O imposto territorial rural e os desafios políticos para sua estruturação no Brasil

dc.creatorAragão, Ana Luísa Santana
dc.creatorOliveira, Adriano Rodrigues de
dc.date.accessioned2024-01-05T13:46:50Z
dc.date.available2024-01-05T13:46:50Z
dc.date.issued2023-12-20
dc.description.abstractDesde los primeros intentos de su institución, el Impuesto al Territorio Rural (ITR) ha tropezado con problemas de carácter político, que a lo largo de los años han permitido la perpetuación de los privilegios fiscales, manteniendo la forma capitalista del Estado que poco avanza hacia el cumplimiento de las directrices establecidas en la Carta Magna de 1988. En el transcurso histórico del ITR, así como en la aplicación de la ley y de las resoluciones correspondientes, siempre ha quedado expuesta la raíz patrimonialista brasileña, sobre todo en los intereses de la bancada rural, lo que ha contribuido a limitar sustancialmente el impuesto. La justicia fiscal es una condición sine qua non para el mantenimiento del sistema de protección social, pero esto exige una reforma fiscal que sea rechazada por las fracciones de clase hegemónicas, beneficiadas por un sistema fiscal que mantiene sus privilegios mientras retroalimenta la dependencia brasileña en la economía mundial. A partir de la espacialización de los datos de la recaudación tributaria y del análisis de otros estudios que han propuesto un mejor uso del ITR, hemos identificado que algunos obstáculos, que podrían ser resueltos técnicamente, siguen sin serlo debido a la captura política ejercida por una fracción de clase hegemónica, con miras a mantener la acumulación ampliada de su capital.
dc.description.abstractSince the first attempts of its institution, the Rural Territory Tax (know as ITR) has run into problems of political nature, which allowed, over the years, the perpetuation of fiscal privileges maintaining the capitalist form of the State that makes little progress towards the fulfillment of the guidelines envisioned in the Magna Carta of 1988. During the ITR's historical course, as well as in the enforcement of the law and its relevant resolutions, the Brazilian patrimonialist root has always been exposed, especially in the interests of the the rural landowners members of the Congress (the "bancada ruralista"), which has contributed to substantial limitations in the tax. Tax justice is a sine qua non condition for the maintenance of the social protection system, but this demands a tax reform that is rejected by the hegemonic class fractions, benefited by a tax system that maintains their privileges at the same time that feeds back the Brazilian dependency in the world economy. Based on the spatialization of the tax collection data and on the analysis of other studies that proposed a better use of the ITR, we identified that some obstacles, that could be technically solved, remain unsolved due to the political capture exercised by a hegemonic class fraction, aiming at maintaining the expanded accumulation of its capital.
dc.description.resumoDesde as primeiras tentativas de sua instituição, o Imposto Territorial Rural (ITR) esbarra em problemas de natureza política, o que permitiu, ao longo dos anos, a perpetuação de privilégios fiscais mantendo a forma capitalista do Estado que pouco avança para o cumprimento das diretrizes vislumbradas na Carta Magna de 1988. Durante o percurso histórico do ITR, bem como na efetivação da lei e das resoluções pertinentes a ela, a raiz patrimonialista brasileira sempre esteve exposta, sobretudo nos interesses da bancada ruralista, que tem contribuído para limitações substanciais no imposto. A justiça fiscal é condição sine qua non para a manutenção do sistema de proteção social, mas isso demanda uma reforma tributária que é rechaçada pelas frações de classe hegemônicas, beneficiadas por um sistema tributário que mantém os seus privilégios ao mesmo tempo em que retroalimenta a dependência brasileira na economia mundial. A partir da espacialização dos dados da arrecadação do imposto e da análise de outros estudos que propuseram um melhor aproveitamento do ITR, identificamos que alguns entraves, passíveis de serem tecnicamente equacionados, permanecem insolúveis em virtude da captura política exercida por parte de uma fração de classe hegemônica, com vistas a manutenção da acumulação ampliada do seu capital.
dc.identifier.citationARAGÃO, Ana Luísa Santana; OLIVEIRA, Adriano Rodrigues de. O imposto territorial rural e os desafios políticos para sua estruturação no Brasil. Boletim Goiano de Geografia, Goiânia, v. 43, n. 1, e73193, 2023. DOI: 10.5216/bgg.v43i01.73193. Disponível em: https://revistas.ufg.br/bgg/article/view/73193/40622. Acesso: em 29 dez. 2023.
dc.identifier.doi10.5216/bgg.v43i01.73193
dc.identifier.issne- 1984-8501
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br//handle/ri/24046
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade Federal de Goiás
dc.publisher.countryBrasil
dc.publisher.departmentInstituto de Estudos Socioambientais -IESA (RMG)
dc.publisher.initialsUFG
dc.rightsAcesso Aberto
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
dc.subjectTributação direta
dc.subjectArrecadação fiscal
dc.subjectITR
dc.subjectCaptura política
dc.subjectImpuestos directos
dc.subjectIngresos fiscales
dc.subjectDirect taxation
dc.subjectTax revenue
dc.subjectPolitical capture
dc.titleO imposto territorial rural e os desafios políticos para sua estruturação no Brasil
dc.title.alternativeEl impuesto territorial rural y los retos políticos para su estructuración en Brasil
dc.title.alternativeThe rural land tax and the political challenges for its structuring in Brazil
dc.typeArtigo

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