Maputo, a cidade dividida: fragmentação e (re)qualificação

dc.creatorStacciarini, João Henrique Santana
dc.creatorChaveiro, Eguimar Felício
dc.creatorAzevedo, Helsio Amiro Motany de Albuquerque
dc.date.accessioned2024-07-05T16:41:44Z
dc.date.available2024-07-05T16:41:44Z
dc.date.issued2022-11
dc.description.abstractMaputo - the Mozambican capital - has expanded itself vertiginously in the midst of the late independence process (1975). Its population has been multiplied about twelve times during the decades from 1950 to 2020, reaching more than 1.1 million inhabitants. The political, commercial, and financial center of the country, the urban fabric of the capital is the stage for complex processes of economic growth and spatial segregation triggered in recent decades. The central region, known locally as the "cement city", concentrates on modern and widely diversified infrastructures. Squares and parks, luxury condos surrounded by modern offices, international standard hotels, shopping, and a set of pharaonic constructions - built at a cost of billions - set the landscape tone of progress induced and concentrated in favor of a small elite. However, beyond this "stronghold", around 92% of the population lives in the peripheral part of Maputo, popularly known as the "reed city". These, however, are located in very precarious housing, produced informally by the residents themselves, and subjected to the complete absence of infrastructure and public services. These issues contribute directly to the fact that Mozambique has the ninth-worst Human Development Index (HDI) on the planet. In this way, the present article - elaborated from fieldwork, interdisciplinary discussions and dialogues undertaken within the scope of an international scientific project between universities in Brazil and Mozambique - seeks to present and interpret the set of urban connections that make Maputo a fragmented and complex city, full of continuous socio-territorial transformations in which multiple clashes emerge linked to segregation, gentrification, real estate speculation, among others.
dc.description.resumoMaputo – capital moçambicana – expandiu-se de forma vertiginosa em meio ao processo de independência tardia (1975). Sua população multiplicou cerca de doze vezes durante as décadas de 1950 à 2020, atingindo mais de 1,1 milhão de habitantes. Centro político, comercial e financeiro do país, o tecido urbano da capital é palco de complexos processos de crescimento econômico e segregação espacial desencadeados nas últimas décadas. A região central, nomeada localmente de “cidade de cimento”, concentra infraestruturas modernas e amplamente diversificadas. Praças e parques, condomínios de luxo cercados de modernos escritórios, hotéis de padrão internacional, shoppings e um conjunto de obras faraônicas – erguidas a cifras bilionárias – dão o tom paisagístico de um progresso induzido e concentrado em favor de uma pequena elite. Todavia, para além deste “reduto”, cerca de 92% da população habita a parcela periférica de Maputo, popularmente designada como “cidade de caniço”. Estes, por sua vez, encontram-se alocados em habitações muito precarizadas, produzidas de maneira informal pelos próprios moradores e, em muito, submetidos à ausência completa de infraestruturas e serviços públicos. Questões que contribuem diretamente para que Moçambique possua o nono pior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do planeta. Desta forma, o presente artigo – elaborado a partir de trabalhos de campo, discussões interdisciplinares e diálogos empreendidos no âmbito de projeto científico internacional entre universidades do Brasil e de Moçambique – busca apresentar e interpretar o conjunto de nexos urbanos que fazem de Maputo uma cidade fragmentada e complexa, repleta de contínuas transformações socioterritoriais em que emergem múltiplos embates vinculados à segregação, gentrificação, especulação imobiliária, dentre outros.
dc.identifier.citationSTACCIARINI, João Henrique Santana; CHAVEIRO, Eguimar Felício; AZEVEDO, Helsio Amiro Motany de Albuquerque. Maputo, a cidade dividida: fragmentação e (re)qualificação. Sociedade & Natureza, Uberlândia, v. 35, n. 1, e65951, 2022. DOI: 10.14393/SN-v35-2023-65951. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/sociedadenatureza/article/view/65951. Acesso em: 26 jun. 2024.
dc.identifier.doi10.14393/SN-v35-2023-65951
dc.identifier.issne- 1982-4513
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br//handle/ri/24710
dc.language.isopor
dc.publisher.countryBrasil
dc.publisher.departmentInstituto de Estudos Socioambientais - IESA (RMG)
dc.rightsAcesso Aberto
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
dc.subjectUrbano
dc.subjectCrescimento
dc.subjectSegregação
dc.subjectMoçambique
dc.subjectUrban
dc.subjectGrowth
dc.subjectSegregation
dc.subjectMozambique
dc.titleMaputo, a cidade dividida: fragmentação e (re)qualificação
dc.title.alternativeMaputo, the divided city: fragmentation and (re)qualification
dc.typeArtigo

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