Trabalho pedagógico com leitura e escrita na pandemia: o que dizem as pesquisas acadêmicas?

dc.contributor.advisor1Echalar, Adda Daniela Lima Figueiredo
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3758976350155947
dc.contributor.referee1Echalar, Adda Daniela Lima Figueiredo
dc.contributor.referee2Barbosa, Ivone Garcia
dc.contributor.referee3Peixoto, Joana
dc.creatorFerreira, Ana Paula
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/9669221861381149
dc.date.accessioned2025-04-25T18:30:26Z
dc.date.available2025-04-25T18:30:26Z
dc.date.issued2025-02-26
dc.description.abstractThe present master's work is linked to the line of Training, Teacher Professionalization and Educational Work of the Graduate Program in Education of the Federal University of Goiás and to the Kadjót research group (Interinstitutional Group of Studies and Research on the Relations between Technologies and Education). Based on the historical-dialectical materialist method (MHD) as a theoretical-methodological foundation to understand the object studied (Kopnin, 1978; Kosik, 1995; Lefebvre, 1975) and based on Historical-Cultural Theory (Vigotski, 2007; 2009, 2017; Mendonça, 2018; Rigon; Asbahr; Moretti, 2010; Smolka, 2012), we understand reading and writing as the basis for other learning, being the gateway to all subsequent developmental processes. Since it is through education that the individual is humanized, formed, becomes aware of the environment in which he is part and transforms. The research in question presents the following research problem: how did academic research portray the pedagogical work with reading and writing in the pandemic period? In this context, through a state-ofknowledge research, we sought to explain the pedagogical work in academic research on reading and writing in the early years of elementary school during the pandemic. Academic works published in the Brazilian Digital Library of Theses and Dissertations (BDTD), with a time frame between the years 2020 and 2023, were analyzed, based on descriptors pertinent to the object. The corpus of the research was consolidated in six dissertations and two theses, only one of which was authored by men and without any research from graduate programs (PPG) in the north and south regions of the country. The PPGs from which the research originated are linked to the area of Education, Special Education, Knowledge and Social Inclusion, Digital Technologies and Language. The main themes addressed by the research were: pedagogical transposition from face-to-face to remote; reading and writing practices with digital technologies; students' meanings for their literacy and appropriation of writing. In all researches, the use of digital technologies was portrayed, including cell phones, computers, notebooks, tablets, and analog resources to carry out activities, such as printed materials, pencils and paper. Six of them pointed out that there were difficulties in teaching literacy in times of pandemic. However, it was possible to carry out reading and writing activities and, according to the research, the interaction between students, teachers and media was expanded. Finally, we understand that the pedagogical work for reading and writing in the pandemic period was portrayed in a way that met the expectations of remote emergency teaching (ERE), in which they contemplated the production of texts in digital supports, videos, music, podcasts, creation of an application to capture children's initial writing, teaching based on equivalence with stimuli in matrices for reading sentences, the use of platforms, websites, virtual learning environments (VLE), applications, social networks and web conference spaces, which allowed contact with students online and remotely. However, it was pointed out that not everyone was able to participate due to the absence of technological devices, so deliveries of printed materials to students were carried out. The way pedagogical work was developed during the pandemic triggered an excessive workload, in addition to those carried out in schools. There was a transposition of the activities carried out in the classroom to the screens, and the participation of the families to conduct the activities was relevant in the period, however, they did not always exist. Researchers and teachers sought to meet the guidelines for the area of education in the pandemic period, even with so many challenges. The theoretical strands that supported the process of appropriation of reading and writing in Brazil are constructivism and literacy, and constructivism, supported by current government policies, has guided the bias of learning to learn, and based teaching for the development of skills and abilities, meeting the demands of the market. Contrary to this conception, only one research approaches the historicalcultural perspective, as it understands that learning consists of the process of appropriation of cultural objects, which are the result of interaction, social/pedagogical mediation and language. Dealing with the appropriation of reading and writing from a socio-historical perspective is synonymous with becoming aware, through a process of complexification of the first verbal language, which is transformed into internal language and becomes more complex into written language, therefore, humanizing, transformative and basic for other learningeng
dc.description.resumoO presente trabalho de mestrado se vincula a linha de Formação, Profissionalização Docente e Trabalho Educativo do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Goiás e ao grupo de pesquisa Kadjót (Grupo Interinstitucional de Estudos e pesquisas sobre as relações entre as tecnologias e Educação). Pautado no método materialista histórico-dialético (MHD) enquanto fundamento teórico-metodológico para compreender o objeto estudado (Kopnin, 1978; Kosik, 1995; Lefebvre, 1975) e fundamentado na Teoria Histórico-Cultural (Vigotski, 2007; 2009, 2017; Mendonça, 2018; Rigon; Asbahr; Moretti, 2010; Smolka, 2012), compreendemos a leitura e a escrita como base para outras aprendizagens, sendo porta de entrada para todos os processos desenvolventes subsequentes, visto que é pela educação que o indivíduo se humaniza, se forma, toma consciência do meio pelo qual se faz parte e se transforma. A pesquisa em tela apresenta o seguinte problema de pesquisa: como as pesquisas acadêmicas retrataram o trabalho pedagógico com leitura e escrita no período pandêmico? Nesse contexto, por meio de uma pesquisa do tipo estado do conhecimento, buscou-se explicar o trabalho pedagógico nas pesquisas acadêmicas sobre leitura e escrita nos anos iniciais do ensino fundamental durante a pandemia. Foram analisados os trabalhos acadêmicos publicados na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), com recorte temporal entre os anos de 2020 a 2023, a partir de descritores pertinentes ao objeto. O corpus da pesquisa foi consolidado em seis dissertações e duas teses, sendo somente uma de autoria masculina e sem nenhuma pesquisa de programas de pós-graduação (PPG) das regiões norte e sul do país. Os PPGs dos quais eram oriundas as pesquisas são vinculados à área da Educação, Educação Especial, Conhecimento e inclusão social, Tecnologias digitais e Linguagem. As principais temáticas abordadas pelas pesquisas foram: transposição pedagógica do presencial para o remoto; práticas de leitura e escrita com tecnologias digitais; sentidos dos estudantes para sua alfabetização e apropriação da escrita. Em todas as pesquisas foram retratados o uso de tecnologias digitais, dentre eles, celulares, computadores, notebooks, tablets e recursos analógicos para a realização de atividades, como materiais impressos, lápis e papel. Seis delas apontaram que houve dificuldades de alfabetizar em tempos de pandemia. Contudo, foi possível realizar atividades de leitura e escrita e, de acordo com as pesquisas, a interação entre estudantes, professores e mídias foi ampliada. Por fim, compreendemos que o trabalho pedagógico para a leitura e a escrita no período pandêmico foi retratado de forma que atendesse às expectativas do ensino emergencial remoto (ERE), os quais contemplaram a produção de textos em suportes digitais, vídeos, músicas, podcasts, criação de um aplicativo para captar a escrita inicial das crianças, o ensino baseado em equivalência com estímulos em matrizes para a leitura de sentenças, o uso de plataformas, sites, ambientes virtuais de aprendizagem (AVA), aplicativos, redes sociais e espaços de webconferência, que permitiram o contato com os estudantes de modo online e remoto. Todavia, foi apontado que nem todos conseguiam participar devido à ausência de dispositivos tecnológicos; assim, entregas de materiais impressos para estudantes foram realizadas. O modo de se desenvolver o trabalho pedagógico durante a pandemia desencadeou uma carga horária excessiva, para além daquelas realizadas nas escolas. Houve uma transposição das atividades realizadas em sala de aula para as telas. A participação das famílias para a condução das atividades foi relevante no período, porém, nem sempre existiu. Os pesquisadores e professores procuraram atender as diretrizes para a área da educação no período pandêmico, mesmo com tantos desafios. As vertentes teóricas que embasaram o processo de apropriação da leitura e da escrita no Brasil são o construtivismo e o letramento, sendo que o construtivismo, respaldado pelas políticas governamentais vigentes, tem orientado o viés do aprender a aprender, e baseado o ensino para o desenvolvimento de competências e habilidades, atendendo às demandas do mercado. Na contramão dessa concepção, apenas uma pesquisa se aproxima com a perspectiva histórico-cultural, pois entende que a aprendizagem consiste no processo de apropriação de objetos da cultura que são resultantes da interação, da mediação social/pedagógica e pela linguagem. Tratar a apropriação da leitura e escrita na perspectiva sócio-histórica é sinônimo de tomada de consciência por um processo de complexificação da linguagem primeiramente verbal, que se transforma em linguagem interna e se complexifica em linguagem escrita, logo, humanizadora, transformadora e basilar para outras aprendizagens
dc.identifier.citationFERREIRA, A . P. Trabalho pedagógico com leitura e escrita na pandemia: o que dizem as pesquisas acadêmicas?. 2025. 139 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Faculdade de Educação, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2025.
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/14181
dc.languagePortuguêspor
dc.publisherUniversidade Federal de Goiáspor
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentFaculdade de Educação - FE (RMG)
dc.publisher.initialsUFGpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Educação (FE)
dc.rightsAcesso Aberto
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
dc.subjectAlfabetizaçãopor
dc.subjectTeoria histórico-culturalpor
dc.subjectCovid-19por
dc.subjectEnsino remotopor
dc.subjectTecnologiapor
dc.subjectLiteracyeng
dc.subjectHistorical-cultural theoryeng
dc.subjectRemote teachingeng
dc.subjectTechnologyeng
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO
dc.titleTrabalho pedagógico com leitura e escrita na pandemia: o que dizem as pesquisas acadêmicas?
dc.title.alternativePedagogical work with reading and writing in the pandemic: what does academic research say?eng
dc.typeDissertação

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