Sócrates através da Pítia: indicações sobre a ignorância humana

dc.contributor.advisor1Borges, Anderson de Paula
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2037539775539289pt_BR
dc.contributor.referee1Borges, Anderson de Paula
dc.contributor.referee2Holanda, Luisa Severo Buarque de
dc.contributor.referee3Cornelli, Gabriele
dc.creatorEsteves, Bruna Morais
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/1599725007084094pt_BR
dc.date.accessioned2022-11-11T13:13:16Z
dc.date.available2022-11-11T13:13:16Z
dc.date.issued2022-09-09
dc.description.abstractThe questions of this research are derived from the intersection between the notion of Socratic ignorance and a specific declaration by the oracle of Delphi. In his defense speech, Socrates reports to the jury that he received many years before an oracular message. The speech of the Pythia, the priestess at Delphi, attributes to Socrates the position of someone whose wisdom nobody surpasses. In light of this, Socrates undertakes an investigation into the meaning of the message, given the inherent ambiguity present in oracular declarations and his distrust towards corresponding to the sage alias. In the end, Socratic wisdom consolidates itself through narrow contours, bestowing very little and nothing upon the human aspect. And only to the god, in contrast, does the sage adjective apply. In general, it is possible to affirm that the ignorance declarations made by Socrates and his attachment to the existing or non-existing legitimacy of others’ wisdom arise from this. We attempt, then, to observe the process through which Socrates decides to investigate the divine message and the implications of his final interpretation on that which he describes as a compromise with the god Apollo. His service or activity is equated, in the Apology, to philosophical practice itself. Even though Socratic wisdom occupies the center of this question, the details in Plato’s text seem to indicate that human wisdom itself hardly sounds as wisdom, being first and foremost a recognition of an inherently human ignorance. There are, however, moments in which Socratic practice seems to reside on the threshold of these wisdom interests, since it would be extremely valuable to achieve answers to the investigated themes. As the texts point to a notion of permanent human ignorance, Socrates restructures this condition so that reflecting on our lives or on human excellence remain useful. As the most extensive characterization of Socrates’ philosophy, the Apology brings obstacles related to Socrates’ position in face of knowledge and in face of his involvement with Greek religion. This research, therefore, attempts to deal with these themes.eng
dc.description.provenanceSubmitted by Marlene Santos (marlene.bc.ufg@gmail.com) on 2022-11-10T20:57:56Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Bruna Morais Esteves - 2022.pdf: 1140054 bytes, checksum: b1da2f5617beb897f4d2708f2a1599fc (MD5) license_rdf: 805 bytes, checksum: 4460e5956bc1d1639be9ae6146a50347 (MD5)en
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2022-11-11T13:13:16Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Bruna Morais Esteves - 2022.pdf: 1140054 bytes, checksum: b1da2f5617beb897f4d2708f2a1599fc (MD5) license_rdf: 805 bytes, checksum: 4460e5956bc1d1639be9ae6146a50347 (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2022-11-11T13:13:16Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Bruna Morais Esteves - 2022.pdf: 1140054 bytes, checksum: b1da2f5617beb897f4d2708f2a1599fc (MD5) license_rdf: 805 bytes, checksum: 4460e5956bc1d1639be9ae6146a50347 (MD5) Previous issue date: 2022-09-09en
dc.description.resumoAs questões desta pesquisa derivam da intersecção entre a noção de ignorância socrática e uma declaração específica do oráculo de Delfos. Em seu discurso de defesa, Sócrates relata ao júri haver recebido, muitos anos antes, uma mensagem oracular. A fala da Pítia, sacerdotisa de Delfos, atribui a Sócrates a posição de alguém cuja sabedoria ninguém ultrapassa. Diante disto, Sócrates empreende uma investigação em torno do significado da mensagem, dada a ambiguidade inerente às declarações oraculares e a sua desconfiança quanto à possibilidade de corresponder a alcunha de sábio. No fim, a sabedoria socrática se consolida a partir de contornos estreitos, que conferem ao âmbito humano muito pouco e nada. E apenas ao deus, em contraste, aplica-se o qualificativo de sábio. De modo geral, é possível dizer que disto surgem as declarações de ignorância feitas por Sócrates e sua fixação pela legitimidade ou não das alegações de sabedoria de outras pessoas. Nos propomos a observar, então, o processo pelo qual Sócrates decide investigar a mensagem divina e as implicações de sua interpretação final naquilo que ele descreve como um compromisso com o deus Apolo. O seu serviço ou atividade é identificado, no texto da Apologia de Sócrates, ao próprio fazer filosófico. Ainda que a sabedoria socrática ocupe o centro desta questão, os detalhes do texto de Platão parecem nos indicar que a própria sabedoria humana soa dificilmente como sabedoria, mas antes enquanto reconhecimento de uma ignorância inerente à esfera humana. Há, contudo, momentos em que a atividade socrática parece residir no limiar destes interesses em torno da sabedoria, uma vez que alcançar as respostas aos temas investigados seria extremamente valioso. Se os textos nos indicam uma noção de ignorância humana permanente, Sócrates reestrutura esta condição de modo que a reflexão acerca de como vivemos ou das questões relativas à excelência humana ainda possuam um lugar privilegiado. Enquanto a mais extensa caracterização da filosofia de Sócrates nos textos de Platão, a Apologia traz consigo dificuldades relativas à posição de Sócrates diante do conhecimento e do que é possível entrever acerca de seu envolvimento com a religião grega. A presente pesquisa propõe-se, então, a lidar com estes temas.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.identifier.citationESTEVES, B. M. Sócrates através da Pítia: indicações sobre a ignorância humana. 2022. 98 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/12438
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Goiáspt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Filosofia - FAFIL (RG)pt_BR
dc.publisher.initialsUFGpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Filosofia (FAFIL)pt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectApologia de Sócratespor
dc.subjectIgnorância humanapor
dc.subjectOráculo de Delfospor
dc.subjectSabedoria divinapor
dc.subjectApology of Socrateseng
dc.subjectDivine wisdomeng
dc.subjectHuman ignoranceeng
dc.subjectOracle of Delphieng
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA::ETICApt_BR
dc.titleSócrates através da Pítia: indicações sobre a ignorância humanapt_BR
dc.title.alternativeSocrates through the Pythia: appointments about human ignoranceeng
dc.typeDissertaçãopt_BR

Arquivos

Pacote Original
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
Dissertação - Bruna Morais Esteves - 2022.pdf
Tamanho:
1.09 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Descrição:
Licença do Pacote
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
license.txt
Tamanho:
1.71 KB
Formato:
Item-specific license agreed upon to submission
Descrição: