O escudo de Aquiles

dc.creatorSouza, Jamesson Buarque de
dc.creatorOliveira, Gustavo Ponciano Cunha de
dc.date.accessioned2021-05-31T14:50:18Z
dc.date.available2021-05-31T14:50:18Z
dc.date.issued2015
dc.description.abstractThe present study starts from the representation of the poetry that precedes the Homeric poems as an attempt to locate the origen of lyric poetry. The sources are fragments of Homeric poems and some historiographical records from History of Literature, which also rely on data provided by Archaeology and Anthropology. Conforming to these sources, this “original poetry” is linked to the ritual, the magical and the religious spheres. According to Hauser, there would be professionals of magic word, whose origin is the prehistoric magus-artist. In the Homeric text, the divine aoidos enigmatically emerges surrounded by dancers. In the Iliad, Achilles’ shield, forged by Hephaestus, is described over 136 verses in which there are excerpts with dances being conducted by songs not performed by expert aoidos, such as Phemius and Demodocus. Dance is also connected to poetry in the arts group that dispenses tékhne presented by Plato in the Ion. As stated in Vernant, the forms of expression that lead to Greek religion unite the myth (key event for the establishment of literature, according to Lesky), the rite (linked to the dance), and the figurative representation. Finally, the evidence points out to the existence of another poetry, other than the Homeric epic, and of conceptions of poet that diverge from that of the expert aoidos.pt_BR
dc.description.resumoEste artigo parte da representação da poesia anterior aos poemas homéricos como tentativa de localizar a origem da poesia lírica. As fontes são fragmentos dos próprios poemas homéricos e alguns registros historiográficos da História da Literatura, que se valem também de dados propiciados pela Arqueologia e pela Antropologia. Neles, esta “poesia original” está vinculada ao ritualístico, ao mágico, ao religioso. Segundo Hauser, haveria profissionais da palavra mágica, cuja origem é o artista-mago pré-histórico. No texto homérico, o divino aedo surge enigmaticamente cercado por dançarinos. Ao longo dos 136 versos da Ilíada que descrevem o escudo de Aquiles forjado por Hefesto, há trechos nos quais os cantos que embalam as danças não são executados por aedos especialistas, como Fêmio e Demódoco. A dança é também vinculada à poesia no grupo de artes que dispensam tékhne apresentado por Platão no Íon. Para Vernant, as formas de expressão que, unidas, dão origem à religião grega são o mito (evento fundamental para o estabelecimento da literatura, segundo Lesky), o rito (vinculado à dança) e a representação figurada. Os indícios, por fim, apontam para a existência de outra poesia que não a épica homérica e de concepções do poeta diversas daquela acerca do aedo especialista.pt_BR
dc.identifier.citationBUARQUE, Jamesson Buarque de; OLIVEIRA, Gustavo Ponciano Cunha de. O escudo de Aquiles. Revista Texto Poético, Goiânia, v. 18, p. 236-254, 2015.pt_BR
dc.identifier.doi10.25094/rtp.2015n18a411
dc.identifier.issn1808-5385
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br/handle/ri/19535
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Letras - FL (RG)pt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectPoesia pré-homéricapt_BR
dc.subjectHomeropt_BR
dc.subjectHistoriografiapt_BR
dc.subjectPre-Homeric poetrypt_BR
dc.subjectHistoriographypt_BR
dc.subjectHomerpt_BR
dc.titleO escudo de Aquilespt_BR
dc.title.alternativeThe shield of Achillespt_BR
dc.typeArtigopt_BR

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