Ansiedade e depressão em mulheres com e sem dor pélvica crônica

dc.contributor.advisor-co1Deus, José Miguel de
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8644071247922633pt_BR
dc.contributor.advisor1Conde, Délio Marques
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8628571386803692pt_BR
dc.contributor.referee1Conde, Délio Marques
dc.contributor.referee2Ribeiro, Marília Oliveira
dc.contributor.referee3Finotti, Marta Curado Carvalho Franco
dc.contributor.referee4Moraes, Alexandre Vieira Santos
dc.contributor.referee5Jales, Rodrigo Menezes
dc.creatorCampos, Vânia Meira e Siqueira
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/3117976396092397pt_BR
dc.date.accessioned2021-01-28T11:01:47Z
dc.date.available2021-01-28T11:01:47Z
dc.date.issued2018-12-19
dc.description.abstractObjectives: To investigate the prevalence of anxiety, depression and mixed anxiety and depressive disorder (MADD) and factors associated with these conditions in women with chronic pelvic pain (CPP) compared to a pain-free control group. Methods: A cross-sectional study was conducted with 100 women with CPP and 100 without CPP in the Teaching Hospital Gynecologic Ambulatory of Federal University of Goiás from October 2014 to February 2016. Sociodemographic, behavioral and clinical characteristics were investigated. The Hospital Anxiety and Depression Scale was used to evaluate the presence of anxiety and depression. Fisher’s exact test was used to compare characteristics between groups. A log-binomial regression model was used to investigate the factors associated with anxiety, depression, and MADD. This model allows the calculation of the unadjusted prevalence ratio (PR) and adjusted for potential confounding variables (age, skin color, schooling, body mass index and CPP) with a respective 95% confidence interval (CI). Results: The prevalence of anxiety was 66% in the CPP group and 49% in the controls (p=0.02). Depression was identified in 63% of the women with CPP and in 38% of the controls (p<0.01). MADD was present in 54% of the CPP group and in 28% of the controls (p<0.01). In the adjusted analysis, CPP (PR=1.3; 95%CI: 1.1-1.6), physical abuse (PR=1.5; 95%CI: 1.2-1.8) and sexual abuse (PR=1.5; 95%CI: 1.1-1.8) were independently associated with anxiety. Women of 25 to 34 years of age were less likely to have anxiety (PR=0.6; 95%CI: 0.4-0.8). CPP (PR=1.6; 95%CI: 1.2-2.2), physical abuse (PR=1.3; 95%CI: 1.1-1.7) and sexual abuse (PR=1.7; 95%CI: 1.3-2.2) were independently associated with depression. CPP (PR=1.9; 95%CI: 1.3-2.7), smoking (PR=1.5; 95%CI: 1.1-2.1), physical abuse (PR=1.4; 95%CI: 1.1-1.9) and sexual abuse (PR=1.4; 95%CI: 1.1-1.8) were independently associated with MADD. The mean duration of pain was 7.0±6.0 years and the mean pain intensity was 7.8±2.1. No statistically significant association was found between either the intensity or the duration of the pain and anxiety, depression or MADD. Conclusions: The prevalence of anxiety, depression and MADD was higher in women with CPP compared to the pain-free controls. CPP, physical abuse, sexual abuse and smoking were associated with mental disorders. The association between CPP and anxiety, depression and MADD was noteworthy. These findings suggest that systematic management of psychiatric factors could contribute towards improving the mental health of these women.eng
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dc.description.resumoObjetivos: Avaliar a prevalência e os fatores associados à ansiedade, depressão e ao transtorno misto ansioso e depressivo em mulheres com e sem dor pélvica crônica (DPC). Métodos: Entre outubro de 2014 e fevereiro de 2016, conduziu-se um estudo de corte transversal, no Ambulatório de Ginecologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás, Goiânia, Goiás, Brasil. A amostra do estudo foi composta por 200 mulheres, sendo 100 com DPC e 100 sem DPC. Foram investigadas características sociodemográficas, comportamentais e clínicas. A Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão foi utilizada para a avaliação de ansiedade e depressão. Para comparar as características sociodemográficas, comportamentais e clínicas entre os dois grupos foi utilizado o teste exato de Fisher. Para a investigação dos fatores associados à ansiedade, depressão e ao transtorno misto ansioso e depressivo utilizou-se um modelo de regressão log-binomial. Este modelo permite o cálculo da razão de prevalência (RP) não ajustada e ajustada por potenciais variáveis confundidoras (idade, cor da pele, escolaridade, índice de massa corpórea e DPC) com seu respectivo intervalo de confiança (IC) de 95%. Resultados: A prevalência de ansiedade foi de 66% no grupo com DPC e de 49% no grupo sem DPC (p=0,02). Depressão esteve presente em 63% das mulheres com DPC e em 38% daquelas sem DPC (p˂0,01). Transtorno misto ansioso e depressivo foi identificado em 54% e 28% (p˂0,01) no grupo com e sem DPC, respectivamente. Após a análise ajustada por potenciais variáveis confundidoras, DPC (RP=1,3; IC95%: 1,1-1,6), violência física (RP=1,5; IC95%:1,2-1,8) e violência sexual (RP=1,5; IC95%: 1,1-1,8) associaram-se independentemente à ansiedade. Verificou-se que mulheres entre 25 e 34 anos de idade foram menos prováveis de ter ansiedade (RP=0,6; IC95%: 0,4-0,8). DPC (RP=1,6; IC95%: 1,2-2,2), violência física (RP=1,3; IC95%: 1,1-1,7) e violência sexual (RP=1,7; IC95%: 1,3-2,2) relacionaram-se independentemente à depressão. DPC (RP=1,9; IC95%: 1,3-2,7), tabagismo (RP=1,5; IC95%: 1,1-2,1), violência física (RP=1,4; IC95%: 1,1-1,9) e violência sexual (RP=1,4; IC95%: 1,1-1,8) associaram-se independentemente ao transtorno misto ansioso e depressivo. A duração média da DPC foi 7,0±6,0 anos e a intensidade média da dor foi 7,8±2,1. A intensidade e a duração da dor não apresentaram associação estatisticamente significativa com ansiedade, depressão e transtorno misto ansioso e depressivo. Conclusões: Mulheres com DPC apresentaram maior prevalência de ansiedade, depressão e transtorno misto ansioso e depressivo do que aquelas sem DPC. DPC, violência física, violência sexual e tabagismo associaram-se a transtornos mentais. Vale destacar a associação da DPC com ansiedade, depressão e transtorno misto ansioso e depressivo. Estes achados sugerem a necessidade de uma abordagem biopsicossocial e interdisciplinar, que leve em consideração fatores psiquiátricos. Essa abordagem poderá contribuir para a melhora da saúde mental dessas mulheres.pt_BR
dc.description.sponsorshipOutropt_BR
dc.identifier.citationCAMPOS, V. M. S. Ansiedade e depressão em mulheres com e sem dor pélvica crônica. 2018. 120 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2018.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/11074
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Goiáspt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Medicina - FM (RG)pt_BR
dc.publisher.initialsUFGpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Ciências da Saúde (FM)pt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectViolência físicapor
dc.subjectViolência sexualpor
dc.subjectIdadepor
dc.subjectTabagismopor
dc.subjectSaúde da mulherpor
dc.subjectPhysical violenceeng
dc.subjectSexual violenceeng
dc.subjectAgeeng
dc.subjectSmokingeng
dc.subjectWomen's healtheng
dc.subject.cnpqCIENCIAS DA SAUDEpt_BR
dc.titleAnsiedade e depressão em mulheres com e sem dor pélvica crônicapt_BR
dc.title.alternativeAnxiety and depression in women with and without chronic pelvic paineng
dc.typeDissertaçãopt_BR

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