Nas veredas do outro: subjetividade e educação em Emmanuel Lévinas

dc.contributor.advisor-co1KORELC, Martina
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1843883998267808por
dc.contributor.advisor1COELHO, Ildeu Moreira
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4116924347437078por
dc.creatorBARBOSA, Flávio Alves
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/0826591091823390por
dc.date.accessioned2014-07-29T16:10:45Z
dc.date.available2010-04-20
dc.date.issued2009-08-24
dc.description.abstractCette recherche se trouve dans l axe de la Culture et Procedés Educationels ayant pour but l étude de la subjectivité et l éducation selon l oeuvre Totalité et l Infinit, d Émmanuel Lévinas. En s approchant de l idée de Lévinas, j interroge sur le sens de la subjetivité et de l éducation dans un monde remplie par la violence, indiférence, par des éxpériences d un videment détruisant des enfants, femmes et hommes, placés dans une situation limite, c est à dire, de défiguration de leur condition humaine. L archéologie des idées fondamentales de l oeuvre citée comme celles de l Ontologie, la Réprésentation, le Même, l Autre, le Visage, la Séparation, la Demeure et l Extériorité a démontré que la raison dans l Occident a soubi un procés d enchantement dans lequel, elle qui avant métait le monde mitique en question est devenue universelle par l auto-suffisance du Je pense en lui trasnformant en vérité en Je peux . Et encore, la raison a tellement insisté pour la liberté qu elle a fini pour construire une subjectivité que n a pas réussi aller au déla de soi même ; elle n a pas prévue dans son essence la responsabilité vis à vis de l autre. Les idées dévélopées par Lévinas, en Totalité et l Infinit rendent possible mettre en question l Éducation que met les idées à la place des personnes, absorbe les interlocuteurs et leur remplace par le thème, en se conformant à une négation de l éxtérieur par le rapport logique de la totalité et la réduction du savoir à un savoir objectif que perd son essence critique et finit par forgé un sujet incommunicable et renvoyé à soi même. Cette recherche, de nature bibliographique, interroge sur l oeuvre Totalité et Infini, en se mettant à l écoute de l auteur et d autres studieux de son oeuvre. Pour comprendre une réalité spécifique dans la perspective phénomènologie de Levinas, il faut renoncer à toute prétention de totalité, parce que l Autre ne se laisse pas prendre par aucun système, au contraire, il nous fait sortir du centre, nous libére et nous rend disponible pour les autres. Je conclue que le sens de la subjecticvité se trouve dans la réponse à être donné à l Autre, réponse non conforme et capable de créer une rupture dans le présent et de résistence à la Totalité. Alors, la subjectivité n est pas dans le retour à l Autre mais dans l accueille de l Autre ; et aussi que l Éducation doit être pensée en termes de l Èducation de l Autre, donnée par l Autre, que surpasse les limites de l être et le rend responsable par la vie dans toutes ces formes. Dans ces termes l Éducation et language et visage et doit tenir compte d une Éducation qui a pour embasement les compétences et les habilités établies par une sociéte sans temps et sans histoire. L Èducation c est l éxtériorité et l incontinue dans le rapport avec l Autre pour affirmer la singularité de l Autre humain et l Éducation en droits humains en tant que fondements de l Éducation.fra
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2014-07-29T16:10:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Flavio Alves Barbosa FE-UFG.pdf: 615872 bytes, checksum: 0db8531077c9885d80894cf5a5cbaa5f (MD5) Previous issue date: 2009-08-24eng
dc.description.resumoEste trabalho insere-se na linha de pesquisa Cultura e Processos Educacionais e tem como objeto de estudo a subjetividade e a educação à luz da obra Totalidade e infinito, de Emmanuel Lévinas. Na aproximação com o pensamento levinasiano, pergunto pelo sentido da subjetividade e da educação em um mundo impregnado pela violência, pela indiferença, por experiências de esvaziamento destrutivo de crianças, mulheres e homens, colocados numa situação limite, enfim, de desfiguração de sua condição humana. A arqueologia de algumas ideias fundamentais da referida obra, tais como Ontologia, Representação, Mesmo, Outro, Rosto, Separação, Morada e Exterioridade, revelou que a razão no Ocidente passou por um processo de encantamento, no qual ela, que antes colocara o mundo mítico em questão, universalizou-se pela autossuficiência do eu penso , transformado, na verdade, em eu posso . E, mais, a razão insistiu tanto na liberdade que acabou por construir uma subjetividade que não conseguiu ir além do cuidado consigo mesmo, não contemplou em seu instituinte a responsabilidade pelo outro. As ideias desenvolvidas por Lévinas em Totalidade e infinito possibilitam colocar em questão a educação que põe as ideias no lugar das pessoas, absorve os interlocutores e os substitui pelo tema, conformando-se com uma negação da exterioridade pela relação lógica da totalidade e a redução do saber a conhecimento objetivo que perde a sua essência crítica e acaba por forjar um sujeito incomunicável e devolvido a si mesmo. Esta pesquisa, de natureza bibliográfica, interroga a obra Totalidade e infinito, colocando-se na escuta do autor e de outros estudiosos de sua obra. Para compreender uma determinada realidade na perspectiva fenomenológica levinasiana, é preciso abandonar qualquer pretensão totalizante, porque o Outro não se deixa prender por nenhum sistema, ao contrário ele nos descentra, nos liberta e nos faz disponíveis aos outros. Concluo que o sentido da subjetividade está na resposta a ser dada ao Outro, resposta inconformista e desestabilizadora ao ponto de causar ruptura no presente e colocar-se na resistência à Totalidade. Assim, a subjetividade não está no retorno ao eu, mas no acolhimento do Outro; e também que a educação deve ser pensada nos termos de uma educação da alteridade, dada pelo Outro, que transborda os limites do ser e o faz responsável pela vida em todas as suas formas. Nesses termos, a educação é linguagem e rosto, que problematiza uma educação que tem como princípio fundador as competências e habilidades estabelecidas por uma sociedade sem tempo, sem história. A educação é exterioridade e descontinuidade na relação com o outro, para afirmar a singularidade do outro humano e a educação em direitos humanos como fundamento da educação.por
dc.formatapplication/pdfpor
dc.identifier.citationBARBOSA, Flávio Alves. Par le biais de l autre: subjectivité et éducation selon Emmanuel Lévinas. 2009. 119 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Humanas) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2009.por
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tde/2077
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Goiáspor
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.departmentCiências Humanaspor
dc.publisher.initialsUFGpor
dc.publisher.programMestrado em Educaçãopor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectLévinaspor
dc.subjectSubjetividadepor
dc.subjectEducaçãopor
dc.subjectLévinasfra
dc.subjectSubjectivitéfra
dc.subjectÉducationfra
dc.subject1.Lévinas, Emmanuel; 2. Subjetividade; 3. Educaçãopor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOpor
dc.thumbnail.urlhttp://repositorio.bc.ufg.br/TEDE/retrieve/5125/Flavio%20Alves%20Barbosa%20FE-UFG.pdf.jpg*
dc.titleNas veredas do outro: subjetividade e educação em Emmanuel Lévinaspor
dc.title.alternativePar le biais de l autre: subjectivité et éducation selon Emmanuel Lévinasfra
dc.typeDissertaçãopor

Arquivos

Pacote Original
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
Flavio Alves Barbosa FE-UFG.pdf
Tamanho:
601.44 KB
Formato:
Adobe Portable Document Format