"Nunca fui liberal": usos liberais do pensamento político de Hannah Arendt no Brasil

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dc.contributor.advisor1Teixeira, Rafael Saddi
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2919949012379731pt_BR
dc.contributor.referee1Teixeira, Rafael Saddi
dc.contributor.referee2Silva, Adriano Correia
dc.contributor.referee3Silveira, Bruno Abnner Lourenzatto
dc.contributor.referee4Berbert Junior, Carlos Oiti
dc.contributor.referee5Teles, Edson Luis de Almeida
dc.creatorRegiani, Álvaro Ribeiro
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/3060716749503360pt_BR
dc.date.accessioned2022-11-09T12:33:22Z
dc.date.available2022-11-09T12:33:22Z
dc.date.issued2022-08-22
dc.description.abstractThe aim of this research was to interpret the initial reception of the Jewish-German philosopher Hannah Arendt in Brazil between 1970-1990. I analysed the political uses of his thought made by liberal intellectuals, the diplomat and banker Marcílio Marques Moreira, the businessman and jurist Celso Lafer and the lawyer and columnist Gilberto de Mello Kujawski in the transition from the military dictatorship (1964-1985) to the New Republic (1985-2013). On the varied themes around liberalism and the connection between interest groups and public administration, the aim of this research was to understand the political culture and the circularity of ideas in their public dimension through the analysis of two axes: dissemination strategies and the association strategies. In this sense, I tried to contextualise that the discussion led by them was not limited to a theoretical aspect, but was addressed to politics. I analysed essays, articles, interviews, transcribed lectures and books by these authors to show the production and its effects on the tension between the philosophical dimension and the political intention. I contextualise the pedagogical aspects of dissemination strategies in the production of an imaginary for the appreciation of “freedom” and liberal “order” published by four Brazilian’s newspapers, O Estado de São Paulo, A Folha de São Paulo, the Jornal do Brasil and O Globo. The initial mediation and the political uses describe the way these authors formulated the association between Arendt and liberalism as a reference for a reformist project, ordered through a political-legal pact, a democratic pluralism. Despite almost three decades of association between Hannah Arendt's political thought and free enterprise, the background that guided this research followed the author's statement: “I was never a liberal”.eng
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dc.description.resumoObjetivou-se nesta pesquisa, interpretar a recepção inicial da filósofa judia-alemã Hannah Arendt no Brasil entre 1970-1990. Analisou-se os usos políticos de seu pensamento feito por intelectuais liberais, o diplomata e banqueiro Marcílio Marques Moreira, o empresário e jurista Celso Lafer e o advogado e colunista Gilberto de Mello Kujawski na transição da ditadura militar (1964-1985) para a Nova República (1985-2013). Dado os variados temas em torno do liberalismo e da ligação entre grupos de interesse com a administração pública, objetivou-se compreender a cultura política e a circularidade das ideias em sua dimensão pública por meio da análise de dois eixos: as estratégias de disseminação e as estratégias de associação. Neste sentido, procurou-se contextualizar que a discussão encabeçada por eles, não se resumia a um aspecto teórico, mas endereçava-se à política. Desse modo, analisou-se ensaios, artigos, entrevistas, palestras transcritas e livros desses autores para evidenciar a produção e os seus efeitos na tensão entre a dimensão filosófica e a intenção política. Assim, procurou-se contextualizar os aspectos pedagógicos das estratégias de disseminação na produção de um imaginário para a valorização da “liberdade” e da “ordem” liberal veiculados por quatro jornais brasileiros, O Estado de São Paulo, A Folha de São Paulo, o Jornal do Brasil e O Globo. O destaque dado à mediação inicial e aos usos políticos descrevem o modo como esses autores formularam a associação entre Arendt e o liberalismo como uma referência para um projeto reformista, ordenado por meio de um pacto político-jurídico, o pluralismo democrático. Contudo, à revelia de quase três décadas da associação entre o pensamento político de Hannah Arendt e a livre iniciativa, o pano de fundo que orientou essa pesquisa seguiu a afirmação da autora: “Nunca fui uma liberal”.pt_BR
dc.description.sponsorshipOutropt_BR
dc.identifier.citationREGIANI, Álvaro Ribeiro. "Nunca fui liberal": usos liberais do pensamento político de Hannah Arendt no Brasil. 2022. 232 f. Tese (Doutorado em História) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/12431
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Goiáspt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de História - FH (RG)pt_BR
dc.publisher.initialsUFGpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em História (FH)pt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectHannah Arendtpor
dc.subjectLiberalismopor
dc.subjectPluralismopor
dc.subjectRecepçãopor
dc.subjectUsos políticospor
dc.subjectLiberalismeng
dc.subjectPluralismeng
dc.subjectReceptioneng
dc.subjectPolitical useseng
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::HISTORIA::TEORIA E FILOSOFIA DA HISTORIApt_BR
dc.title"Nunca fui liberal": usos liberais do pensamento político de Hannah Arendt no Brasilpt_BR
dc.title.alternative"I was never liberal": liberal uses of Hannah Arendt's political thought in Brazileng
dc.typeTesept_BR

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