Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/9941
Tipo do documento: | Dissertação |
Título: | Iê viva meu deus – capoeira: da criminalização ao reconhecimento internacional |
Título(s) alternativo(s): | I live my god – capoeira: from criminalization to international recognition |
Autor: | Porto, Joana Sirley da Costa |
Currículo Lattes do Autor: | http://lattes.cnpq.br/4293619424505983 |
Primeiro orientador: | Ferreira, Fernanda Busanello |
Currículo Lattes do primeiro orientador: | http://lattes.cnpq.br/3524030615771756 |
Primeiro coorientador: | Lima, Ricardo Barbosa de |
Currículo Lattes do primeiro coorientador: | http://lattes.cnpq.br/3943209743451118 |
Primeiro membro da banca: | Ferreira, Fernanda Busanello |
Segundo membro da banca: | Carvalho, Daniel Campos de |
Terceiro membro da banca: | Torres, Marcos Antônio Cunha |
Quarto membro da banca: | Santander, Carlos Ugo |
Resumo: | A capoeira faz parte da cultura brasileira, mas também está espalhada nos cincos continentes, em mais de 150 países. Apesar de toda marginalização e criminalização que sofreram ao longo dos anos, finalmente, em 2014, as rodas de capoeira foram registradas pelo IPHAN e UNESCO como patrimônio histórico imaterial da humanidade. Junto a isso surgiu a apropriação por um mercado, o qual tornou o que era uma resistência cultural em mais uma mercadoria para vender para turistas, o que se denominou como “mercantilização da cultura afro brasileira”. Por outro lado, a capoeira é protegida como um direito humano, uma vez que é tutelada no rol dos direitos culturais. No âmbito da pesquisa, definiu-se cultura num viés crítico com respaldo teórico em clássicos como Hall, Mwewa e Rubim, que nos conduziram à ideia de como a cultura, de acordo com as ações de um indivíduo, pode ter repercussão em um todo coletivo. Utilizou-se, ainda, da análise de documentos governamentais, que embasaram e respaldaram o registro da capoeira como patrimônio cultural imaterial. Uma das limitações do trabalho, diz respeito à precariedade dos estudos existentes sobre a capoeira, esparsos, lacunosos. Em linhas gerais, contudo, a pesquisa revelou a premência de um maior empenho dos capoeiristas para cobrar do Estado políticas públicas de salvaguarda desta cultura como instrumento educacional e de representação do Brasil no exterior, o que se legitimou por meio da consagração de tal expressão cultural como patrimônio histórico imaterial da humanidade, mas que trouxe, também, consequências como a apropriação da cultura afro-brasileira pelo mercado, sobretudo o mercado turístico, desvinculando-a de seu caráter originário de resistência cultural. |
Abstract: | Capoeira is part of Brazilian culture and is already spread across five continents and in more than 150 countries. Despite all the resistance and criminalization that capoeira has suffered over the years, finally in 2014, the capoeira circles were registered by IPHAN and together with UNESCO as an immaterial historical patrimony of humanity. Along with this came the consumer market that made what was a cultural resistance in another commodity to sell to tourists, what is denominated mercantilization of the Afro Brazilian culture, and it still affects the question of Human Rights with respect to the cultural rights. In research defined culture in a critical classic theory like Hall, Mwewa and Rubim, that brought us to the idea of how a culture, according to someone’s action, can get repercussion in something bigger, in a society. Through data analysis of government documents that support the Capoeira register as a cultural imaterial patrimony. One of the limitations of work is about the lack of studies about Capoeira and the ones existentes are full of blanks, without some questions. So in general, though, the research showed a bigger wish of capoeirista to pressure the State some public politics to become this culture na educational instrument e a representation of Brazil abroad, and that was legitimed across the consagration of this cultural expression as a historical cultural imaterial patrimony but also brought consequences as appropriation of afro-brazilian culture for Market and turistic Marke and it retires the real meaning of culture resistance. |
Palavras-chave: | Capoeira Direitos humanos Cultura negra Mercantilização Capoeira Human rights Afro-brazilian culture Mercantilization |
Área(s) do CNPq: | CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade Federal de Goiás |
Sigla da instituição: | UFG |
Departamento: | Pró-Reitoria de Pós-graduação (PRPG) |
Programa: | Programa de Pós-graduação em Direitos Humanos (PRPG) |
Citação: | PORTO, J. S. C. Iê viva meu deus – capoeira: da criminalização ao reconhecimento internacional. 2018. 100 f. Dissertação (Mestrado em Direitos Humanos) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2018. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
Endereço da licença: | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ |
URI: | http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/9941 |
Data de defesa: | 8-Fev-2018 |
Aparece nas coleções: | Mestrado em Direitos Humanos (PRPG) |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
Dissertação - Joana Sirley da Costa Porto - 2018.pdf | 1,29 MB | Adobe PDF | Baixar/Abrir |
Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons