Celebridade e política do nome próprio: a historicidade do renome em Machado de Assis

dc.creatorCampos, Raquel Machado Gonçalves
dc.date.accessioned2024-08-08T13:06:13Z
dc.date.available2024-08-08T13:06:13Z
dc.date.issued2016
dc.description.abstractResponding to the invitation implicit in the title “A famous man” [“Um homem célebre”], Machado de Assis’ short story is discussed in light of the problem of the historicity of celebrity. Far from having always existed or being a very recent phenomenon, the celebrity – as demonstrated by Antoine Lilti – is a new form of renown, brought about in the second half of the eighteenth century, in a context of crisis of aristocratic societies, and of opening of a public space. Such perspective leads to associate the story of conductor Pestana to “John Doe” [“Fulano”] – a narrative about an authentic expert in the art of self-promotion, adept of a true “politics of proper name” – rather than to the author’s other short stories with music-related themes. By analyzing the two short stories, and comparing Pestana and John Doe to some of Machado’s characters obsessed with glory – Brás Cubas, Janjão’s father (“Medallion Theory”), and Santos (Esau and Jacob) – we seek to demonstrate the existence of a reflection on the historicity of renown in Machado’s writing.
dc.description.resumoRespondendo ao convite inscrito no título de “Um homem célebre”, procura-se discutir o conto machadiano à luz do problema da historicidade da celebridade. Longe de ter sempre existido ou de ser um fenômeno atualíssimo, a celebridade – mostrou Antoine Lilti – é uma nova forma do renome, nascida na segunda metade do século XVIII em um contexto de crise das sociedades aristocráticas e de abertura do espaço público. Tal perspectiva conduz a aproximar a história do maestro Pestana não dos demais contos de temática musical, mas de “Fulano”, narrativa sobre um autêntico perito na arte da autopromoção, praticante de uma verdadeira “política do nome próprio”. Por meio da análise desses dois contos e da compa ração de Pestana e Fulano com algumas das personagens machadianas obcecadas com a glória – Brás Cubas, o pai de Janjão (“Teoria do medalhão”) e Santos (Esaú e Jacó) – busca- -se demonstrar a existência, em Machado de Assis, de uma reflexão sobre a historicidade do renome.
dc.identifier.citationCAMPOS, Raquel. Celebridade e política do nome próprio: a historicidade do renome em Machado de Assis. Topoi, Rio de Janeiro, v. 17, n. 32, p. 134-152, 2016. DOI: 10.1590/2237-101X0173208. Disponível em: https://www.scielo.br/j/topoi/a/8V4KzcRFPLRQW6mkC78MsgN/abstract/?lang=pt#. Acesso em: 5 ago. 2024.
dc.identifier.doi10.1590/2237-101X0173208
dc.identifier.issn1518-3319
dc.identifier.issne- 2237-101X
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br//handle/ri/25263
dc.language.isopor
dc.publisher.countryBrasil
dc.publisher.departmentFaculdade de História - FH (RMG)
dc.rightsAcesso Aberto
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
dc.subjectContos
dc.subjectLiteratura brasileira
dc.subjectReputação
dc.subjectGlória e celebridade
dc.subjectShort stories
dc.subjectBrazilian literature
dc.subjectRenown
dc.subjectGlory and celebrity
dc.subjectMachado de Assis
dc.titleCelebridade e política do nome próprio: a historicidade do renome em Machado de Assis
dc.typeArtigo

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