Mestrado em Odontologia (FO)
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Navegando Mestrado em Odontologia (FO) por Autor "Alves, Celha Borges Costa"
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Item Detecção de microorganismos em fios novos e usados(Universidade Federal de Goiás, 2015-03-06) Alves, Celha Borges Costa; Lenza, Marcos Augusto; http://lattes.cnpq.br/0734929669869820; Lenza, Marcos Augusto; Nery, Cláudio de Góis; Fantini, Solange Mongelli deOs fios de níquel-titânio (NiTi) termoativados revolucionaram o campo da ortodontia em decorrência de sua capacidade elástica e memória de forma. Entretanto, essas características aumentam seu custo. A reutilização dos fios ortodônticos após o uso clínico e os processos de desinfecção e esterilização, mediante a comprovação de sua descontaminação total por intermédio de testes microbiológicos, permitiria baixar custos no tratamento ortodôntico, beneficiando o profissional e o paciente, além de contribuir para a preservação de recursos naturais. Assim, no presente estudo, objetivou-se avaliar a presença de micro-organismos na superfície de fios ortodônticos novos e após uso clínico e submetidos a processos de desinfecção e esterilização, utilizando testes microbiológicos nos meios de cultura ágar sangue, ágar chocolate e ágar MacConkey. Para isso, foram utilizados 18 segmentos de fios de copper NiTi (Ormco®) de 0,018 pol, divididos em três grupos: a) grupo controle (GC) – seis segmentos de fios novos, como fornecido pelo fabricante; b) grupo 1 (G1) – seis segmentos de fios retirados de pacientes após 60 dias de uso clínico; c) grupo 2 (G2) – seis segmentos de fios retirados dos mesmos pacientes após 60 dias de uso clínico e submetidos a processos de desinfecção e esterilização. Os segmentos de fios do GC, G1 e G2 também foram avaliados por microscopia eletrônica de varredura (MEV) para detectar a presença de microorganismos e possíveis alterações de topografia. Constatou-se ausência de micro-organismos em 100% dos fios ortodônticos do GC e do G2 avaliados pelos testes microbiológicos, enquanto no G1 observou-se presença de micro-organismos em 100% das amostras analisadas. Conclui-se que o uso clínico dos fios ortodônticos pelo período de 60 dias e os processos de desinfecção e esterilização não produziram alterações na superfície topográfica dos fios, o que permite sua reutilização em tratamentos ortodônticos.