Ocupação e agonia de um rio: a fecundidade “inglória” do Rio Claro no sul goiano

dc.contributor.advisor1Barreira, Celene Cunha Monteiro Antunes
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1038300875963340pt_BR
dc.contributor.referee1Barreira, Celene Monteiro Antunes
dc.contributor.referee2Oliveira, Ivanilton José de
dc.contributor.referee3Calaça, Manoel
dc.contributor.referee4Carneiro, Vandenrilson Alves
dc.contributor.referee5Teixeira, Renato Araújo
dc.creatorOliveira, Franciane Araújo de
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/3009301848484871pt_BR
dc.date.accessioned2020-11-03T13:02:19Z
dc.date.available2020-11-03T13:02:19Z
dc.date.issued2018-12-03
dc.description.abstractThe watershed of Rio Claro, in the South of Goiás state, has been suffering significant compressions of human interference in nature. Even against the inconsistent situation of the river and its creeks, there are advancements in deforestations, irrigation in large scale by center pivots, the construction of dams, and the like. The way rivers are used reflects a model of relationship “society” and nature. Thus, we had as an objective to understand the process of “occupation” of Rio Claro supposing that the river is in agony. Therefore, we based ourselves in a qualitative and quantitative research, with shifts of literature reviews, field trips, interviews, participants’ observations, elaboration of maps of land use and water, register of images and the like. The defended thesis is that the interests of hegemonic groups in the watershed of Rio Claro, the “modern” agriculture and the hydropower sector, supported by the idea of ownership and control of the land and water by economic and political strategies, are held responsible for nature’s spoliation and socialize Rio Claro’s degradation, its creeks and life itself. We’ve verified that the beginning of the “occupation” process of the watershed of Rio Claro, from the second quarter of XIX century, was marked by a bloody war between the “pioneers, farm hunters” and the autochthonous of the region, the Kayapó (or Caiapó), which called themselves as “people of the hole/water place”, period in which the Kayapó were decimated in their native territory. There’s a continued primitive accumulation of lands in the watershed of Rio Claro and, currently, with the most cruel nuances, in the water spoliation and the exhaustion of the rivers. The social participation in deliberative spaces of water governance is still a chimera. The intimate relationship between Cerrado and the waters which irrigate this environment and divide themselves to different Brazilian regions collaborate to expose the strategic content of the geographic localization of the watershed of Rio Claro. The rage of hegemonic groups, under capitalist modes of production, transforms the natural wealth of Rio Claro into an “inglorious” fertilityeng
dc.description.provenanceSubmitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2020-10-30T14:07:51Z No. of bitstreams: 2 Tese - Franciane Araújo de Oliveira - 2018.pdf: 12547135 bytes, checksum: 1e1d0fcabb5980f47fe86c64d2986652 (MD5) license_rdf: 805 bytes, checksum: 4460e5956bc1d1639be9ae6146a50347 (MD5)en
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2020-11-03T13:02:19Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese - Franciane Araújo de Oliveira - 2018.pdf: 12547135 bytes, checksum: 1e1d0fcabb5980f47fe86c64d2986652 (MD5) license_rdf: 805 bytes, checksum: 4460e5956bc1d1639be9ae6146a50347 (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2020-11-03T13:02:19Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese - Franciane Araújo de Oliveira - 2018.pdf: 12547135 bytes, checksum: 1e1d0fcabb5980f47fe86c64d2986652 (MD5) license_rdf: 805 bytes, checksum: 4460e5956bc1d1639be9ae6146a50347 (MD5) Previous issue date: 2018-12-03en
dc.description.resumoA bacia hidrográfica do Rio Claro, no Sul Goiano, sofre significativas compressões da intervenção humana na natureza. Mesmo diante da situação inconsistente do rio e afluentes, há avanços de desmatamentos, da irrigação em grande escala por pivôs centrais, construções de barragens, dentre outros. A forma como os rios são usados reflete um modelo de relação “sociedade” e natureza. Destarte, objetivamos compreender o processo de “ocupação” do Rio Claro, pressupondo que o rio está em agonia. Para tanto, apoiamo-nos na pesquisa qualitativa e quantitativa, com os expedientes de revisão de literatura, trabalhos de campo, entrevistas, observações participantes, elaboração de mapas de usos da terra e da água, registros de imagens e outros. A tese defendida é de que os interesses dos grupos hegemônicos na bacia hidrográfica do Rio Claro, a agricultura “moderna” e o setor hidroelétrico, amparados pela ideia de posse e controle da terra e da água e pelas estratégias econômicas e políticas, protagonizam a espoliação da natureza e socializam a degradação do Rio Claro, de seus afluentes e da vida. Constatamos que o início do processo de “ocupação” da bacia hidrográfica do Rio Claro, a partir do segundo quartel do século XIX, foi marcado por uma guerra sangrenta entre os ““pioneiros”, caçadores de fazendas” e os autóctones da região, os Kayapó (ou Caiapó), que se autodenominavam como “povo do buraco/lugar d’água”, período em que os Kayapó foram dizimados de seu território nativo. Há uma acumulação primitiva continuada nas terras da bacia hidrográfica do Rio Claro e, na atualidade, com as nuances mais cruéis, na espoliação da água e no exaurimento dos rios. A participação social nos espaços deliberativos da governança da água é ainda uma quimera. A relação íntima entre o Cerrado e as águas que irrigam esse ambiente e se repartem para as distintas regiões brasileiras colabora para expor o conteúdo estratégico da localização geográfica da bacia hidrográfica do Rio Claro. A sanha dos grupos hegemônicos, sob os moldes capitalistas de produção, transforma as riquezas naturais do Rio Claro em uma fecundidade “inglória”.pt_BR
dc.description.sponsorshipFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiáspt_BR
dc.identifier.citationOLIVEIRA, F. A. Ocupação e agonia de um rio: a fecundidade “inglória” do Rio Claro no sul goiano. 2018. 242 f. Tese (Doutorado em Geografia) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2018.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/10907
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Goiáspt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Estudos Socioambientais - IESA (RG)pt_BR
dc.publisher.initialsUFGpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Geografia (IESA)pt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectRio Claro, no sul goianopor
dc.subjectCerradopor
dc.subjectSociedade e naturezapor
dc.subjectPosse e controle da terra e da águapor
dc.subjectRio Claro, in the south of Goiás Stateeng
dc.subjectSociety” and natureeng
dc.subjectOwnership and control of land and watereng
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIApt_BR
dc.titleOcupação e agonia de um rio: a fecundidade “inglória” do Rio Claro no sul goianopt_BR
dc.title.alternativeOccupation and agony of a river: the "inglorious" fecundity of Rio Claro in southern Goiáseng
dc.typeTesept_BR

Arquivos

Pacote Original
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
Tese - Franciane Araújo de Oliveira - 2018.pdf
Tamanho:
11.97 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Descrição:
Licença do Pacote
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
license.txt
Tamanho:
1.71 KB
Formato:
Item-specific license agreed upon to submission
Descrição: