Investigação do comportamento de sorção da atrazina em microplástico novo e envelhecido e avaliação de seu potencial fitotoxicológico

dc.contributor.advisor1Teran, Francisco Javier Cuba
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3433455726987770
dc.contributor.referee1Teran, Francisco Javier Cuba
dc.contributor.referee2Goes, Renato Jaqueto
dc.contributor.referee3Oliveira, Tatianne Ferreira de
dc.creatorSouza, Luan Gabriel Xavier de
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/1630321466235938
dc.date.accessioned2025-04-01T19:17:56Z
dc.date.available2025-04-01T19:17:56Z
dc.date.issued2025-02-20
dc.description.abstractThe increasing presence of microplastics in aquatic environments and their interaction with emerging organic pollutants, such as atrazine, a widely used herbicide in agriculture, have raised concerns about ecological impacts. Atrazine can adsorb onto the surface of microplastics, increasing its persistence in the environment and elevating the risk of toxicity to aquatic organisms. This study investigated the sorption of atrazine onto new and aged polyethylene microplastics under two distinct conditions: distilled water (DW) and nutrient-enriched water for hydroponics (NE), simulating a eutrophic environment, assessing the adsorption capacity and phytotoxicological impacts on the germination of Lactuca sativa. The results revealed that aged microplastics (AMP) showed a higher adsorption capacity for atrazine under both conditions: 0.6460 mg/g (14.4917%) in DW and 0.7419 mg/g (15.8671%) in NE, compared to 0.4047 mg/g (9.0793%) and 0.5042 mg/g (10.7845%) for new microplastics (NMP), respectively. This greater adsorption capacity of AMP is likely due to surface modifications caused by photodegradation, such as increased roughness and the formation of oxygenated functional groups. Phytotoxicity assays demonstrated that atrazine adsorbed to AMP exerted an inhibitory effect on seed germination, with a maximum inhibition of 34% in the treatment with aged microplastic sorbed with atrazine at 2 mg/L, classifying the effluent as moderately toxic. This study highlights that the aging of microplastics increases their capacity to adsorb atrazine, amplifying the risks of toxicity in aquatic environments, especially under eutrophic conditions, and reinforces the need for further research on the impacts of the interaction between microplastics and pollutants in different aquatic ecosystems.eng
dc.description.resumoA crescente presença de microplásticos em ambientes aquáticos e sua interação com poluentes orgânicos emergentes, como a atrazina, um herbicida amplamente utilizado na agricultura, têm despertado preocupações quanto aos impactos ecológicos, uma vez que a atrazina pode se adsorver à superfície dos microplásticos, aumentando sua persistência no ambiente e elevando o risco de toxicidade para organismos aquáticos e terrestres. Este estudo investigou a sorção da atrazina em microplásticos de polietileno novo e envelhecidos em duas condições distintas: água destilada (AD) e água enriquecida com nutrientes para hidroponia (AE), simulando um ambiente eutrófico, avaliando a capacidade de adsorção e os impactos fitotoxicológicos na germinação de Lactuca sativa. Os resultados revelaram que os microplásticos envelhecidos (MPE) apresentaram maior capacidade de adsorção da atrazina em ambas as condições: 0,6460 mg/g (14,4917%) em AD e 0,7419 mg/g (15,8671%) em AE, contra 0,4047 mg/g (9,0793%) e 0,5042 mg/g (10,7845%) para microplásticos novos (MPP), respectivamente. Essa maior capacidade de adsorção dos MPE provavelmente se deve a modificações em suas superfícies causadas pela fotodegradação, como o aumento da rugosidade e a formação de grupos funcionais oxigenados. Ensaios de fitotoxicidade demonstraram que a atrazina adsorvida aos MPE exerceu efeito inibitório sobre a germinação das sementes, com inibição máxima de 34% no tratamento com microplástico envelhecido sorvido com atrazina a 2 mg/L, classificando o efluente como moderadamente tóxico. Este estudo evidencia que o envelhecimento dos microplásticos aumenta sua capacidade de adsorver atrazina, amplificando os riscos de toxicidade em ambientes aquáticos, especialmente em condições eutróficas, e reforça a necessidade de mais pesquisas sobre os impactos da interação entre microplásticos e poluentes em diferentes matrízes aquáticas.
dc.identifier.citationSOUZA, L. G. X. Investigação do comportamento de sorção da atrazina em microplástico novo e envelhecido e avaliação de seu potencial fitotoxicológico. 2025. 107 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Ambiental e Sanitária) - Escola de Engenharia Civil e Ambiental, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2025.
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/14003
dc.languagePortuguêspor
dc.publisherUniversidade Federal de Goiáspor
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentEscola de Engenharia Civil e Ambiental - EECA (RMG)
dc.publisher.initialsUFGpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária (EECA)
dc.rightsAcesso Aberto
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
dc.subjectMicroplásticospor
dc.subjectAtrazinapor
dc.subjectFitotoxicidadepor
dc.subjectÁguapor
dc.subjectImpactospor
dc.subjectMicroplasticseng
dc.subjectAtrazineeng
dc.subjectPhytotoxicityeng
dc.subjectWatereng
dc.subjectImpactseng
dc.subject.cnpqENGENHARIAS::ENGENHARIA SANITARIA::SANEAMENTO AMBIENTAL
dc.titleInvestigação do comportamento de sorção da atrazina em microplástico novo e envelhecido e avaliação de seu potencial fitotoxicológico
dc.title.alternativeInvestigation of the sorption behavior of atrazine in new and aged microplastic and evaluation of its phytotoxic potentialeng
dc.typeDissertação

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