Mecanismos de ação das atividades leishmanicidas da anfotericina B e miltefosina

dc.contributor.advisor1Alonso, Antonio
dc.contributor.referee1Alonso, Antonio
dc.contributor.referee1Vieira, Sílvio Leão
dc.contributor.referee1Itikawa, Emerson Nobuyuki
dc.creatorSilva, David de Ribamar Antunes da
dc.date.accessioned2025-02-04T11:48:17Z
dc.date.available2025-02-04T11:48:17Z
dc.date.issued2024-02-07
dc.description.abstractLeishmaniasis is a disease caused by parasites of the genus Leishmania, and its treatment involves the use of medications, with meglumine antimoniate, amphotericin B (AmB), and miltefosine (MTF) being the preferred choices according to health department guidelines. Electron paramagnetic resonance (RPE) spectroscopy with spin labels was employed to demonstrate that the drugs MTF and AmB induce rigidity in the membrane of the L. amazonensis parasite. Membrane rigidity was associated with lipid peroxidation and/or oxidation of membrane proteins, resulting from an increase in the formation of reactive oxygen species (ROS) promoted by the medications. Similar tests were conducted on J774A.1 macrophages, but membrane rigidity was not observed, suggesting that their production of nitric oxide (NO) may reduce oxidative stress. For MTF, membrane rigidity in Leishmania is not the result of its direct interactions with the membrane because immediately after treatment, MTF induces fluidity. For measurements immediately after treatment, where the incubation period is insufficient for oxidative stress to occur, AmB also induces membrane rigidity, but this effect was observed at a drug concentration 100 times higher. This result indicates that for higher concentrations of AmB, EPR spectroscopy can detect direct interactions of AmB with the parasite membrane, probably forming putative AmB/ergosterol aggregates that cause membrane rigidity. In J774A.1 macrophages, the effects of MTF-induced fluidity and AmB-induced rigidity were also observed. These effects occurred for short incubation periods and at the respective drug concentrations that showed cytotoxicity. Our studies have shown that these drugs act on the membrane and suggest that the mechanisms of action of their antileishmanial activities are associated with their primary effects on the cell membrane. Membrane alteration can cause ionic imbalance, which may affect mitochondrial membrane potential and, thus, increase ROS formation.
dc.description.resumoA leishmaniose é uma doença causada por parasita do gênero Leishmania, seu tratamento é feito por meio de medicamentos, sendo antimoniato de meglumina, anfotericina B (AmB) e miltefosina (MTF) a ordem de escolha segundo orientação da secretaria de saúde. A espectroscopia Espectroscopia de Ressonância Paramagnética Eletrônica (RPE) com marcador de spin foi utilizada para mostrar que os medicamentos MTF e AmB, causam rigidez na membrana do parasita L. amazonensis. A rigidez da membrana foi associada à peroxidação lipídica e/ou oxidação de proteínas de membrana, resultantes do aumento na formação de espécies reativas de oxigênio (ROS) e não foi observada pelos medicamentos. Testes semelhantes foram feitos para macrófago J774A.1 não foi observada rigidez de membrana, sugerindo que sua produção de óxido nítrico (NO) pode reduzir o estresse oxidativo. Para a MTF, a rigidez da membrana em Leishmania não é resultado de suas interações diretas com a membrana, pois imediatamente após o tratamento, a MTF causa fluidez. Para medições imediatamente após o tratamento, para as quais o período de incubação é insuficiente para ocorrer estresse oxidativo, a AmB também causa rigidez de membrana, mas esse efeito foi observado para uma concentração do medicamento 100 vezes maior. Esse resultado mostra que, para concentrações mais elevadas de AmB, a espectroscopia RPE é capaz de detectar interações diretas de AmB com a membrana do parasita, provavelmente formando os putativos agregados AmB/ergosterol, que causam rigidez da membrana. No macrófago J774A.1, os efeitos da fluidez da MTF e da rigidez da AmB também foram observados. Esses efeitos ocorreram para períodos curtos de incubação e nas respectivas concentrações do medicamento que mostraram citotoxicidade. Nossos estudos mostraram que esses medicamentos são ativos na membrana e sugerem que os mecanismos de ação de suas atividades antileishmaniais estão associados aos seus efeitos primários na membrana celular. A alteração da membrana pode causar desequilíbrio iônico, o que pode afetar o potencial de membrana mitocondrial e, assim, aumentar a formação de ROS.
dc.identifier.citationSILVA, David de Ribamar Antunes da. Mecanismos de ação das atividades leishmanicidas da anfotericina B e miltefosina. 2024. 41 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Física Médica) - Instituto de Física, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2024.
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br//handle/ri/26501
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade Federal de Goiás
dc.publisher.countryBrasil
dc.publisher.courseFísica Médica (RMG)
dc.publisher.departmentInstituto de Física - IF (RMG)
dc.publisher.initialsUFG
dc.rightsAcesso Aberto
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
dc.subjectMiltefosina
dc.subjectAnfotericina B
dc.subjectRessonância paramagnética eletrônica
dc.subjectMiltefosine
dc.subjectAmphotericin B
dc.subjectElectron paramagnetic resonance
dc.titleMecanismos de ação das atividades leishmanicidas da anfotericina B e miltefosina
dc.typeTrabalho de conclusão de curso de graduação (TCCG)

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