Avaliação da resposta imune humoral ao SARS-CoV-2 induzida pela vacinação contra a COVID-19 no Acre, Brasil
| dc.contributor.advisor-co1 | Lima, Ildercílio Mota de Souza | |
| dc.contributor.advisor-co1Lattes | http://lattes.cnpq.br/5715288813015613 | |
| dc.contributor.advisor1 | Fonseca, Simone Gonçalves da | |
| dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/3823367099967701 | |
| dc.contributor.referee1 | Fonseca, Simone Gonçalves da | |
| dc.contributor.referee2 | Campos, Helioswilton Sales | |
| dc.contributor.referee3 | Romão , Pedro Roosevelt Torres | |
| dc.contributor.referee4 | Santos, Keity Souza | |
| dc.contributor.referee5 | Souza, Menira Borges de Lima Dias e | |
| dc.creator | Moura, Hemeson Lira de | |
| dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/6590806299961868 | |
| dc.date.accessioned | 2025-08-21T12:12:37Z | |
| dc.date.available | 2025-08-21T12:12:37Z | |
| dc.date.issued | 2025-06-09 | |
| dc.description.abstract | The SARS-CoV-2 pandemic emerged as a global health challenge. The highly transmissible and mutable virus posed a severe threat to public health, and widespread vaccination of the world's population was crucial to control transmission, prevent severe cases, and reduce covid-19 deaths. In this context, understanding the humoral immune response to different vaccination strategies is fundamental to contributing to future immunization policies. Objective: To determine the variation in the humoral immune response of IgG antibodies against SARS-CoV-2 according to the vaccination regimen received by participants in Rio Branco, Acre, Brazil. Methods: This research was conducted in Rio Branco – Acre. Considering the Pfizer-BioNTech BNT162b2 vaccines (monovalent and bivalent) as booster doses, pre- and post-vaccination blood samples were collected from participants who received the 3rd, 4th, or 5th dose (classified into groups according to the booster number). Data collection from study individuals included demographic information, vaccination history, previous SARS-CoV-2 infection, physical activity level, and complete blood count data, while antibody analysis was performed using the ELISA technique, with the reactivity index (IR) to evaluate anti-Spike and anti-RBD IgG levels. Statistical analysis aimed to compare the influence of the administered vaccine on the humoral immune response, with the objective of determining the relationship between vaccination and immunity in the region. A p-value < 0.05 was adopted as the level of significance. Results: The study included 150 individuals. Of these, 39 (26%) received the 3rd monovalent dose, and 7 (4.7%) also received a 4th bivalent dose. The remaining 111 individuals (74%) received the 4th monovalent dose, and among these, 23 (15.3%) also received a 5th bivalent dose. It was observed that the 3rd monovalent dose significantly increased anti-Spike (22.99→27.32 IR; p<0.0001) and anti-RBD (16.97→17.36 IR; p=0.001) IgG levels, while the 4th monovalent dose had a smaller effect compared to the 3rd monovalent dose (anti-Spike: 24.35→26.57 IR, p<0.0001; anti-RBD: 17.71→17.89 IR, p=0.0111), suggesting a possible plateau effect in the response. The bivalent vaccine (5th dose) specifically increased anti-RBD (18.30→18.68 IR; p=0.0039). Women showed more robust immune responses, and both vaccination regimens (homologous and heterologous) were effective, without significant influence of previous infection history or physical activity on antibody levels. The use of medication for symptoms was 8 times more likely in individuals with adverse reactions than in those without (OR = 7.9895; p < 0.05). The observed changes in complete blood counts after vaccination remained within reference ranges. Conclusion: Booster doses in SARS-CoV-2 vaccination are notable for their ability to increase and/or sustain the production of IgG antibodies specific to different SARS-CoV-2 antigens. Maintaining a robust immunological response through additional doses is fundamental as part of ongoing vaccination strategies aimed at effectively protecting the population against covid19. Relevance: Evaluation of the humoral immune response to different covid-19 vaccination regimens, with emphasis on the role of booster doses in increasing antibody production. The results can optimize vaccine booster strategies and identify factors influencing the magnitude and duration of immunity. Impact: To inform public health decisions by improving the effectiveness of vaccination campaigns and reinforcing public confidence in immunization, thereby contributing to collective protection and control of SARS-CoV-2 infection. | eng |
| dc.description.resumo | A pandemia provocada pelo SARS-CoV-2, emergiu como um desafio global de saúde. O vírus, altamente transmissível e mutável, causou grave ameaça à saúde pública e a ampla vacinação da população mundial foi importante para controlar a transmissão, evitar casos graves e reduzir óbitos por covid-19. Neste contexto, compreender a resposta imune humoral frente a diferentes estratégias vacinais é fundamental para contribuir com futuras políticas de imunização. Objetivo: Determinar a variação da resposta imune humoral de anticorpos IgG contra SARS-CoV-2 conforme o esquema vacinal recebido pelos participantes, em Rio Branco, Acre, Brasil. Métodos: Trata-se de uma pesquisa realizada em Rio Branco – Acre. Considerando as vacinas BNT162b2 da Pfizer-BioNTech (monovalente e bivalente) em doses de reforço, foram coletadas amostras sanguíneas pré e pós-vacinação de participantes que receberam a 3ª, 4ª ou 5ª dose (classificados em grupos conforme o número do reforço). A coleta de dados dos indivíduos do estudo incluiu informações demográficas, histórico vacinal, infecção prévia por SARS-CoV-2, nível de atividade física e dados de hemograma, enquanto que a análise de anticorpos foi realizada com a técnica de ELISA, com o índice de reatividade (IR) para avaliar os níveis de IgG anti-Spike e IgG anti-RBD. A análise estatística visou comparar a influência da vacina administrada com a resposta imune humoral, com o objetivo de determinar a relação entre vacinação e imunidade na região. Adotou-se p<0,05 como nível de significância. Resultados: A pesquisa incluiu 150 indivíduos. Desses, 39 (26%) receberam a 3ª dose monovalente, sendo que 7 (4,7%) também receberam uma 4ª dose bivalente. Os 111 indivíduos restantes (74%) receberam a 4ª dose monovalente, e, entre estes, 23 (15,3%) também receberam uma 5ª dose bivalente. Observou-se que a 3ª dose monovalente elevou significativamente os níveis de IgG anti-Spike (22,99→27,32 IR; p<0,0001) e anti-RBD (16,97→17,36 IR; p=0,001), enquanto a 4ª dose monovalente teve efeito menor comparado à 3ª dose monovalente (anti-Spike: 24,35→26,57 IR, p<0,0001; anti-RBD: 17,71→17,89 IR, p=0,0111), sugerindo um possível efeito platô na resposta. A vacina bivalente (5ª dose) aumentou especificamente anti-RBD (18,30→18,68 IR; p=0,0039). Mulheres apresentaram respostas imunes mais robustas, e ambos os esquemas vacinais (homólogo e heterólogo) foram eficazes, sem influência significativa do histórico de infecção prévia ou da atividade física nos níveis de anticorpos. O uso de medicamentos para sintomas foi 8 vezes mais provável em indivíduos com reações adversas do que naqueles sem (OR = 7,9895; p < 0,05). As alterações observadas nos hemogramas após a vacinação mantiveram-se dentro dos padrões de referência. Conclusão: As doses de reforço na vacinação contra o SARS-CoV-2 destacam-se por sua capacidade de aumentar e/ou sustentar a produção de anticorpos da classe IgG específicos para diferentes antígenos de SARS-CoV-2. A manutenção de uma resposta imunológica robusta, por meio de doses adicionais, é fundamental como parte das estratégias constantes de vacinação destinadas a proteger eficazmente a população contra a covid-19. Relevância: Avaliação da resposta imune humoral a diferentes esquemas vacinais contra a covid-19, com ênfase no papel das doses de reforço no aumento da produção de anticorpos. Os resultados podem otimizar estratégias de reforço vacinal e identificar fatores que influenciam a magnitude e duração da imunidade. Impacto: Fundamentar decisões de saúde pública melhorando a eficácia das campanhas de vacinação e reforçando a confiança da população na imunização, contribuindo, ainda, para proteção coletiva e controle da infecção por SARS-CoV-2. | |
| dc.identifier.citation | MOURA, H. L. Avaliação da resposta imune humoral ao SARS-CoV-2 induzida pela vacinação contra a COVID-19 no Acre, Brasil. 2025. 191 f. Dissertação (Mestrado em Medicina Tropical e Saúde Pública) - Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2025. | |
| dc.identifier.uri | https://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/14631 | |
| dc.language | Português | por |
| dc.publisher | Universidade Federal de Goiás | por |
| dc.publisher.country | Brasil | por |
| dc.publisher.department | Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública - IPTSP (RMG) | |
| dc.publisher.initials | UFG | por |
| dc.publisher.program | Programa de Pós-graduação em Medicina Tropical e Saúde Publica (IPTSP) | |
| dc.rights | Acesso Embargado | |
| dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ | |
| dc.subject | BNT162b2 | por |
| dc.subject | COVID - 19 | por |
| dc.subject | Resposta humoral | por |
| dc.subject | SARS-CoV-2 | por |
| dc.subject | Vacinas | por |
| dc.subject | BNT162b2 | eng |
| dc.subject | COVID-19 | eng |
| dc.subject | Humoral response | eng |
| dc.subject | SARS-CoV-2 | eng |
| dc.subject | Vaccines | eng |
| dc.subject.cnpq | CIENCIAS DA SAUDE | |
| dc.title | Avaliação da resposta imune humoral ao SARS-CoV-2 induzida pela vacinação contra a COVID-19 no Acre, Brasil | |
| dc.title.alternative | Evaluation of humoral immune response to SARS-CoV-2 induced by COVID-19 vaccination in Acre, Brazil | eng |
| dc.type | Tese |