yêda Schmaltz. Criação & Crítica, São Paulo, v. 15, p. 136-159, dez. 2015. DOI: 10.11606/issn.1984-1124.v0i15p136-159. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/criacaoecritica/article/view/102314. Acesso em: 20 mar. 2023.pt_BR
dc.identifier.doihttps://doi.org/10.11606/issn.1984-1124.v0i15p136-159
dc.identifier.issne- 1984-1124
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br/handle/ri/22241
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Letras - FL (RG)pt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectYêda Schmaltzpt_BR
dc.subjectFiospt_BR
dc.subjectTecelagempt_BR
dc.subjectPenélopept_BR
dc.subjectErotismopt_BR
dc.subjectIngrainpt_BR
dc.subjectWeavingpt_BR
dc.subjectPenelopept_BR
dc.subjectEroticismpt_BR
dc.titleA tecelagem lírica de uma Penélope moderna: a alquimia dos nós, de Yêda Schmaltzpt_BR
dc.typeArtigopt_BR

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