Um modo de ver moderno/colonial: natureza, raça e a dimensão visual da colonialidade nos filmes de John Ford (1939 – 1964)

dc.contributor.advisor1Nazareno, Elias
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1486334927436240
dc.contributor.referee1Nazareno, Elias
dc.contributor.referee2Santiago Júnior, Francisco
dc.contributor.referee3Name, Leo
dc.contributor.referee4Spini , Ana Paula
dc.contributor.referee5Capel, Heloísa Selma Fernandes
dc.creatorReis, Lucas Henrique dos
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/8294641987008271
dc.date.accessioned2024-11-25T15:49:12Z
dc.date.available2024-11-25T15:49:12Z
dc.date.issued2024-03-27
dc.description.abstractConsidering vision as a historical and cultural experience, the aim of this thesis is to analyze the characteristics of a specific modern/colonial way of seeing. The proposal is to identify and examine the visual dimension of modernity/coloniality, the coloniality of seeing, and understand how this visual experience is constructed. To do so, cinema is chosen not as a mere support, but as an integral part of the mechanism of coloniality. In order to carry out our analysis, it was examined a group of American Western films directed by John Ford (1894-1973) using film and dialogue analysis methodology along with other groups of images, such as photographs, paintings, and cinema magazines. Western films are mostly stories that romanticize the process of conquest and colonization of what is now the West of the United States. For this thesis, the selected films constitute only a sample of Ford's filmography; they are: “Stagecoach” (1939), “My Darling Clementine” (1946), “Fort Apache” (1948), “She Wore a Yellow Ribbon” (1949), “Rio Grande” (1950), “The Searchers” (1956), “Sergeant Rutledge” (1960), and “Cheyenne Autumn” (1964). Through the choosen films, the analysis addressed categories such as nature, landscape, race, and whiteness, as well as notions of point of view, visuality, and vision — the latter being an important element in the discourse of modern science and important to understand how films participate in the constitution of this modern/colonial way of seeing. In the research, it was identified that this way of seeing is, among other things, anthropocentric and racist/racializing. Furthermore, the work also sought to relate this modern/colonial way of seeing with indigenous perspectives, aiming to propose a decolonial alternative to the coloniality of seeing, not only through the production of new images but also through new experiences of vision and spectatorship.eng
dc.description.resumoConsiderando a visão como uma experiência histórico-cultural, o objetivo desta tese é analisar as características de um determinado modo de ver moderno/colonial. A proposta é identificar e examinar a dimensão visual da modernidade/colonialidade, a colonialidade do ver, e compreender de que forma essa experiência visual é constituída. Para isso, optou-se por utilizar o cinema não só como um suporte, mas como parte integrante do mecanismo da colonialidade. Para alcançar os objetivos, um grupo de filmes de faroeste estadunidenses dirigidos por John Ford (1894-1973) foi examinado a partir da metodologia de análise fílmica e do diálogo com outros grupos de imagens, como fotografias, pinturas e revistas de cinema. Os filmes de faroeste são, na maioria das vezes, histórias que tratam de maneira romantizada o processo de conquista e colonização do que hoje é o Oeste dos Estados Unidos. Para esta tese, os filmes selecionados compõem apenas uma amostra da filmografia de Ford; são eles: No tempo das diligências (1939), Paixão de Fortes (1946), Sangue de Herói (1948), Legião Invencível (1949), Rio Grande (1950), Rastros de Ódio (1956), Audazes e Malditos (1960) e Crepúsculo de uma raça (1964). A partir dos filmes, a análise abordou categorias como natureza, paisagem, raça e branquitude, além das noções de ponto de vista, visualidade e visão, elemento importante no discurso da ciência moderna, para pensar de que forma os filmes participam da constituição desse modo de ver moderno/colonial. Na pesquisa, foi identificado que esse modo de ver é, dentre outras coisas, antropocêntrico e racista/racializador. Além disso, o trabalho também buscou relacionar esse modo de ver moderno/colonial e perspectivas indígenas visando propor uma alternativa decolonial à colonialidade do ver, não apenas através da produção de novas imagens, mas também de novas experiências de visão e espectatorialidade.
dc.identifier.citationREIS, L. H. Um modo de ver moderno/colonial: natureza, raça e a dimensão visual da colonialidade nos filmes de John Ford (1939 – 1964). 2024. 277 f. Tese (Doutorado em História) - Faculdade de História, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2024.
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/13686
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal de Goiás
dc.publisher.countryBrasil
dc.publisher.departmentFaculdade de História - FH (RMG)
dc.publisher.initialsUFG
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em História (FH)
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 Internationalen
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
dc.subjectCinemapor
dc.subjectEstados Unidospor
dc.subjectModernidade/Colonialidadepor
dc.subjectColonialidade do verpor
dc.subjectVisualidadepor
dc.subjectCinemaeng
dc.subjectUnited Stateseng
dc.subjectModernity/Colonialityeng
dc.subjectColoniality of seeingeng
dc.subjectVisualityeng
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::HISTORIA
dc.titleUm modo de ver moderno/colonial: natureza, raça e a dimensão visual da colonialidade nos filmes de John Ford (1939 – 1964)
dc.title.alternativeA modern/colonial way of seeing: nature, race and the visual dimension of coloniality in John Ford's films (1939 – 1964)eng
dc.typeTese

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