Enzimas fibrolíticas de Humicola grisea [manuscrito]: produção, caracterização e seus efeitos sobre a digestibilidade in vitro do capim Marandu, casquinha de soja, feno de Tifton 85 e forragem de milho

dc.contributor.advisor-co1FERREIRA, Reginaldo Nassar
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2555785079833283por
dc.contributor.advisor1ULHOA, Cirano Jose
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8368469162867277por
dc.creatorCYSNEIROS, Cristine dos Santos Settimi
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6874210185078124por
dc.date.accessioned2014-07-29T12:03:35Z
dc.date.available2009-09-18
dc.date.issued2009-04-03
dc.description.abstractThe objective of this work was to produce and characterize four multi enzyme complexes from the fungus Humicola grisea var. thermoidea, maintained for 96 hours at 42oC in growth media containing different carbon sources: Marandu grass; soybean seedcoats; Tifton 85 hay; and corn forage. Different amounts of cellulase, xylanase and -glucosidase enzymes were obtained depending on the different carbon sources. Cellulase presented increased activity in temperatures between 40ºC and 50ºC. The observed optimum temperature range for xylanase and β-glycosidase was from 50ºC and 60ºC. Optimum pH for cellulase activity was 6.0 when fungus growth occurred in Tifton hay, corn forage, and soybean seedcoats. When the enzyme was obtained from medium containing Marandu grass, optimum enzyme activity occurred at pH 5.5. Regardless of the carbon source, xylanase activity was higher at pH 6.0. As for β-glucosidase, optimum activity was observed at pH 5.5 for Tifton media as compared to pH 6.5 for corn and soybean containing media. For grass Marandu, the activity of the enzyme was maximum in the range 5.5 to 6.5. Cellulase produced from all growth media were maintained stable after incubation for 60 minutes at 39°C. Xylanase presented thermal stability during 240 minute incubation period at 50°C. Activity stability of β-glycosidase varied according to carbon source and presented 66.7 to 125.75% activity at 50°C for 240 minutes.eng
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2014-07-29T12:03:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese_Cristine_Cysneiros.pdf: 1284054 bytes, checksum: c3e0f947790961725c6b67bf30fac547 (MD5) Previous issue date: 2009-04-03eng
dc.description.resumoEnzimas fibrolíticas exógenas são produzidas por cultura específica de bactérias ou fungos. São essenciais aos animais por estarem envolvidas na hidrólise dos componentes complexos das dietas em moléculas orgânicas mais simples como glicose, celobiose, xilose, aminoácidos, ácidos graxos, que são então usadas pelos microrganismos do rúmen e/ou pelo animal. Melhoras no desempenho dos ruminantes devido ao uso de enzimas fibrolíticas são atribuídas principalmente à maior degradação da fibra no rúmen, o que resulta em aumento da ingestão de energia disponível pelos animais. Os objetivos deste trabalho foram os de produzir e caracterizar quatro soluções enzimáticas, utilizando o fungo Humicola grisea var. thermoidea e avaliar seus efeitos por meio da digestibilidade verdadeira in vitro da matéria seca de quatro substratos: capim Marandu, casquinha de soja, feno de Tifton-85 e forragem de milho. As soluções enzimáticas foram produzidas a partir de quatro meios de culturas diferentes, contendo a fonte de carbono específica, durante 96 horas de cultivo, a 42°C. Foi observado que o fungo produziu as enzimas celulases, xilanase e -glicosidase em diferentes concentrações, o que foi dependente da fonte de carbono. A caracterização bioquímica mostrou que a celulase produzida apresentou maior atividade em temperatura entre 40ºC e 50°C. A temperatura ótima de xilanase e β-glicosidase foi entre 50 e 60°C. O pH ótimo da enzima celulase foi 6,0, quando o fungo cresceu em feno de Tifton, forragem de milho e casquinha de soja. Para o capim Marandu, a enzima apresentou atividade ótima em pH 5,5. Para as quatro fontes de carbono, a xilanase produzida apresentou pH ótimo de 6,0. Em relação a β-glicosidase, a atividade enzimática foi maior em pH 5,5, no meio com feno de Tifton. Para capim Marandu, a atividade da enzima foi máxima na faixa de 5,5 a 6,5. Quanto à forragem de milho e casquinha de soja, a enzima exibiu maior atividade em pH 6,5. A celulase produzida, nas quatro fontes de carbono, permaneceu estável após a incubação por 60 minutos, a 39°C. Xilanase produzida apresentou estabilidade térmica durante 240 minutos de incubação, a 50°C. A β-glicosidase, dependendo da fonte de carbono, manteve de 66,7 a 125,75% de sua atividade, a 50°C, durante 240 minutos. Para avaliar o potencial das soluções enzimáticas sobre a digestibilidade in vitro dos substratos, 2,5; 5,0 e 10 mL de cada solução foram aplicados, por aspersão, em 17 g dos seus respectivos substratos, moídos em peneira com malha de 1 mm de diâmetro. Após aspersão, as enzimas ficaram em contato com os substratos por 2 e 24 h (tempo de reação enzima-substrato), antes de serem incubados no rúmen. A digestibilidade in vitro da MS foi avaliada em líquido ruminal tamponado, durante o período de 12, 24, 48 e 96 h. Para cada substrato, foram incubados 34 sacos (4 níveis de enzimas x 4 períodos de incubação x 2 repetições x 1 branco x 1 testemunha). As soluções enzimáticas, em qualquer nível de enzimas, quando comparados aos tratamentos controle, aumentaram a digestibilidade da MS dos substratos, nos tempos de reação enzima-substrato e período de incubação no rúmen. Este estudo mostrou que enzimas fibrolíticas exógenas produzidas por H. grisea tem potencial para uso como aditivo em dietas de ruminantespor
dc.formatapplication/pdfpor
dc.identifier.citationCYSNEIROS, Cristine dos Santos Settimi. Fibrolytic enzymes of Humicola grisea: Production, characterization and its effects on the in vitro digestibility of Marandu grass, soybean hulls, Tifton 85 hay and maize forage. 2009. 115 f. Tese (Doutorado em Ciências Agrárias - Veterinaria) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2009.por
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tde/328
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Goiáspor
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.departmentCiências Agrárias - Veterinariapor
dc.publisher.initialsUFGpor
dc.publisher.programMestrado em Ciência Animalpor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectANKOMpor
dc.subjectcaracterização bioquímicapor
dc.subjectforragenspor
dc.subjectfungo termofílicopor
dc.subjectresíduos agroindustriaispor
dc.subjectsoluções enzimáticaspor
dc.subjectAgroindustrial byproductseng
dc.subjectANKOMeng
dc.subjectbiochemical characterizationeng
dc.subjectenzymatic solutionseng
dc.subjectforageseng
dc.subjectthermophilic funguseng
dc.subject1. Digestibilidade in vitro 2. Humicola grisea 3. Aditivos Enzimáticos 4. Forragens 5. Resíduo Agroindustrialpor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::ZOOTECNIA::PRODUCAO ANIMALpor
dc.thumbnail.urlhttp://repositorio.bc.ufg.br/TEDE/retrieve/2848/Tese_Cristine_Cysneiros.pdf.jpg*
dc.titleEnzimas fibrolíticas de Humicola grisea [manuscrito]: produção, caracterização e seus efeitos sobre a digestibilidade in vitro do capim Marandu, casquinha de soja, feno de Tifton 85 e forragem de milhopor
dc.title.alternativeFibrolytic enzymes of Humicola grisea: Production, characterization and its effects on the in vitro digestibility of Marandu grass, soybean hulls, Tifton 85 hay and maize forageeng
dc.typeTesepor

Arquivos

Pacote Original
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
Tese_Cristine_Cysneiros.pdf
Tamanho:
1.22 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format