O julgamento de Walter Brut: da apologia herética das mulheres à normatividade misógina da Igreja

dc.creatorFonseca, Pedro Carlos Louzada
dc.date.accessioned2023-03-30T22:08:07Z
dc.date.available2023-03-30T22:08:07Z
dc.date.issued2019
dc.description.abstractThis study analyzes passages of the documentation of the trial of Walter Brut indicted for heresy discussed and interpreted in the light of the normative theological doctrine of the time. This concept of legal regulation corresponds to the existence of multi-formative practices, especially in societies of complex and dynamic power struggle such as the medieval. However, when it comes to gender relations, the pursuit of the orthodox radicalism seems to be the path taken by the mentality of the Middle Ages. Based on these assumptions, the study examines, as a cornerstone of this cultural situation regarding gender in the late Middle Ages, the relationship between heresy, women’s apology, and misogyny exemplified in the controversial Treatise (1391) on the trial of Brut who was considered heretical for using the female competence and the defense of its public and religious rights as a practice that violates the misogynist religious canon prescribed for the control and domination of the women.pt_BR
dc.description.resumoEste estudo analisa passagens da documentação do julgamento de Walter Brut indiciado por heresia discutida e interpretada à luz da normatividade da doutrina teológica da época. Esse conceito de regulação jurídica corresponde à existência de práticas multinormativas, principalmente em sociedades de complexa e dinâmica disputa de poder como a medieval. Entretanto, em se tratando de relações de gênero, a busca da radicalidade ortodoxa parece ser o curso mentalidade da Idade Média. Com base nesses pressupostos, o estudo examina, como marco fundamental dessa situação cultural relativa à questão de gênero no final da Idade Média, a relação entre heresia, apologia das mulheres e misoginia exemplificada no polêmico Tratado (1391) sobre o julgamento de Brut, considerado herético por se servir das competências femininas e da defesa dos seus direitos públicos e religiosos, como prática transgressora do cânone religioso misógino prescrito para o controle e a dominação das mulheres.pt_BR
dc.identifier.citationFONSECA, Pedro Carlos Louzada. O julgamento de Walter Brut: da apologia herética das mulheres à normatividade misógina da Igreja. Revista Signum, Cuiabá, v. 20, n. 1, p. 97-114, 2019. Disponível em: http://www.abrem.org.br/revistas/index.php/signum/article/view/454/415. Acesso em: 23 mar. 2023.pt_BR
dc.identifier.issne- 2177-7306
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br/handle/ri/22214
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Letras - FL (RMG)pt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectApologia herética das mulherespt_BR
dc.subjectMisoginia medievalpt_BR
dc.subjectJulgamento de Walter Brutpt_BR
dc.subjectHeretic apology of womenpt_BR
dc.subjectMedieval misogynypt_BR
dc.subjectJudgment by Walter Brutpt_BR
dc.titleO julgamento de Walter Brut: da apologia herética das mulheres à normatividade misógina da Igrejapt_BR
dc.title.alternativeO julgamento de Walter Brut: da apologia herética das mulheres à normatividade misógina da igrejapt_BR
dc.typeArtigopt_BR

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