Trabalho e mortificação: o humano, o desejo e o consumo

dc.contributor.advisor1Santos, Cleito Pereira dos
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3370362170279127eng
dc.contributor.referee1Santos, Cleito Pereira dos
dc.contributor.referee2Sofiati, Flávio Munhoz
dc.contributor.referee3Viana, Nildo
dc.contributor.referee4Zanolla, Sílvia Rosa da Silva
dc.contributor.referee5Padilha, Valquíria
dc.creatorRibeiro, Sandro Henrique
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/9756724706492062eng
dc.date.accessioned2019-01-24T10:28:21Z
dc.date.issued2018-05-09
dc.description.abstractIn the history of capitalism, the reality of the world of work has always been fraught with deep marks of suffering and each historical moment is likely to present very specific characteristics, molded in the concrete practice of daily life. The contradictions of the process of production of wealth made possible a strengthening of the world of the commodity to the detriment of the human and many reflections were born like effective confrontation to the impositions that fell heavily on the life of the workers. Various elements of working life have gained prominence in Karl Marx’s constructions, from the rigid process of the factory system to the so-called flexibilizations of the new capitalism. In this sense, it will be emphasized some analyzes developed by the Frankfurt School, mistakenly recognized by many theoretical analysis as an outdated critic and commonly framed and interpreted like a idealistic conceptions. Through bibliographic research, theoretical analysis and records of illness at work, it was possible to arrive at several nuances of this suffering, which received attempts at cataloging with heath perspectives of health policies. Together with the intense changes that occurred in the world of production, so did the conceptualizations and records of occupational medicine, in the constant exercises of cataloging and understanding the new diseases, which did not always have a broad presentation of their causes in the organic structure. In this way, much of this suffering escaped technical-quantitative perception and sedimented in the fibers of daily life. With the pace of productivity, the strengthening of the world of merchandise has been intensified to the detriment of the human, who is unceasingly instigated to consumption in the new capitalism’s congigurations: it has become na effective guarantee of reinforcemente from the world of production. In this scenario, advertising constructions have greatly instigated the mechanism of desire which, unlike necessity, can be recognized as the order of the endless. With frankfurtian elaborations and psychoanalytic theorizations it was possible to arrive at a more comprehensive analysis of the products coming from the advertising world and the undeniable relation of the self, present in the traits of social collectivity. It was possible to register ingenious processes that ended up intensifying the situation of suffering in the world of work, through financing programs that fortified the ballasts with the world of the merchandise, causing the individual himself to maintain the feedback and enlargements of the universe of production. Thus, these constructions of the market world, in the logic of accumulation, are processes based on the materiality of existence in which the subject is not only accessed but also a participant in this process.eng
dc.description.provenanceSubmitted by Franciele Moreira (francielemoreyra@gmail.com) on 2019-01-23T13:49:26Z No. of bitstreams: 2 Tese - Sandro Henrique Ribeiro- 2018.pdf: 5686773 bytes, checksum: e1dc27647089c493d0525ab0e148f550 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)eng
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dc.description.resumoNa história do capitalismo a realidade do mundo do trabalho sempre esteve carregada com marcas profundas de sofrimento e cada momento histórico é capaz de apresentar características muito específicas, moldadas na prática concreta do cotidiano. As contradições do processo de produção de riqueza possibilitaram um fortalecimento ao mundo da mercadoria em detrimento do humano e muitas reflexões nasceram como confronto efetivo às imposições que caíam pesadamente sobre a vida dos trabalhadores. Diversos elementos da vida do trabalho ganharam relevo com as construções de Karl Marx, desde o processo da rigidez do sistema fabril às denominadas flexibilizações do novo capitalismo. Neste sentido serão enfatizadas algumas análises desenvolvidas pela Escola de Frankfurt, equivocadamente reconhecida por muitos como uma crítica ultrapassada e comumente interpretadas como concepções idealistas. Através de pesquisas bibliográficas, de análises teóricas e de registros do adoecimento no trabalho foi possível chegar a várias nuances desse sofrimento, que recebeu tentativas de catalogação pelas perspectivas das políticas de saúde. Conjuntamente com as intensas alterações que se deram no mundo da produção, da mesma forma ocorreu com as conceituações e registros da medicina do trabalho, nos constantes exercícios de catalogação e compreensão das novas doenças, que nem sempre tinham ampla apresentação de suas causas na estrutura orgânica. Dessa forma, muito desse sofrimento escapou à percepção técnico-quantitativa e se sedimentou às fibras da vida cotidiana. Com o ritmo da produtividade cada vez mais foi intensificado o fortalecimento do mundo da mercadoria em detrimento do humano que, nas configurações do novo capitalismo foi incessantemente instigado ao consumo: eficiente garantia de retroalimentação do mundo da produção. Neste cenário, as construções publicitárias instigaram sobremaneira o mecanismo do desejo que, diferentemente da necessidade, pode ser reconhecido como sendo da ordem do infindável. Com as elaborações frankfurtianas e as teorizações psicanalíticas foi possível chegar a uma análise mais abrangente sobre os produtos advindos do mundo da publicidade e a inegável relação do eu, presente nos traços da coletividade social. Foi possível registrar engenhosos processos que acabaram por intensificar a situação de sofrimento no mundo do trabalho, através de programas de financiamento que fortaleceram os vínculos com o mundo da mercadoria, fazendo com que o próprio indivíduo mantivesse a retroalimentação do universo da produção. Assim, essas construções do mundo mercadológico, na lógica da acumulação, são processos calcados na materialidade da existência em que o sujeito não é apenas acessado, mas também partícipe deste processo.eng
dc.formatapplication/pdf*
dc.identifier.citationRIBEIRO, Sandro Henrique. Trabalho e mortificação: o humano, o desejo e o consumo. 2018. 263 f. Tese (Doutorado em Sociologia) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2018.eng
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/9250
dc.languageporeng
dc.publisherUniversidade Federal de Goiáseng
dc.publisher.countryBrasileng
dc.publisher.departmentFaculdade de Ciências Sociais - FCS (RG)eng
dc.publisher.initialsUFGeng
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Sociologia (FCS)eng
dc.rightsAcesso Aberto
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
dc.subjectTrabalhopor
dc.subjectMortificaçãopor
dc.subjectConsumopor
dc.subjectPublicidadepor
dc.subjectDesejopor
dc.subjectWorkeng
dc.subjectMortificationeng
dc.subjectConsumptioneng
dc.subjectPublicityeng
dc.subjectDesireeng
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::SOCIOLOGIAeng
dc.titleTrabalho e mortificação: o humano, o desejo e o consumoeng
dc.title.alternativeWork and mortification: the human, the desire and the consumptioneng
dc.typeTeseeng

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