Cultura viva: modos de descolonizar a caatinga a partir da relação entre flores e pássaros

dc.creatorHerbetta, Alexandre Ferraz
dc.date.accessioned2025-06-17T18:17:58Z
dc.date.available2025-06-17T18:17:58Z
dc.date.issued2017-12
dc.description.abstractThis paper seeks to problemattize the crisis situation in the Alagoan caatinga through the comparison between non indians world and territory conceptions and Kalankó conceptions. Kalankó are indians who live in the high hinterland of Alagoas, a brasilian state. This means they live in caatinga, one of brazilian biomas. Therefore, they must to face several diffi culties over there, in order to guarantee dignity to their lifes. One of them is the caatinga desertification and degradation. It aims also to explore the mitocosmological content present in Kalankó toré lyrics. Toré is a musical ritual which is often en analysed by anthropology as a cultural performance, which diacritically marks the indigenous identity, reducing the potential of the rite. In this paper, we try to regard it as a polysemic ritual, as in other opportunities it is perceived. It seeks, therefore, to take the Kalankó knowledge with political and epistemic value similar to a Eurocentric epistemology, decolonizing the caatinga.
dc.description.resumoEste texto busca problematizar a situação de crise existente na caatinga alagoana a partir da comparação entre concepções de mundo e território evidenciadas nas atividades produtivas comumente efetivadas por não indígenas e nas concepções de mundo e território de indígenas Kalankó. Esse povo vive no sertão alagoano, na região da caatinga e busca superar uma série de dificuldades – entre elas a desertificação do bioma – para garantir uma vida digna à sua população. Nessa direção, propõe-se aqui que o conteúdo mitocosmológico presente nas letras dos cantos de toré Kalankó codifica noções e relações, presentes na ideia de cultura viva, que apresenta outra possibilidade para o manejo do bioma. O toré é um ritual musical que, muitas vezes, é analisado pela antropologia apenas como uma performance cultural, a qual marca diacriticamente a identidade indígena, reduzindo o potencial do rito. Neste texto, procura-se encará-lo como um ritual polissêmico, como em outras oportunidades ele é percebido. Busca-se, portanto, tomar o conhecimento Kalankó com valor político e epistêmico similar a uma epistemologia eurocêntrica, descolonizando a caatinga.
dc.identifier.citationHERBETTA, Alexandre Ferraz. Cultura viva : modos de descolonizar a caatinga a partir da relação entre flores e pássaros. TELLUS (UCDB) Campo Grande, v. 17, n. 34, e29-60, 2017. DOI: 10.20435/tellus.v17i34.453. Disponivel em: https://www.tellus.ucdb.br/tellus/article/view/453. Acesso em: 22 abr. 2025.
dc.identifier.doi10.20435/tellus.v17i34.453
dc.identifier.issn2359-1943
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br//handle/ri/27801
dc.language.isopor
dc.publisher.countryBrasil
dc.publisher.departmentFaculdade de Ciências Sociais - FCS (RMG)
dc.rightsAcesso Aberto
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
dc.subjectDecolonialidade
dc.subjectIndígena
dc.subjectMitocosmologia
dc.subjectToré
dc.subjectCaatinga
dc.subjectDecoloniality
dc.subjectIndians
dc.subjectMitocosmological
dc.subjectCaatinga
dc.subjectSustentability
dc.titleCultura viva: modos de descolonizar a caatinga a partir da relação entre flores e pássaros
dc.title.alternative“Cultura viva”: decolonizing brazilian caatinga through the relationship between flowers and birds
dc.typeArtigo

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